Hospitalizações por hipertensão arterial na rede pública do Brasil, 2005-2007
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/28098 |
Resumo: | A hipertensão arterial sistêmica (HAS) afeta cerca de 600 milhões de pessoas e configura-se um grave problema de saúde pública. Cerca 60% a 80% dos casos de HAS podem ser tratados. Este trabalho objetiva dimensionar as hospitalizações por HAS em pacientes da faixa etária dos 20 aos 69 anos, na rede pública do Brasil, no período de 2005 a 2007. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). As variáveis utilizadas foram faixa etária, unidade federativa, óbitos, internação em UTI, duração das internações e valores pagos. Observou-se que o número de internações aumenta de acordo com o envelhecimento. O maior volume de internações por hipertensão essencial – primária está na faixa dos 60 aos 69 anos, tanto no sexo masculino quanto no feminino (34% e 30,8%). A frequência de internações em UTI foi maior na faixa dos 50 aos 59 anos (32%). A letalidade hospitalar foi de 1,2% para homens e 0,8% para mulheres. A média de permanência correspondeu a 4 e 3,5 dias, para o sexo masculino e feminino, respectivamente. A região Sudeste apresenta maior quantidade de internações (40,4%) e a Centro-Oeste apresenta maior risco de internação (110,1/100.000 habitantes/ano). O estado de Roraima apresenta a maior taxa de letalidade e mortalidade do país, são 7,5 óbitos/100 hospitalizações e 4,3 óbitos/100.000 habitantes, respectivamente. O valor total gasto em hospitalizações por hipertensão foi cerca de R$ 76 milhões. |
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