Validação de escalas diagnósticas do funcionamento familiar para utilização em serviços de atenção primária à saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Falceto, Olga Garcia
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Busnello, Ellis Alindo D'Arrigo, Bozzetti, Mary Clarisse
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/19326
Resumo: O atendimento a pacientes em serviços primários de saúde deveria compreender uma avaliação tanto física como psicológica; em muitos casos, o sucesso do tratamento depende da compreensão do indivíduo e de suas interações, em especial de sua interação na família. Portanto, é importante instrumentalizar os profissionais de saúde para que sejam capazes de trabalhar com os indivíduos nesse contexto social. Estudamos três escalas diagnósticas do funcionamento familiar consagradas na literatura internacional (FACES III, Beavers-Timberlawn e GARF), procurando validá-las para uso em nosso meio (Porto Alegre, Brasil). Comparamos os resultados do preenchimento das escalas com a avaliação clínica, feita através de entrevista familiar semi-estruturada, em 31 famílias clínicas. A escala auto-respondida FACES III também foi testada em 102 famílias na comunidade. A escala FACES III mostrou uma correlação linear positiva, porém fraca, entre coesão familiar e risco para doença mental, mas não em relação à adaptabilidade. As escalas BT e GARF demonstraram forte correlação positiva com a avaliação clínica. A escala FACES III não demonstrou ser adequada para uso em triagem de cuidados primários; entretanto, as escalas BT e GARF mostraram-se muito úteis na formulação e classificação do diagnóstico familiar.
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