Bloqueio occipital no tratamento profilático de pacientes com enxaqueca : estudo prospectivo, seguimento de 24 meses, avaliando a experiência do ambulatório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Philipe da Silva
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/276684
Resumo: A enxaqueca é uma cefaléia primária recorrente comum e incapacitante acometendo 958.789,2 milhões de pessoas, correspondendo a 7ª causa responsável por anos vividos com incapacidade. No Brasil a enxaqueca e seus subtipos correspondem pela principal cefaleia primária diagnosticada em centros terciários. O tratamento para enxaqueca é dividido entre o tratamento não-farmacológico e o farmacológico que pode ser abortivo ou preventivo com o bloqueio anestésico sendo umas das opções não farmacológicas possíveis. Os bloqueios comprovadamente são capazes de reduzir a frequência de dor e dias de uso de analgésico, porém, nunca foram avaliados a longo prazo. Objetivos: Desta forma o objetivo deste estudo é avaliar a eficácia do tratamento com bloqueio anestésico no tratamento profilático do paciente com enxaqueca. Em específico: (i) analisar a influência da medicação no tempo, intensidade e frequência da cefaleia; (ii) e compreender o uso dele de forma sistemática. Metodologia: Nós coletamos dados de pacientes em acompanhamento no ambulatório de cefaleia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre com indicação clínica de realizar bloqueio occipital que foram avaliados e acompanhados em relação ao número de crises e uso de analgésicos pré-tratamento, um mês, seis meses, 12 meses e 24 meses após. Nós encontramos que o uso de bloqueio anestésico do NOM associado a bloqueio de pontos-gatilhos miofasciais foi responsável pela diminuição da frequência de enxaqueca tanto nos primeiros meses como de forma sustentada ao longo da avaliação.
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