Desafios na prática dos enfermeiros na atenção primária à saúde do Rio Grande do Sul : uma análise de conteúdo

• Autor(a) principal: Oliveira, Anderson Mateus Lemos de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/270503
• topic: Atenção primária à saúde; Padrões de prática em enfermagem; Papel do profissional de enfermagem; Primary health care; Nursing practice standards; Role of the nursing professional

Introdução: No contexto da Atenção Primária à Saúde (APS) o enfermeiro possui habilidades, competências e desempenha papéis de diferentes naturezas. Atribuições de cunho educativo, assistencial e administrativo fazem parte do trabalho desenvolvido por este profissional o que impõe uma série de desafios para esta atuação. Objetivo: Identificar os desafios na prática dos enfermeiros na Atenção Primária à Saúde do Rio Grande do Sul. Método: Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa e de natureza analítica e compreensiva. Os participantes foram 59 enfermeiros atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Rio Grande do Sul. A coleta de dados por meio de entrevista semiestruturada por plataformas de videoconferência (online). A análise dos dados ocorreu por meio da análise de conteúdo do tipo temática proposta por Minayo. Resultados: No âmbito das dificuldades vislumbradas pelos enfermeiros estão relacionados aspectos como: o acesso dos usuários aos serviços da APS, vínculo prejudicado com os usuários; interferências políticas no cenário laboral do enfermeiro, escassez de recursos humanos e materiais nos serviços de APS. Os desafios englobam questões como desafios como o reconhecimento do papel do enfermeiro tanto assistencial como gerencial, o dimensionamento de profissionais da APS com impacto no fazer do enfermeiro. Conclusão: Desafios no dia a dia do profissional enfermeiro tendem a dificultar sua prática de assistência e atenção à saúde dos usuários do SUS. A criação e manutenção de políticas públicas e o direcionamento eficaz de recursos financeiros mostram-se como fundamentais para garantir assim o acesso à saúde de forma equitativa.