Impacto da configuração do peitoril na exposição de fachadas frente à chuva dirigida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/234061 |
Resumo: | O presente trabalho buscou avaliar, de forma experimental, como diferentes configurações de peitoris influenciam na exposição das superfícies de modelos de fachada com esquadrias frente à chuva dirigida. Com a pretensão de encontrar um projeto de peitoril que possa diminuir o surgimento de manifestações patológicas na fachada, deixando a superfície mais protegida, buscou-se identificar a influência do molhamento nas proximidades das esquadrias. Para avaliar o comportamento do fluxo de água sobre a fachada, foram desenvolvidos projetos de quatro diferentes modelos de peitoril, mantendo fixas as características de engaste lateral de 100mm, projeção frontal de 50mm, inclinação de 12% e lacrimal na parte inferior do elemento, sendo produzido em rocha do tipo granito. Os ensaios foram realizados a partir da emissão da chuva dirigida – simulação do conjunto água e vento - sobre os protótipos de paredes com uma janela e peitoril, possibilitando a quantificação de áreas molhadas e testando novas configurações de elementos de fachada. A metodologia de análise levou em consideração a coleta de água durante quatro ciclos de 15 minutos de ensaio de chuva dirigida, o dimensionamento da área protegida da parede por meio de registros fotográficos, a medição da temperatura superficial das paredes com o uso de uma câmera termográfica e a observação do fluxo de escorrimento da água através da demarcação na parede pela chuva colorida. Ao analisar os resultados do trabalho, entende-se que o modelo que coleta a menor quantidade de água e apresenta a maior área protegida tem como característica o maior afastamento da água do entorno da esquadria, o que pode proteger melhor a superfície das paredes. O peitoril referência (elemento de rocha do tipo granito sem cortes ou elementos sobrepostos), que é a base dos demais modelos, e o peitoril P2 (elemento com corte de indução da água para o centro da janela) desenvolveram resultados muito parecidos, quanto à medição de área protegida e a quantificação de água coletada, apresentando resultados considerados intermediários entre os demais modelos. Nas considerações dos ensaios com o peitoril P3 (elemento com corte de indução da água para as laterais da janela) obteve resultados como a menor quantidade de água coletada e maior área protegia, ao longo de boa parte do ensaio de chuva dirigida, porém sobrecarregando as laterais da parede com água de escorrimento. O peitoril P4 (peitoril que recebe um elemento de indução da água para o centro da parede) apresentou a maior quantidade de água coletada nos ensaios, mas com distribuição mais gradativa de água entre as bombonas. |
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