Comércio de cativo no Rio da Prata : os traficantes de escravos da Colônia do Sacramento entre as décadas de 1730-1750

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hollmann, Stéfani
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/116486
Resumo: O tráfico de escravos, no século XVIII, tornou-se um dos ramos mais lucrativos do comércio colonial. Possibilitando para aqueles que viviam dele, rápido enriquecimento e mobilidade social dentro da sociedade de Antigo Regime. As praças luso-brasileiras foram as que mais receberam cativos africanos ao longo dos séculos de escravidão, mas o câmbio que ocorria no Oceano Atlântico - entre África e América - era apenas uma das vias destas trocas mercantis. O comércio interamericano que abastecia as regiões periféricas, que não possuíam contato frequente e direto com o continente africano - como a Colônia do Sacramento – era a terceira perna do tráfico de escravos. Sacramento foi criada para reter parte da prata que era escoada das minas de Potosí, pelo Rio da Prata, e acabou se tornando importante entreposto comercial realizando trocas mercantis com diversas regiões da América Espanhola, além de importantes praças do Brasil. Tornou-se dependente do comércio interno que ocorria com homens de negócio da capitania do Rio de Janeiro e da Bahia e desta forma surge um importante grupo mercantil no Rio da Prata, o qual tinha apoio de alguns membros do governo local. Este trabalho pretende compreender, através do estudo da rede social de Manuel Coelho Rosa, homem de negócio da Colônia do Sacramento, como foi possível os súditos portugueses ascenderem rapidamente na sociedade colonial. Através de uma pesquisa com viés prosopográfico, analisar o grupo mercantil que se formou na Colônia do Sacramento entre as décadas de 1730 a 1770 e os contatos estabelecidos com Rio de Janeiro e Bahia. Isso é possível através da análise dos registros de óbito de escravos, nos quais é informada a procedência do cativo que está sendo enterrado em Sacramento.
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