Effect of sciatic nerve transection on acetylcholinesterase activity in spinal cord and skeletal muscles of the bullfrog Lithobates catesbeianus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kroth, Adarly
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Mackedanz, Vanize, Matté, Cristiane, Wyse, Angela Terezinha de Souza, Ribeiro, Maria Flavia Marques, Partata, Wania Aparecida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/179808
Resumo: A transecção do nervo isquiático (SNT), um modelo para estudar dor neuropática, simula os sintomas clínicos do “membro fantasma”, uma condição dolorosa que ocorre nos humanos após amputação ou secção completa da medula espinal. Essa condição muda a atividade da acetilcolinesterase (AChE), a enzima responsável pela rápida hidrólise da acetilcolina liberada nas sinapses colinérgicas, em alguns tecidos de vertebrados. Em medula espinal de rã Rana pipiens, a atividade da AChE não foi significativamente alterada nos primeiros dias após a secção da raiz ventral, outro modelo para o estudo da dor neuropática. Uma questão ainda não respondida é se a SNT diminui a atividade da AChE na medula espinal de rã Lithobates catesbeianus, uma espécie que vem sendo usada como modelo em estudos da dor neuropática induzida por SNT. Como cada modelo animal é criado a partir de metodologia específica, e seus resultados tendem a variar com pequenas mudanças na metodologia de indução da dor, o presente estudo avaliou a atividade da AChE em medula espinal lombossacral de rã-touro Lithobates catesbeianus, adultos, machos, 3 e 10 dias após a completa SNT. Como há diferenças temporais na maturação de placas motoras em músculos esqueléticos de ratos, nosso estudo ainda demonstrou, na rã-touro, os efeitos da SNT sobre a atividade da AChE nos músculos esqueléticos tibial posticus, um músculo postural, e gastrocnêmio, um músculo frequentemente usado em estudos do sistema motor. A atividade da AChE não mudou significativamente na medula espinal aos 3 e 10 dias após a SNT. Nos músculos, a atividade não alterou significativamente aos 3 dias após a lesão, mas reduziu de forma significativa aos 10 dias após a SNT. Aos 10 dias, a diminuição foi 18% no músculo tibial posticus e 20% no gastrocnêmio. No momento, nós não temos explicação para essa mudança na atividade da AChE. Embora temporalmente diferente, o sentido da mudança é similar ao que é descrito em ratos. Esta similaridade torna a rã-touro um modelo válido para se estudar questões ainda não respondidas da SNT sobre a AChE.
id UFRGS-2_c1e8ceb83978478d25ae108bd0f5e33e
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/179808
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Kroth, AdarlyMackedanz, VanizeMatté, CristianeWyse, Angela Terezinha de SouzaRibeiro, Maria Flavia MarquesPartata, Wania Aparecida2018-06-27T02:34:55Z20181519-6984http://hdl.handle.net/10183/179808001070215A transecção do nervo isquiático (SNT), um modelo para estudar dor neuropática, simula os sintomas clínicos do “membro fantasma”, uma condição dolorosa que ocorre nos humanos após amputação ou secção completa da medula espinal. Essa condição muda a atividade da acetilcolinesterase (AChE), a enzima responsável pela rápida hidrólise da acetilcolina liberada nas sinapses colinérgicas, em alguns tecidos de vertebrados. Em medula espinal de rã Rana pipiens, a atividade da AChE não foi significativamente alterada nos primeiros dias após a secção da raiz ventral, outro modelo para o estudo da dor neuropática. Uma questão ainda não respondida é se a SNT diminui a atividade da AChE na medula espinal de rã Lithobates catesbeianus, uma espécie que vem sendo usada como modelo em estudos da dor neuropática induzida por SNT. Como cada modelo animal é criado a partir de metodologia específica, e seus resultados tendem a variar com pequenas mudanças na metodologia de indução da dor, o presente estudo avaliou a atividade da AChE em medula espinal lombossacral de rã-touro Lithobates catesbeianus, adultos, machos, 3 e 10 dias após a completa SNT. Como há diferenças temporais na maturação de placas motoras em músculos esqueléticos de ratos, nosso estudo ainda demonstrou, na rã-touro, os efeitos da SNT sobre a atividade da AChE nos músculos esqueléticos tibial posticus, um músculo postural, e gastrocnêmio, um músculo frequentemente usado em estudos do sistema motor. A atividade da AChE não mudou significativamente na medula espinal aos 3 e 10 dias após a SNT. Nos músculos, a atividade não alterou significativamente aos 3 dias após a lesão, mas reduziu de forma