Força muscular respiratória e capacidade funcional em pacientes com doença renal crônica
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/205349 |
Resumo: | A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada pela perda progressiva, irreversível e multifatorial da função renal que pode desencadear alterações nos diversos sistemas do organismo. A progressão da DRC leva ao desenvolvimento da miopatiaurêmica, que se caracteriza pela perda de músculos e redução da capacidade física. O presente estudo objetiva avaliar a força muscular respiratória e a capacidade funcional, bem como a relação entre os valores preditos e obtidos em pacientes com DRC submetidos a hemodiálise. A amostra foi composta por 17 pacientes com diagnóstico de DRC (com média de idade de 54,1±14,1 anos, massa de 64,2±11,8 kg, estatura 161,3±8,1 e índice de massa corporal (IMC) de 24,5±3,1 kg/m²) em acompanhamento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre HCPA (CAAE 36473714.1.0000.5327). A funcionalidade dos pacientes foi avaliada pelo teste de caminhada de 6 minutos (TC6’) e a força muscular respiratória através da manovacuometria. O tempo médio de tratamento em hemodiálise (THD) foi de 72,38±41,62 meses. A pressão inspiratória máxima (PI_máx) obtida foi menor que a PI_máx predita (71,5±25,5; 97,7±11 cm H2 O; p=0,000), no entanto, não houve diferença entre a pressão expiratória máxima (PE_máx) obtida e a predita (100,53±36,56; 102,29±14,87 11 cm H2 O; p= 0,474). Não foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre as variáveis pulmonares e o TC6’ e nem com o THD. Sugere-se que os pacientes com DRC desse estudo possuem fraqueza muscular inspiratória, no entanto, não foi encontrada relação entre a força muscular respiratória com a funcionalidade e com o tempo de hemodiálise. |
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Dorneles, Patricia PaludetteFerrareze, Matheus EliasCarpes, Marta FioravantiLemos, Fernando de AguiarBueno, Aline FelícioVeronese, Francisco José VeríssimoDias, Alexandre Simões2020-02-01T04:15:21Z20191415-076xhttp://hdl.handle.net/10183/205349001108346A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada pela perda progressiva, irreversível e multifatorial da função renal que pode desencadear alterações nos diversos sistemas do organismo. A progressão da DRC leva ao desenvolvimento da miopatiaurêmica, que se caracteriza pela perda de músculos e redução da capacidade física. O presente estudo objetiva avaliar a força muscular respiratória e a capacidade funcional, bem como a relação entre os valores preditos e obtidos em pacientes com DRC submetidos a hemodiálise. A amostra foi composta por 17 pacientes com diagnóstico de DRC (com média de idade de 54,1±14,1 anos, massa de 64,2±11,8 kg, estatura 161,3±8,1 e índice de massa corporal (IMC) de 24,5±3,1 kg/m²) em acompanhamento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre HCPA (CAAE 36473714.1.0000.5327). A funcionalidade dos pacientes foi avaliada pelo teste de caminhada de 6 minutos (TC6’) e a força muscular respiratória através da manovacuometria. O tempo médio de tratamento em hemodiálise (THD) foi de 72,38±41,62 meses. A pressão inspiratória máxima (PI_máx) obtida foi menor que a PI_máx predita (71,5±25,5; 97,7±11 cm H2 O; p=0,000), no entanto, não houve diferença entre a pressão expiratória máxima (PE_máx) obtida e a predita (100,53±36,56; 102,29±14,87 11 cm H2 O; p= 0,474). Não foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre as variáveis pulmonares e o TC6’ e nem com o THD. Sugere-se que os pacientes com DRC desse estudo possuem fraqueza muscular inspiratória, no entanto, não foi encontrada relação entre a força muscular respiratória com a funcionalidade e com o tempo de hemodiálise.Chronic Kidney Disease (CKD) is characterized by the progressive, irreversible and multifactorial loss of kidney function that can trigger changes in the various systems of the body. The progression of CKD leads to the development of uremic myopathy, characterized by muscle loss and