Dinâmicas de tempestades em carbonatos pós snowball do criogeniano : um estudo de caso da Formação Salitre, Chapada Diamantina, Bahia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/257370 |
Resumo: | A Formação Salitre, (669 Ma +/- 14 Ma) pertencente ao Grupo Una/Supergrupo São Francisco, aflora na Bacia do Irecê, na porção central do Cráton São Francisco. Ela é composta por dolomitos e calcários divididos em 5 unidades informais, denominadas de Unidades C, B, B1, A e A1. Esta Formação é sobreposta à Formação Bebedouro, uma sequência glácio-marinha representada por diamictitos, pelitos e arenitos, datada em 874 Ma. A presença de camadas carbonáticas recobrindo diamictitos neoproterozoicos é explicada pela teoria do Snowball Earth , a qual postula que a T erra foi recoberta, quase totalmente, por um manto de gelo e que o degelo aconteceu de forma acelerada, propiciando a precipitação de carbonato. O presente trabalho tem como objetivo final a proposição de um modelo deposicional para a área estudada. Para isso, foram analisadas e interpretadas as litofácies que ocorrem na região estudada. Estas litofácies foram agrupadas em três associações de fácies distintas, sendo elas: associação de fácies de rampa interna (intermaré proximal), associação de fácies de rampa interna (inframaré distal) e associação de fácies de rampa intermediária dominada por ondas de tempestade. Com base nessas associações foi proposto um modelo deposicional de uma rampa homoclinal dominada pela ação de ondas de tempestade para a área estudada. Além disso, com o auxílio de descrições petrográficas de lâminas delgadas, a porção da Formação Salitre foi analisada como um possível reservatório de hidrocarbonetos, sendo avaliado que, devido suas características, ela não funcionaria bem para tal. Porém, com o aumento dos estudos de reservatórios ligados a depósitos microbiais, ela pode ser utilizada em estudos mais aprofundado como um possível análogo. |
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Carbonera, Júlia PeresinScherer, Claiton Marlon dos Santos2023-04-21T03:23:19Z2023http://hdl.handle.net/10183/257370001167176A Formação Salitre, (669 Ma +/- 14 Ma) pertencente ao Grupo Una/Supergrupo São Francisco, aflora na Bacia do Irecê, na porção central do Cráton São Francisco. Ela é composta por dolomitos e calcários divididos em 5 unidades informais, denominadas de Unidades C, B, B1, A e A1. Esta Formação é sobreposta à Formação Bebedouro, uma sequência glácio-marinha representada por diamictitos, pelitos e arenitos, datada em 874 Ma. A presença de camadas carbonáticas recobrindo diamictitos neoproterozoicos é explicada pela teoria do Snowball Earth , a qual postula que a T erra foi recoberta, quase totalmente, por um manto de gelo e que o degelo aconteceu de forma acelerada, propiciando a precipitação de carbonato. O presente trabalho tem como objetivo final a proposição de um modelo deposicional para a área estudada. Para isso, foram analisadas e interpretadas as litofácies que ocorrem na região estudada. Estas litofácies foram agrupadas em três associações de fácies distintas, sendo elas: associação de fácies de rampa interna (intermaré proximal), associação de fácies de rampa interna (inframaré distal) e associação de fácies de rampa intermediária dominada por ondas de tempestade. Com base nessas associações foi proposto um modelo deposicional de uma rampa homoclinal dominada pela ação de ondas de tempestade para a área estudada. Além disso, com o auxílio de descrições petrográficas de lâminas delgadas, a porção da Formação Salitre foi analisada como um possível reservatório de hidrocarbonetos, sendo avaliado que, devido suas características, ela não funcionaria bem para tal. Porém, com o aumento dos estudos de reservatórios ligados a depósitos microbiais, ela pode ser utilizada em estudos mais aprofundado como um possível análogo.The Salitre Formation (669 Ma +/- 14 Ma), belonging to the Una Group/São Francisco Supergroup, outcrops in the Irecê Basin, in the central portion of the São Francisco Craton. It is composed of dolomites and limestones divided into 5 informal