significativa aos 10 dias após a SNT. Aos 10 dias, a diminuição foi 18% no músculo tibial posticus e 20% no gastrocnêmio. No momento, nós não temos explicação para essa mudança na atividade da AChE. Embora temporalmente diferente, o sentido da mudança é similar ao que é descrito em ratos. Esta similaridade torna a rã-touro um modelo válido para se estudar questões ainda não respondidas da SNT sobre a AChE.Sciatic nerve transection (SNT), a model for studying neuropathic pain, mimics the clinical symptoms of “phantom limb”, a pain condition that arises in humans after amputation or transverse spinal lesions. In some vertebrate tissues, this condition decreases acetylcholinesterase (AChE) activity, the enzyme responsible for fast hydrolysis of released acetylcholine in cholinergic synapses. In spinal cord of frog Rana pipiens, this enzyme’s activity was not significantly changed in the first days following ventral root transection, another model for studying neuropathic pain. An answerable question is whether SNT decreases AChE activity in spinal cord of frog Lithobates catesbeianus, a species that has been used as a model for studying SNT-induced neuropathic pain. Since each animal model has been created with a specific methodology, and the findings tend to vary widely with slight changes in the method used to induce pain, our study assessed AChE activity 3 and 10 days after complete SNT in lumbosacral spinal cord of adult male bullfrog Lithobates catesbeianus. Because there are time scale differences of motor endplate maturation in rat skeletal muscles, our study also measured the AChE activity in bullfrog tibial posticus (a postural muscle) and gastrocnemius (a typical skeletal muscle that is frequently used to study the motor system) muscles. AChE activity did not show significant changes 3 and 10 days following SNT in spinal cord. Also, no significant change occurred in AChE activity in tibial posticus and gastrocnemius muscles at day 3. However, a significant decrease was found at day 10, with reductions of 18% and 20% in tibial posticus and gastrocnemius, respectively. At present we cannot explain this change in AChE activity. While temporally different, the direction of the change was similar to that described for rats. This similarity indicates that bullfrog is a valid model for investigating AChE activity following SNT.application/pdfengBrazilian journal of biology. São Carlos, SP. Vol. 78, no. 2 (May/Aug. 2018), p. 217-223Lithobates catesbeianusNervo isquiáticoAcetilcolinesteraseMedula espinalDisfunção do tendão tibial posteriorAcetylcholinesteraseSciatic nerve transectionTibial posticusGastrocnemiusSpinal cordFrogEffect of sciatic nerve transection on acetylcholinesterase activity in spinal cord and skeletal muscles of the bullfrog Lithobates catesbeianusEfeito da secção do nervo isquiático sobre a atividade da acetilcolinesterase em medula espinal e músculos esqueléticos da rã-touro Lithobates catesbeianus info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001070215.pdf001070215.pdfTexto completo (inglês)application/pdf921462http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179808/1/001070215.pdf845e516e5946ad2a19918e6e62728c7aMD51TEXT001070215.pdf.txt001070215.pdf.txtExtracted Texttext/plain34600http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179808/2/001070215.pdf.txt7de209753d5245e901b617f849ec2c1bMD5210183/1798082023-08-03 03:34:50.713607oai:www.lume.ufrgs.br:10183/179808Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-08-03T06:34:50Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Effect of sciatic nerve transection on acetylcholinesterase activity in spinal cord and skeletal muscles of the bullfrog Lithobates catesbeianus
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv Efeito da secção do nervo isquiático sobre a atividade da acetilcolinesterase em medula espinal e músculos esqueléticos da rã-touro Lithobates catesbeianus
title Effect of sciatic nerve transection on acetylcholinesterase activity in spinal cord and skeletal muscles of the bullfrog Lithobates catesbeianus
spellingShingle Effect of sciatic nerve transection on acetylcholinesterase activity in spinal cord and skeletal muscles of the bullfrog Lithobates catesbeianus
Kroth, Adarly
Lithobates catesbeianus
Nervo isquiático
Acetilcolinesterase
Medula espinal
Disfunção do tendão tibial posterior
Acetylcholinesterase
Sciatic nerve transection
Tibial posticus
Gastrocnemius
Spinal cord
Frog
title_short Effect of sciatic nerve transection on acetylcholinesterase activity in spinal cord and skeletal muscles of the bullfrog Lithobates catesbeianus
