Descrição dos estágios imaturos de Acrosternum (Chinavia) ubicum Rolston (Heteroptera: Pentatomidae) e efeito do alimento no tamanho e coloração das ninfas
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/107565 |
Resumo: | Neste trabalho são descritos os estágios imaturos de Acrosternum (Chinavia) ubicum Rolston e é avaliado o efeito do alimento no tamanho e coloração, das ninfas alimentadas com frutos de Crotalaria incana L., Phaseolus vulgaris L., Glycine max (L.) Merril, Abelmoschus esculentus (L.) e Lycopersicon esculentum Mill. Os imaturos de A. ubicum são semelhantes aos das demais espécies neotropicais de Acrosternum. Os ovos apresentam coloração ocre a castanho-parda, cório reticulado e processos micropilares clavados de coloração branca. Do 1º ao 3º ínstar, as ninfas têm coloração do corpo predominantemente escura e abdome com uma série de manchas de coloração creme a branca. A partir do 2º ínstar, apresentam manchas de coloração vermelha a vermelho-alaranjada nas margens dorsais do pronoto e mesonoto. A partir do 4º ínstar, as manchas são mais amplas, podendo também ocorrer nas margens das jugas, na superfície dorsal do pronoto e mesonoto e no centro das placas medianas e laterais do abdome. A coloração vermelho-alaranjada das manchas dorsais é aparentemente específica de A. ubicum, mas é necessário conhecer as ninfas das demais espécies do gênero para verificar se essa característica tem valor diagnóstico. O 4º e o 5º ínstares apresentaram formas escuras e claras, sendo que sua proporção variou de acordo com o tipo de alimento oferecido. A partir do 3º ínstar, o alimento também influenciou praticamente todos os parâmetros morfométricos considerados, isto é, comprimento e largura do corpo, comprimento e largura do pronoto e do escutelo e comprimento das antenas; somente o comprimento do rostro permaneceu inalterado. |
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Schwertner, Cristiano FeldensAlbuquerque, Gilberto SoaresGrazia, Jocelia2014-11-29T02:20:42Z20021519-566Xhttp://hdl.handle.net/10183/107565000365806Neste trabalho são descritos os estágios imaturos de Acrosternum (Chinavia) ubicum Rolston e é avaliado o efeito do alimento no tamanho e coloração, das ninfas alimentadas com frutos de Crotalaria incana L., Phaseolus vulgaris L., Glycine max (L.) Merril, Abelmoschus esculentus (L.) e Lycopersicon esculentum Mill. Os imaturos de A. ubicum são semelhantes aos das demais espécies neotropicais de Acrosternum. Os ovos apresentam coloração ocre a castanho-parda, cório reticulado e processos micropilares clavados de coloração branca. Do 1º ao 3º ínstar, as ninfas têm coloração do corpo predominantemente escura e abdome com uma série de manchas de coloração creme a branca. A partir do 2º ínstar, apresentam manchas de coloração vermelha a vermelho-alaranjada nas margens dorsais do pronoto e mesonoto. A partir do 4º ínstar, as manchas são mais amplas, podendo também ocorrer nas margens das jugas, na superfície dorsal do pronoto e mesonoto e no centro das placas medianas e laterais do abdome. A coloração vermelho-alaranjada das manchas dorsais é aparentemente específica de A. ubicum, mas é necessário conhecer as ninfas das demais espécies do gênero para verificar se essa característica tem valor diagnóstico. O 4º e o 5º ínstares apresentaram formas escuras e claras, sendo que sua proporção variou de acordo com o tipo de alimento oferecido. A partir do 3º ínstar, o alimento também influenciou praticamente todos os parâmetros morfométricos considerados, isto é, comprimento e largura do corpo, comprimento e largura do pronoto e do escutelo e comprimento das antenas; somente o comprimento do rostro permaneceu inalterado.Here we describe the immature stages of Acrosternum (Chinavia) ubicum Rolston, and test the effect of the host plant on the size and coloration of the nymphs, by feeding them with developing fruits of Crotalaria incana L., Phaseolus vulgaris L., Glycine max (L.) Merril, Abelmoschus esculentus (L.), and Lycopersicon esculentum Mill. A. ubicum immatures are very similar to those from other neotropical Acrosternum species. The egg coloration varies from ochre to brown; the chorion is reticulated and the micropylar processes are clubbed and white. First to third instars are predominantly dark and the abdomen has a series of creamy to white maculae. Second to fifth instars show red to orange-red maculae on each of the dorso-lateral margins of the pronotum and mesonotum. In the fourth and fifth instars, these maculae are wider, and may also appear on the margins of the jugae, on the pronotum and mesonotum, and in the middle of the mesal and lateral plates of the abdomen. The orange-red coloration of these dorsal maculae seems specific to A. ubicum, but additional studies with other species of the genus are necessary to validate it as a good diagnostic characteristic. Fourth and fifth instars presented light and dark morphs, and their proportion varied according to the type of plant used as food. From the third instar on, the food also affected most of the morphometric parameters measured, i.e., length and width of the body, pronotum and scutelum, and antennal length; only the rostrum length remained unchanged.application/pdfporNeotropical entomology. Londrina, PR. Vol. 31, n. 4 (out./dez. 2002), p. 571-579Acrosternum ubicumMorfologiaFisiologiaOvosNinfaAlimentaçãoPolimorfismo cromáticoInsectaMorphologyEggNymphColor polymorphismDescrição dos estágios imaturos de Acrosternum (Chinavia) ubicum Rolston (Heteroptera: Pentatomidae) e efeito do alimento no tamanho e coloração das ninfasDescription of the immature stages of acrosternum (Chinavia) ubicum Rolston (Heteroptera: Pentatomidae) and effect of the host plant on size and coloration of nymphs info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000365806.pdf000365806.pdfTexto completoapplication/pdf247127http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/107565/1/000365806.pdf6224775819987876a17c7981d41f5f06MD51TEXT000365806.pdf.txt000365806.pdf.txtExtracted Texttext/plain36221http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/107565/2/000365806.pdf.txt33f5d2dec37eb235b766c1d4e953e925MD52THUMBNAIL000365806.pdf.jpg000365806.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1859http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/107565/3/000365806.pdf.jpg0f6db5f4a4703e96c3f23eafb35598b5MD5310183/1075652018-10-22 08:22:34.318oai:www.lume.ufrgs.br:10183/107565Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-22T11:22:34Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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