Avaliação do desempenho auditivo e de linguagem oral em crianças com surdez pré-lingual submetidas a implante coclear durante a pandemia de COVID-19
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/234609 |
Resumo: | Introdução: Surdez pré-lingual quando não tratada na infância pode levar à deficiência de aquisição de linguagem, impactando o desenvolvimento emocional e bem–estar psicossocial. O implante coclear é a tecnologia de tratamento de escolha para perda auditiva severa e profunda (a partir de 70dB). O processo de tratamento envolve três etapas: avaliação pré operatória, cirurgia, acompanhamento pós operatório (monitoramento do dispositivo e fonoterapia), sendo o procedimento considerado tempo-sensível. Dito isso, com a pandemia do vírus SARS-CoV-2, os serviços de saúde adiaram ou cancelaram procedimentos e consultas como forma de salvar recursos financeiros e humanos para o combate à COVID-19. Porém no HCPA foram mantidas as cirurgias de implante coclear. Objetivos: avaliar o desempenho auditivo e aquisição de linguagem oral a curto prazo nos pacientes implantados por PANS bilateral pré-lingual no ano de 2020, durante a pandemia da SARs-COV-2. Avaliar o impacto da pandemia no seguimento e evolução desses pacientes e a incidência de infeção por COVID-19 em pacientes e familiares durante o período perioperatório. Métodos: Os responsáveis foram entrevistados em período de 12 a 18 meses após a cirurgia de IC e aplicado questionários para avaliação de desenvolvimento de habilidade auditiva (MAIS ou IT-MAIS) e de linguagem oral (MUSS). Dados sociodemográficos e de história médica pregressa foram coletados do prontuário. Foi realizada audiometria livre com implante coclear. Resultados: Média de idade de implantação foi 37,3 meses. Média quadritonal da audiometria pós operatória foi de 33,9dB. Média de resultados no questionário MAIS e IT-MAIS foi de 77,3% e 42,3% respectivamente. Média do índice MUSS entre as crianças a partir de quatro anos foi de 66% e entre as crianças com idade de até quatro anos foi de 35,5%. Durante a pandemia, 35,2% dos pacientes não tiveram fonoterapia presencial por pelo menos 1 mês, mantendo teleatendimento e 5,9% não tiveram fonoterapia por algum período (tempo máximo de 45 dias). Não foi registrada infecção por COVID-19 em pacientes ou familiares nos dias perioperatórios. |
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