title_full Effect of sciatic nerve transection on acetylcholinesterase activity in spinal cord and skeletal muscles of the bullfrog Lithobates catesbeianus
title_fullStr Effect of sciatic nerve transection on acetylcholinesterase activity in spinal cord and skeletal muscles of the bullfrog Lithobates catesbeianus
title_full_unstemmed Effect of sciatic nerve transection on acetylcholinesterase activity in spinal cord and skeletal muscles of the bullfrog Lithobates catesbeianus
title_sort Effect of sciatic nerve transection on acetylcholinesterase activity in spinal cord and skeletal muscles of the bullfrog Lithobates catesbeianus
author Kroth, Adarly
author_facet Kroth, Adarly
Mackedanz, Vanize
Matté, Cristiane
Wyse, Angela Terezinha de Souza
Ribeiro, Maria Flavia Marques
Partata, Wania Aparecida
author_role author
author2 Mackedanz, Vanize
Matté, Cristiane
Wyse, Angela Terezinha de Souza
Ribeiro, Maria Flavia Marques
Partata, Wania Aparecida
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Kroth, Adarly
Mackedanz, Vanize
Matté, Cristiane
Wyse, Angela Terezinha de Souza
Ribeiro, Maria Flavia Marques
Partata, Wania Aparecida
dc.subject.por.fl_str_mv Lithobates catesbeianus
Nervo isquiático
Acetilcolinesterase
Medula espinal
Disfunção do tendão tibial posterior
topic Lithobates catesbeianus
Nervo isquiático
Acetilcolinesterase
Medula espinal
Disfunção do tendão tibial posterior
Acetylcholinesterase
Sciatic nerve transection
Tibial posticus
Gastrocnemius
Spinal cord
Frog
dc.subject.eng.fl_str_mv Acetylcholinesterase
Sciatic nerve transection
Tibial posticus
Gastrocnemius
Spinal cord
Frog
description A transecção do nervo isquiático (SNT), um modelo para estudar dor neuropática, simula os sintomas clínicos do “membro fantasma”, uma condição dolorosa que ocorre nos humanos após amputação ou secção completa da medula espinal. Essa condição muda a atividade da acetilcolinesterase (AChE), a enzima responsável pela rápida hidrólise da acetilcolina liberada nas sinapses colinérgicas, em alguns tecidos de vertebrados. Em medula espinal de rã Rana pipiens, a atividade da AChE não foi significativamente alterada nos primeiros dias após a secção da raiz ventral, outro modelo para o estudo da dor neuropática. Uma questão ainda não respondida é se a SNT diminui a atividade da AChE na medula espinal de rã Lithobates catesbeianus, uma espécie que vem sendo usada como modelo em estudos da dor neuropática induzida por SNT. Como cada modelo animal é criado a partir de metodologia específica, e seus resultados tendem a variar com pequenas mudanças na metodologia de indução da dor, o presente estudo avaliou a atividade da AChE em medula espinal lombossacral de rã-touro Lithobates catesbeianus, adultos, machos, 3 e 10 dias após a completa SNT. Como há diferenças temporais na maturação de placas motoras em músculos esqueléticos de ratos, nosso estudo ainda demonstrou, na rã-touro, os efeitos da SNT sobre a atividade da AChE nos músculos esqueléticos tibial posticus, um músculo postural, e gastrocnêmio, um músculo frequentemente usado em estudos do sistema motor. A atividade da AChE não mudou significativamente na medula espinal aos 3 e 10 dias após a SNT. Nos músculos, a atividade não alterou significativamente aos 3 dias após a lesão, mas reduziu de forma significativa aos 10 dias após a SNT. Aos 10 dias, a diminuição foi 18% no músculo tibial posticus e 20% no gastrocnêmio. No momento, nós não temos explicação para essa mudança na atividade da AChE. Embora temporalmente diferente, o sentido da mudança é similar ao que é descrito em ratos. Esta similaridade torna a rã-touro um modelo válido para se estudar questões ainda não respondidas da SNT sobre a AChE.
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-06-27T02:34:55Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/179808
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1519-6984
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001070215
identifier_str_mv 1519-6984
001070215
url http://hdl.handle.net/10183/179808
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Brazilian journal of biology. São Carlos, SP. Vol. 78, no. 2 (May/Aug. 2018), p. 217-223
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179808/1/001070215.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179808/2/001070215.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 845e516e5946ad2a19918e6e62728c7a
7de209753d5245e901b617f849ec2c1b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224946230231040