Estado nutricional das adolescentes em conflito com a lei, internas no Centro de Atendimento Socioeducativo Feminino do Rio Grande do Sul (CASEF): um estudo preliminar que visa fornecer subsídios para o planejamento de políticas públicas na área da saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peixoto, Cristiane Jovita Barboza
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/67681
Resumo: O presente estudo tem como objetivo analisar se existem alterações no IMC (índice de massa corporal) das adolescentes infratoras internas em regime de internação ou internação provisória no Centro de Atendimento Socioeducativo Feminino do Rio Grande do Sul, nos seis primeiros meses de internação assim como, se houver, analisar quais variáveis podem estar influenciando estas alterações. Este estudo também fornecerá subsídios que poderão auxiliar no planejamento de políticas públicas na área da saúde desta Fundação. A pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa exploratória com análise quantitativa dos dados em dois momentos envolvendo variáveis antropométricas (peso/altura), realização de cálculo do IMC (kg/m²) bem como classificação do estado nutricional das adolescentes usando como referência a curva de crescimento que relaciona o IMC com a idade (2007). Foram verificados o peso (kg) e a altura (m) das adolescentes no momento do ingresso e, novamente, após seis meses de internação. Os dados foram tabulados em uma tabela afim de que se pudesse observar as variações das medidas antropométricas, assim como, se havia alteração no IMC e classificação do estado nutricional das adolescentes, neste intervalo de tempo. Das 16 adolescentes que participaram do estudo com média de idade de 16 anos e 6 meses, 50% alteraram seu IMC, mudando seu estado nutricional após seis meses de internação no CASEF. Das 75% que ingressam com diagnóstico nutricional de eutrofia (bem nutrida), após seis meses, apenas 37,5% mantiveram-se nesta classificação, enquanto que, o excesso de peso subiu de 25% no ingresso para 62,5% após seis meses no CASEF. Ao final da pesquisa, concluiu-se que, em consequência do excessivo aumento de peso destas adolescentes, houve alteração no IMC das adolescentes após seis meses de internação. São necessárias medidas de intervenção na área da alimentação e nutrição nesta Unidade, além do aumento na prática de atividade física, pois sabe-se que o excesso de peso na infância e na adolescência é um fator de risco para a obesidade na vida adulta, assim como, para o desenvolvimento de doenças crônicas.
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Foram verificados o peso (kg) e a altura (m) das adolescentes no momento do ingresso e, novamente, após seis meses de internação. Os dados foram tabulados em uma tabela afim de que se pudesse observar as variações das medidas antropométricas, assim como, se havia alteração no IMC e classificação do estado nutricional das adolescentes, neste intervalo de tempo. Das 16 adolescentes que participaram do estudo com média de idade de 16 anos e 6 meses, 50% alteraram seu IMC, mudando seu estado nutricional após seis meses de internação no CASEF. Das 75% que ingressam com diagnóstico nutricional de eutrofia (bem nutrida), após seis meses, apenas 37,5% mantiveram-se nesta classificação, enquanto que, o excesso de peso subiu de 25% no ingresso para 62,5% após seis meses no CASEF. Ao final da pesquisa, concluiu-se que, em consequência do excessivo aumento de peso destas adolescentes, houve alteração no IMC das adolescentes após seis meses de internação. São necessárias medidas de intervenção na área da alimentação e nutrição nesta Unidade, além do aumento na prática de atividade física, pois sabe-se que o excesso de peso na infância e na adolescência é um fator de risco para a obesidade na vida adulta, assim como, para o desenvolvimento de doenças crônicas.The present study aims to analyze whether there are changes in BMI (body mass index) of adolescent offenders in internal arrangements for detention or provisional arrest in the Center for Socio-Educational Female Services Rio Grande do Sul, in the first six months for detention as well as, if any, to analyze which variables might be influencing these changes. This study will also provide subsidies to help guide the planning of public policies in the health of the Foundation. The research is characterized as an exploratory research with quantitative data analysis in two stages involving anthropometric variables (weight / height), performing the calculation of BMI (kg / m²) as well as classification of nutritional status of adolescents using as a reference curve growth that relates BMI with age (2007). We checked the weight (kg) and height (m) of the adolescents at the time of admission and again after six months of hospitalization. The data was tabulated in a table in order that they could observe the changes of anthropometric measurements as well as if there were changes in BMI and Nutritional status of adolescents in this time interval. Of the 16 adolescents who participated in the study, with a mean age of 16 years and 6 months, 50% changed their BMI, changing their nutritional status after six months of detention in CSEFS. Of the 75% who entered with nutritional diagnosis of normal weight, after six months only 37.5% remained in the rankings, while being overweight increased from 25% at enrollment to 62.5% after six months in CSEFS. At the end of the study, it was concluded that as a result of excessive weight gain of these adolescents, there was change in BMI of adolescents six months after hospitalization. Intervention measures are needed in the area of food and nutrition in this unit, in addition to increasing physical activity, since it is known that excess weight in childhood and adolescence is a risk factor for obesity in adulthood, so as for the development of chronic diseases.application/pdfporAdolescenteObesidadeSobrepesoNutriçãoAdolescentsOverweightObesityNutritional statusEstado nutricional das adolescentes em conflito com a lei, internas no Centro de Atendimento Socioeducativo Feminino do Rio Grande do Sul (CASEF): um estudo preliminar que visa fornecer subsídios para o planejamento de políticas públicas na área da saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2012especializaçãoCurso de Especialização em Gestão em Saúde UABinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000869996.pdf000869996.pdfTexto completoapplication/pdf754999http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67681/1/000869996.pdf5a21e6019879e518a57a7deadc1622a7MD51TEXT000869996.pdf.txt000869996.pdf.txtExtracted Texttext/plain75236http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67681/2/000869996.pdf.txtcc2e9ed495004a81eadad4428c82012cMD52THUMBNAIL000869996.pdf.jpg000869996.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1108http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67681/3/000869996.pdf.jpg1ff11a68263c1c5625870de842397ad6MD5310183/676812018-10-17 08:06:05.385oai:www.lume.ufrgs.br:10183/67681Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-17T11:06:05Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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