Boas práticas na assistência a recém-nascidos saudáveis : uma revisão integrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sengik, Sara Ariana Machado Boff Sberze
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/183836
Resumo: Este estudo teve como objetivo conhecer o panorama das boas práticas na assistência a recém-nascidos saudáveis. Trata-se de um estudo do tipo Revisão Integrativa (RI) baseada em Cooper (1989). Os aspectos éticos foram respeitados seguindo as normas de citações da ABNT e a Lei nº 9.610 para direito autorais (BRASIL, 1998). A amostra foi constituída de 20 artigos localizados nas seguintes bases de dados: BDENF, LILACS e PUBMED; publicados nos anos de 2010 a 2014; nos idiomas português e espanhol. A partir da análise dos dados revelaram-se cinco categorias: “Boas práticas na assistência ao recém-nascido sob a perspectiva dos enfermeiros”, que trouxe como resultados a heterogeneidade das ações assistenciais, a falta de sincronismo e valorização entre as diferentes profissões e a sobrecarga de trabalho dos enfermeiros como dificuldade para realizar as boas práticas. A segunda categoria, “Boas práticas na assistência ao recém-nascido sob a perspectiva das mães”, mostrou que o momento do pós-parto imediato é visto de maneira diferente pelas mães, algumas experimentaram um momento único de felicidade enquanto outras tiveram um momento de impacto, surpresa e de dúvida ao visualizar o bebê com sujidades e cianótico. A terceira categoria, “Prática do clampeamento oportuno do cordão umbilical”, trouxe resultados referentes a saturação do recém-nascido, valores de ferritina, hemoglobina, volume corpuscular médio e hemoglobina corpuscular média relacionados ao tempo de clampeamento do cordão umbilical. A quarta e a quinta categoria, “Prática do contato pele-a-pele na primeira hora de vida do recém-nascido” e “Prática da amamentação na primeira hora de vida do recém-nascido”, apresentaram índices da realização de tais práticas e fatores que se correlacionam com o baixo nível de adesão delas, tais como as cesarianas e hospitais que não são cadastrados na Iniciativa Hospital Amigo da Criança. A partir desse estudo, foi possível encontrar dados importantes para conhecer a aplicabilidade das boas práticas, além de conhecer diferentes perspectivas, dos enfermeiros e das mães, a fim de rever os cuidados prestados na assistência e praticar as mudanças necessárias.
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