Os tradutores de Alice e seus propósitos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/148370 |
Resumo: | Este artigo examina segmentos de quatro traduções de Alice’s Adventures in Wonderland, de Lewis Carroll (1865/1994), para o português brasileiro, a saber, por Monteiro Lobato (1931/1972), Nicolau Sevcenko (1995), Rosaura Eichenberg (1999) e Maria Luiza de X. de A. Borges (2002). Analisam-se as alternativas encontradas para a tradução de trocadilhos e jogos de palavras, traçando relações entre essas decisões de textualização e os possíveis alvos e propósitos de cada tradução. Sugere-se que as diferentes escolhas de cada tradutor revelam públicos alvos e propósitos distintos de cada textualização, escolhas possivelmente guiadas pelas comunidades interpretativas (Fish, 1980; Arrojo, 1986) a que se dirige cada autor/tradutor com seu texto. Conforme essa análise, observa- se que a tradução de Monteiro Lobato é a que mais se distancia das demais, não apenas no tempo, mas por preocupar-se sobremaneira em agregar ao texto elementos da cultura nacional brasileira em caráter didático e até mesmo doutrinário. |
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