Estudo da influência de aminas inibidoras de corrosão no ataque a inclusões de MnS em aços

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Rafaela Batista
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/199237
Resumo: Aminas compõem uma classe importante de inibidores de corrosão de aços carbono, e são, também, empregadas no processamento de derivados do petróleo como sequestrantes de enxofre. Este está presente em uma grande variedade de aços, na forma de inclusões de sulfeto de manganês (MnS), como resultado do processo de fabricação. Normalmente o MnS, presente em inclusões, é catódico em relação ao ferro, isto é, reações de redução são promovidas sobre ele, enquanto as reações de oxidação acontecem sobre o ferro formando uma pequena pilha galvânica. Como a área total somada das inclusões é muito pequena isso não influi na corrosão do ferro, no entanto, este comportamento pode ser alterado, ocorrendo a inversão de polarização, quando as inclusões de MnS são expostas a aminas, empregadas como inibidores de corrosão de aços, que têm afinidade com o enxofre. Objetivou-se, com esse trabalho, verificar a ocorrência deste fenômeno, buscando as condições em que este é melhor visualizado. Para isso, buscou-se elucidar a influência da área da inclusão, do sulfeto de manganês no aço carbono, neste processo, determinando, assim, a relação ótima de áreas Fe:MnS necessária para melhor verificar a ocorrência de pares galvânicos e de possível inversão de polarização, além de considerar a atuação de diferentes inibidores desta natureza sobre regiões com inclusões. Foram realizados ensaios de potencial de circuito aberto e voltametria no aço SAE 1006 e de pastilhas de MnS, sem inibidor e com sua adição com diferentes concentrações, ensaios de imersão da pastilha de MnS em solução com diferentes tipo de inibidores e ensaios de varredura por eletrodo vibratório em amostras especialmente preparadas, simulando diferentes tamanhos de inclusões em matriz metálica, comparando o comportamento destas em solução sem e com adição de inibidor. Verificou-se com os experimentos que os diferentes inibidores utilizados neste trabalho, nas condições apresentadas, especialmente o tetraetilenopentamina, tem comportamento promotor da corrosão localizada do MnS. Observou-se que a área da inclusão é determinante para que ocorra inversão de polarização, sendo a menor área simulada neste trabalho a mais atacada na presença do inibidor.
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