Perfil clínico e epidemiológico de pacientes investigados para a doença de Chagas atendidos no Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul, entre os anos de 2002 a 2009

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Longhi, Conrado
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/144039
Resumo: A doença de Chagas atinge a América Latina com relatos de casos em áreas não endêmicas. Cerca de oito milhões de pessoas estão infectadas e 25 milhões em áreas de risco. No Brasil, cerca de 60 a 70% dos pacientes infectados encontram-se na forma crônica indeterminada. A vigilância epidemiológica deve identificar as áreas com maior risco de infecção vetorial, muitas vezes causada por mudanças ambientais, sociais e econômicas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes com sorologia positiva para doença de Chagas atendidos no Laboratório Central do Estado do RS (IPB-LACEN/RS) nos anos de 2002 a 2009. Foram analisadas 1.665 entrevistas realizadas. Observou-se que o maior número de pessoas tem naturalidade nas macrorregiões sul e dos Vales do RS, porém a maioria dos portadores da doença reside na macrorregião metropolitana de saúde. O conhecimento sobre o vetor da doença não aumentou entre os anos de 2002 e 2009. A faixa etária entre 31 e 60 anos de idade concentrou 77,29% dos pacientes entrevistados, 0,88% dos portadores tem entre zero e dez anos de idade. Na amostra populacional avaliada: 56,32% é do gênero masculino; 18,92%, 4,79% e 11,77% apresenta sintomas cardíacos, esofágicos e intestinais, respectivamente; 20,76% efetuaram tratamento com benzonidazol; 77,71% realizaram doação de sangue e 15,12% receberam transfusão sanguínea. O estudo propiciou traçar um perfil da Doença de Chagas no RS na população atendida pelo Laboratório de referência do Estado.
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