reduced physical capacity. This study aims at evaluating respiratory muscle strength and functional capacity, as well as the relationship between predicted and obtained values in patients with CKD undergoing hemodialysis. The sample consisted of 17 patients with a diagnosis of CKD (mean age 54.1 ± 14.1 years, body mass of 64.2 ± 11.8 kg, height 161.3 ± 8.1 and body mass index (BMI) of 24.5 ± 3.1 kg / m²) under follow-up at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre HCPA (CAAE 36473714.1.0000.5327). The patients’ functionality was assessed by the 6-minute walk test (6MWT) and respiratory muscle strength through manovacuometry test. The mean treatment time on hemodialysis (THD) was 72.38 ± 41.62 months. The maximal inspiratory pressure (PI_max) obtained was lower than the predicted PI_max (71.5 ± 25.5, 97.7 ± 11 cm H2O, p = 0.000). However, there was no difference between the maximum expiratory pressure (PE_max) obtained and predicted (100.53 ± 36.56, 102.29 ± 14.87 11 cm H2O, p = 0.474). No statistically significant correlations were found between the pulmonary variables and the 6MWT nor the THD. It is suggested that patients with CKD in this study have inspiratory muscle weakness; however, no relationship was found between respiratory muscle strength and time and function of hemodialysis.application/pdfporArquivos de ciências da saúde UNIPAR. Vol. 23, n. 3 (set./dez. 2019), p. 203- 208Diálise renalInsuficiência renal crônicaForça muscularDesempenho físico funcionalHemodiálisePressões respiratórias máximasTeste de caminhadaChronic kidney failureKidney dialysisRespiratory systemForça muscular respiratória e capacidade funcional em pacientes com doença renal crônicaRespiratory muscle force and functional capacity in patients with chronic kidney disease info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001108346.pdf.txt001108346.pdf.txtExtracted Texttext/plain29994http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/205349/2/001108346.pdf.txtd27343048f28240d98cbe9942eaa8105MD52ORIGINAL001108346.pdfTexto completoapplication/pdf412679http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/205349/1/001108346.pdf5f2b6b595a44fa91f232b391a941f4b3MD5110183/2053492020-02-02 05:15:27.971634oai:www.lume.ufrgs.br:10183/205349Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-02-02T07:15:27Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada pela perda progressiva, irreversível e multifatorial da função renal que pode desencadear alterações nos diversos sistemas do organismo. A progressão da DRC leva ao desenvolvimento da miopatiaurêmica, que se caracteriza pela perda de músculos e redução da capacidade física. O presente estudo objetiva avaliar a força muscular respiratória e a capacidade funcional, bem como a relação entre os valores preditos e obtidos em pacientes com DRC submetidos a hemodiálise. A amostra foi composta por 17 pacientes com diagnóstico de DRC (com média de idade de 54,1±14,1 anos, massa de 64,2±11,8 kg, estatura 161,3±8,1 e índice de massa corporal (IMC) de 24,5±3,1 kg/m²) em acompanhamento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre HCPA (CAAE 36473714.1.0000.5327). A funcionalidade dos pacientes foi avaliada pelo teste de caminhada de 6 minutos (TC6’) e a força muscular respiratória através da manovacuometria. O tempo médio de tratamento em hemodiálise (THD) foi de 72,38±41,62 meses. A pressão inspiratória máxima (PI_máx) obtida foi menor que a PI_máx predita (71,5±25,5; 97,7±11 cm H2 O; p=0,000), no entanto, não houve diferença entre a pressão expiratória máxima (PE_máx) obtida e a predita (100,53±36,56; 102,29±14,87 11 cm H2 O; p= 0,474). Não foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre as variáveis pulmonares e o TC6’ e nem com o THD. Sugere-se que os pacientes com DRC desse estudo possuem fraqueza muscular inspiratória, no entanto, não foi encontrada relação entre a força muscular respiratória com a funcionalidade e com o tempo de hemodiálise. |
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