Extração de cumarinas de Pterocaulon balansae (Asteraceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baggio, Stéphanie Oliveira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/158028
Resumo: O gênero Pterocaulon (Asteraceae) apresenta uma série de atividades biológicas que são atribuídas aos seus metabólitos secundários majoritários, as cumarinas. Considerando relatos da medicina popular, nos quais plantas deste gênero são utilizadas na forma de infusão ou decocto, procurou-se verificar se estes compostos majoritários seriam extraídos com a água. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi verificar a possibilidade de extração de cumarinas de Pterocaulon balansae em meio aquoso, avaliar a influência da temperatura neste processo de extração e ainda analisar o perfil químico e quantificar as cumarinas totais de P. balansae nos extratos n-hexano e diclorometano. Para a realização da extração aquosa, o material vegetal seco e triturado foi submetido à extração em banho de recirculação de água em diferentes temperaturas (15 °C, 25 °C, 40 °C, 60 °C, 80 °C e 100 °C). A proporção de planta:solvente foi de 1:30 e o tempo de extração foi de 1 hora. Já para as extrações com solventes orgânicos, o material vegetal seco e triturado foi submetido à maceração, sendo que a proporção planta:solvente foi de 1:30 e realizou-se a extração até o esgotamento. A caracterização dos extratos foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), em aparelho equipado com detector de arranjo de diodos que registra espectros de UV no intervalo de 230 - 400 nm. Dessa maneira, foi possível concluir que a água, sendo utilizada como solvente nas preparações de uso medicinal, mostrou-se capaz de extrair as cumarinas presentes nas partes aéreas de Pterocaulon balansae e observou-se que em temperaturas mais elevadas ocorre um aumento no teor de extrato seco e uma maior extração destes compostos. Em relação ao perfil químico dos extratos n-hexano e diclorometano, observou-se que ambos são semelhantes, com o predomínio de cumarinas mais apolares e o líquido extrator n-hexano foi o que extraiu maior quantidade de cumarinas.
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