Seasonal distribution and demographical characteristics of carpal tunnel syndrome in 1039 patients

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kapczinski, Flávio Pereira
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Gomes, Irenio, Becker, Jefferson, Ehlers, Joao Arthur Camara, Nora, Daniel Bocchese
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/21887
Resumo: Objetivo: Descrever as características demográficas de gênero, idade e presença de movimentos repetitivos, uso de álcool e antiinflamatórios não-esteróides (AINE), especialidades médicas de encaminhamento para eletroneuromiografia (ENMG), nível de escolaridade, e distribuição sazonal em pacientes com síndrome do túnel do carpo (STC) diagnosticada neurofisiologicamente no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Método: Foi estudada uma série de 1039 pacientes (1549 mãos), com STC definida neurofisiologicamente, que foram encaminhados para realização de ENMG, em 3 serviços universitários e 2 privados, entre agosto de 2001 a janeiro de 2003. Todos os pacientes responderam questionário com informações demográficas. O diagnóstico da STC foi realizado seguindo protocolo pré-estabelecido, com critérios diagnósticos definidos. Resultado: Cerca de um quarto dos pacientes já havia realizado ENMG prévia, sendo observada maior freqüência da STC em mulheres (5,6:1) e em pacientes acima de 40 anos. A maioria relatava esforços repetitivos na sua atividade diária (69,7%), 12,9% estava em uso de AINE e 14,9% relatavam ingesta regular de bebidas alcoólicas. Observamos maior freqüência da STC nos meses de julho e agosto em relação aos outros meses do ano. Cerca de 2/3 da nossa população apresentava pelo menos o primeiro grau completo. Na maior parte dos pedidos de ENMG não era descrita uma hipótese diagnóstica (69,9%), sendo a traumatologia/ortopedia a especialidade que mais solicitou exames neurofisiológicos (71,1%). Conclusão: Concluímos que a STC, em nosso meio, apresenta características demográficas semelhantes às descritas na literatura. A maior parte de nossa amostra apresenta pelo menos o 1º. grau completo e foi encaminhada para realização de ENMG por traumatologistas. Salientamos a distribuição sazonal da STC que demonstra uma associação significativa com os meses de inverno.
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O diagnóstico da STC foi realizado seguindo protocolo pré-estabelecido, com critérios diagnósticos definidos. Resultado: Cerca de um quarto dos pacientes já havia realizado ENMG prévia, sendo observada maior freqüência da STC em mulheres (5,6:1) e em pacientes acima de 40 anos. A maioria relatava esforços repetitivos na sua atividade diária (69,7%), 12,9% estava em uso de AINE e 14,9% relatavam ingesta regular de bebidas alcoólicas. Observamos maior freqüência da STC nos meses de julho e agosto em relação aos outros meses do ano. Cerca de 2/3 da nossa população apresentava pelo menos o primeiro grau completo. Na maior parte dos pedidos de ENMG não era descrita uma hipótese diagnóstica (69,9%), sendo a traumatologia/ortopedia a especialidade que mais solicitou exames neurofisiológicos (71,1%). Conclusão: Concluímos que a STC, em nosso meio, apresenta características demográficas semelhantes às descritas na literatura. A maior parte de nossa amostra apresenta pelo menos o 1º. grau completo e foi encaminhada para realização de ENMG por traumatologistas. Salientamos a distribuição sazonal da STC que demonstra uma associação significativa com os meses de inverno.Objective: To describe the demographic characteristics of gender, age, and presence of repetitive movements, intake of alcohol and non-steroid anti-inflammatories (NSAI), medical specialties that referred patients to nerve conduction studies and electromyography (NCS-EMG), school attainment, and seasonal distribution in patients with a neurophysiological diagnosis of carpal tunnel syndrome (CTS) in the State of Rio Grande do Sul, Brazil. Method: A series of 1039 patients (1549 hands) with neurophysiologically defined CTS was studied. Patients were referred for NCS-EMG in 3 universities and 2 private services, from August 2001 to January 2003. All patients completed a questionnaire containing demographic information. The diagnosis of CTS was established following a pre-established protocol, with defined diagnostic criteria. Results: Around one fourth of patients had already performed NCS-EMG; the greatest frequency of CTS was observed in women (5.6:1) and in patients above the age of 40. Most patients reported performing repetitive movements in their daily routine (69.7%); 12.9% reported use of NSAI and 14.9% regular intake of alcoholic beverages. A greater frequency of CTS was observed in the months of July and August, when compared to the other months of the year. Around 2/3 of the study population had completed at least secondary school. Most requests of nerve conduction studies did not provide a diagnostic hypothesis (59.9%) and neurophysiologic studies were requested mostly by traumatology/orthopedics (71.1%). Conclusion: We have concluded that, in our environment, CTS shows some demographical characteristics that are similar to what the literature describes. Also, we have found that most of our sample concluded at least secondary school, and was referred to neurophysiologic studies by orthopedists. To be pointed out is the seasonal distribution of CTS, which demonstrates a significant association with winter months.application/pdfengArquivos de neuro-psiquiatria. Vol. 62, n. 3A (2004), p. 596-599Síndrome do túnel carpalCarpal tunnel syndromeDemographical characteristicsSeasonalNerve conduction studies and electromyographyNeurophysiologySeasonal distribution and demographical characteristics of carpal tunnel syndrome in 1039 patientsDistribuição sazonal e características demográficas da síndrome do túnel do carpo em 1039 pacientes info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000506680.pdf000506680.pdfTexto completo (inglês)application/pdf78938http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21887/1/000506680.pdf589aa260cf9aa8f8b760d68f955b6362MD51TEXT000506680.pdf.txt000506680.pdf.txtExtracted Texttext/plain18494http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21887/2/000506680.pdf.txtdd0b660550ae9fd62bbfbeafa383206bMD52THUMBNAIL000506680.pdf.jpg000506680.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2098http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21887/3/000506680.pdf.jpg6df673cad1fd60fcc12c92542ccf7aa5MD5310183/218872023-06-03 03:36:26.434676oai:www.lume.ufrgs.br:10183/21887Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2023-06-03T06:36:26Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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