Análise de vulnerabilidade natural à erosão como subsídio ao planejamento ambiental do oeste da Bacia Hidrográfica do Camaquã - RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Manoela Sacchis
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Saldanha, Dejanira Luderitz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/236072
Resumo: A eficiência da gestão ambiental de um território depende em grande parte de levantamentos e estudos sistemáticos prévios sobre os principais elementos e condicionantes do meio físico. Para realizar esses estudos, neste trabalho utilizou-se o método da análise da vulnerabilidade natural à erosão, elaborada com base na metodologia proposta por Crepani et al. (1996;2001). O presente trabalho visou estabelecer a vulnerabilidade ambiental das unidades territoriais básicas considerando a relação entre os processos de morfogênese e pedogênese, a partir da análise integrada da rocha, do solo, do relevo, da vegetação e do uso e cobertura da terra. A partir de toda essa peculiaridade a análise da vulnerabilidade natural à erosão da porção oeste da bacia hidrográfica do rio Camaquã trouxe como resultados que a área de estudo não é considerada Estável em relação às suas características do meio físico e influência da atividade antrópica. As UTBs mais estáveis (Moderadamente Estável e Medianamente Estável) estão localizadas em áreas com menos predisposição à erosão, apresentando equilíbrio entre a pedogênese e morfogênese. As áreas medianamente estáveis/vulneráveis correspondem à 82% da área total e são consideradas de transição para a vulnerabilidade e 56% da totalidade da área de estudo já são consideradas medianamente vulneráveis. Essas áreas são as mais significativas na área de estudo e ocorrem em toda a região, principalmente nas limitações dos solos podzólico vermelho distrófico, unidade geomorfológica Planalto Residuais, altitudes maiores que 200 metros e classes de uso e cobertura da terra como reflorestamento e agricultura. As áreas moderadamente vulneráveis predominaram na porção central, noroeste e sudoeste, ao total somam 12% do território estudado. Essas áreas ocorrem, principalmente, onde incidem as formações geológicas Rosário do Sul e Depósitos Aluvionares, associadas às outras variáveis com média/alta vulnerabilidade, como solos litólicos eutróficos e podzólico vermelho distrófico, unidade geomorfológica Planalto Rebaixado Marginal, altitudes maiores que 200 metros e classes de uso e cobertura da terra como solo exposto, reflorestamento e agricultura. Assim, o mapeamento da vulnerabilidade natural à erosão pode auxiliar nas futuras gestões territoriais, possibilitando um maior ordenamento juntamente ao planejamento ambiental adequado.
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spelling Lopes, Manoela SacchisSaldanha, Dejanira Luderitz2022-03-22T04:38:29Z20131808-0936http://hdl.handle.net/10183/236072001017610A eficiência da gestão ambiental de um território depende em grande parte de levantamentos e estudos sistemáticos prévios sobre os principais elementos e condicionantes do meio físico. Para realizar esses estudos, neste trabalho utilizou-se o método da análise da vulnerabilidade natural à erosão, elaborada com base na metodologia proposta por Crepani et al. (1996;2001). O presente trabalho visou estabelecer a vulnerabilidade ambiental das unidades territoriais básicas considerando a relação entre os processos de morfogênese e pedogênese, a partir da análise integrada da rocha, do solo, do relevo, da vegetação e do uso e cobertura da terra. A partir de toda essa peculiaridade a análise da vulnerabilidade natural à erosão da porção oeste da bacia hidrográfica do rio Camaquã trouxe como resultados que a área de estudo não é considerada Estável em relação às suas características do meio físico e influência da atividade antrópica. As UTBs mais estáveis (Moderadamente Estável e Medianamente Estável) estão localizadas em áreas com menos predisposição à erosão, apresentando equilíbrio entre a pedogênese e morfogênese. As áreas medianamente estáveis/vulneráveis correspondem à 82% da área total e são consideradas de transição para a vulnerabilidade e 56% da totalidade da área de estudo já são consideradas medianamente vulneráveis. Essas áreas são as mais significativas na área de estudo e ocorrem em toda a região, principalmente nas limitações dos solos podzólico vermelho distrófico, unidade geomorfológica Planalto Residuais, altitudes maiores que 200 metros e classes de uso e cobertura da terra como reflorestamento e agricultura. As áreas moderadamente vulneráveis predominaram na porção central, noroeste e sudoeste, ao total somam 12% do território estudado. Essas áreas ocorrem, principalmente, onde incidem as formações geológicas Rosário do Sul e Depósitos Aluvionares, associadas às outras variáveis com média/alta vulnerabilidade, como solos litólicos eutróficos e podzólico vermelho distrófico, unidade geomorfológica Planalto Rebaixado Marginal, altitudes maiores que 200 metros e classes de uso e cobertura da terra como solo exposto, reflorestamento e agricultura. Assim, o mapeamento da vulnerabilidade natural à erosão pode auxiliar nas futuras gestões territoriais, possibilitando um maior ordenamento juntamente ao planejamento ambiental adequado.The effectiveness of the enviromental management of a territory depends largely on researches and previous systematic studies on the main elements and conditions of the physical enviroment. To carry out these studies, in this paper we used the method of analysis of vulnerability to natural erosion, which is based on the methodology proposed by Crepani et al. (1996; 2001). This study aims to establish the environmental vulnerability of the basic territorial units considering the relationship between morphogenesis and pedogenesis processes from the integrated analysis of rock, soil, relief, vegetation and Land use and cover. The more stable UTBs (Lowly Stable and Moderately Stable) are located in areas with fewer predispositions to erosion, with balance between morphogenesis and pedogenesis. The moderately stable/vulnerable areas correspond to 82% of the total area and are considered to be in transition to the vulnerability and 56% of the total study area is already considered moderately vulnerable. These areas are the most significant in the study area and occur throughout the region, especially in the limitations of dystrophic red podzolic soils, Residuais Plateau geomorphological unit, altitudes greater than 200 meters and Land use and cover classes such as reforestation and agriculture. The lowly vulnerable areas predominated in the central portion, northwest and southwest, to the total amount to 12% of the territoty studied. These areas occur mainly where there are geological formations of Rosário do Sul and Depósitos Aluvionares, associated with other variables with medium/high vulnerability, as eutrophic litholic soils and dy strophic red podzolic soils, Rebaixado Marginal Plateau geom orph ol ogical unit, altib.ldes greater than 200 meters and Land use and cover classes as bare soil, forestry and agriculture. So, the mapping of natural vulnerability to erosion can assist in future territorial administrations, allowing more organization along the appropriate enviromental planning.application/pdfporRevista brasileira de cartografia, Rio de Janeiro. Vol. 69, n. 9 (2016), p. 1689-1708Vulnerabulidade socioambientalSensoriamento remotoCamaquã, Rio, Bacia (RS)Natural vulnerabilityRemote sensingAnálise de vulnerabilidade natural à erosão como subsídio ao planejamento ambiental do oeste da Bacia Hidrográfica do Camaquã - RSAnalysis ofthe natural vulnerability to erosion as a subsidy to environmental planning of the west Camaqua-RS watershed info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001017610.pdf.txt001017610.pdf.txtExtracted Texttext/plain73513http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236072/2/001017610.pdf.txtbc9b990f67eafe40c3189570cdf551e3MD52ORIGINAL001017610.pdfTexto completoapplication/pdf7254515http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236072/1/001017610.pdf61902c0600ca6af55389a7c50fa9f808MD5110183/2360722022-04-05 04:41:18.728759oai:www.lume.ufrgs.br:10183/236072Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-04-05T07:41:18Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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