units, called Units C, B, B1, A, and A1. This formation is overlaid by the Bebedouro Formation, a glacio-marine sequence represented by diamictites, pelites, and sandstones, dated at 874 Ma. The presence of carbonate layers covering Neoproterozoic diamictites is explained by the Snowball Earth theory , which postulates that the Earth was covered almost entirely by an ice mantle and that the deglaciation occurred rapidly , leading to carbonate precipitation. The present work aimed to propose a depositional model for the studied area. Thus, the lithofacies occurring in the studied region were analyzed and interpreted. These lithofacies were grouped into three distinct facies associations, namely: inner ramp facies association - proximal intertidal, inner ramp facies association - distal subtidal, and intermediate ramp facies association dominated by storm waves. Based on these associations, a depositional model of a homoclinal ramp dominated by storm wave action was proposed for the studied area. In addition, with the aid of petrographic descriptions of thin sections, the portion of the Salitre Formation was analyzed as a possible hydrocarbon reservoir , and it was evaluated that, due to its characteristics, it would not work well for such. However , with the increasing study of reservoirs linked to microbial deposits, it may be used for further study as a possible analogue.application/pdfporPetrografia de carbonatosCarbonatosFormação salitreModelo deposicional carbonaticoSalitre FormationMicrobial limestoneCarbonate rampDinâmicas de tempestades em carbonatos pós snowball do criogeniano : um estudo de caso da Formação Salitre, Chapada Diamantina, Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2023Geologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001167176.pdf.txt001167176.pdf.txtExtracted Texttext/plain59779http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257370/2/001167176.pdf.txte2c99a7d1029c0436dd759a52096b18bMD52ORIGINAL001167176.pdfTexto completoapplication/pdf51305916http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257370/1/001167176.pdf3c4a09a9a2bacaf8836ec877af3009a8MD5110183/2573702023-04-22 03:23:16.084762oai:www.lume.ufrgs.br:10183/257370Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-04-22T06:23:16Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A Formação Salitre, (669 Ma +/- 14 Ma) pertencente ao Grupo Una/Supergrupo São Francisco, aflora na Bacia do Irecê, na porção central do Cráton São Francisco. Ela é composta por dolomitos e calcários divididos em 5 unidades informais, denominadas de Unidades C, B, B1, A e A1. Esta Formação é sobreposta à Formação Bebedouro, uma sequência glácio-marinha representada por diamictitos, pelitos e arenitos, datada em 874 Ma. A presença de camadas carbonáticas recobrindo diamictitos neoproterozoicos é explicada pela teoria do Snowball Earth , a qual postula que a T erra foi recoberta, quase totalmente, por um manto de gelo e que o degelo aconteceu de forma acelerada, propiciando a precipitação de carbonato. O presente trabalho tem como objetivo final a proposição de um modelo deposicional para a área estudada. Para isso, foram analisadas e interpretadas as litofácies que ocorrem na região estudada. Estas litofácies foram agrupadas em três associações de fácies distintas, sendo elas: associação de fácies de rampa interna (intermaré proximal), associação de fácies de rampa interna (inframaré distal) e associação de fácies de rampa intermediária dominada por ondas de tempestade. Com base nessas associações foi proposto um modelo deposicional de uma rampa homoclinal dominada pela ação de ondas de tempestade para a área estudada. Além disso, com o auxílio de descrições petrográficas de lâminas delgadas, a porção da Formação Salitre foi analisada como um possível reservatório de hidrocarbonetos, sendo avaliado que, devido suas características, ela não funcionaria bem para tal. Porém, com o aumento dos estudos de reservatórios ligados a depósitos microbiais, ela pode ser utilizada em estudos mais aprofundado como um possível análogo. |
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