Instituição e espaço analítico : de transbordamentos, invasões, ou de outra coisa? - Considerações acerca da espacialidade da clínica psicanalítica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/138271 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo estabelecer uma discussão acerca da espacialidade vigente na condução de um tratamento psicanalítico, decorrente da articulação de seus operadores conceituais, e suas possíveis implicações para a prática inserida em contextos institucionais. Parte-se da hipótese, sustentada a partir de recortes de experiências de estágio, de que insiste certo modelo implícito do espaço analítico enquanto material, substancial, tridimensional. Critica-se tal acepção, procurando extrair de proposições fundamentais da posição lacaniana consequências para ressituar a espacialidade da clínica psicanalítica em função de sua constituição em um campo da linguagem, a partir da função da fala, operando com a materialidade do significante. Estabelece-se com isso a leitura de que o espaço analítico corresponde a um espaço discursivo, portanto bidimensional, não conformando-se a um modelo partes extra partes. Discute-se algumas consequências da adoção deste modelo, o qual proporcionaria outra inteligibilidade acerca de fenômenos de entrelaçamento de redes discursivas, interferências e ressonâncias, por exemplo, possibilitando pensar de outra forma a relação entre instituição e espaço analítico. |
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