Tecnologias atuais e potenciais de controle do bicudo-do-algodoeiro Anthonomus grandis (Boh. 1843) relacionadas ao Plano de Manejo do Parque Nacional das Emas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Cobausc Lima dos
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/21622
Resumo: A Lei Federal n.º 9.985 regulamentada pelo Decreto Federal n.º 4.340 instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação vigente no Brasil. De acordo com o Artigo 27 desta Lei uma Unidade de Conservação (UC) deve possuir um Plano de Manejo incluindo também a sua “zona de amortecimento”, isto é, uma zona regulamentada pela lei definida como uma área adjacente à Unidade onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a UC. Portanto, o Plano de Manejo acaba por implicar na condução de atividades de zonas urbanas e de zonas agrícolas próximas a esta UC. Um exemplo de UC é o Parque Nacional das Emas, localizado no sudoeste do estado de Goiás, próximo às divisas com o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Este parque representa uma das mais importantes Unidades de Conservação do Brasil devido à sua extensão, integridade de habitats, riqueza faunística e presença de espécies raras e ameaçadas de extinção, sendo uma área de importância biológica extremamente alta. O algodão é uma cultura relevante para esta região e dentre as principais pragas que atacam o algodoeiro está o “bicudo”, Anthonomus grandis (Coleoptera: Curculionidae). Conhecido em outros países muito tempo antes, o bicudo chegou ao Brasil em 1983 e encontra-se em franca expansão nas regiões produtoras do cerrado brasileiro. Este inseto danifica as estruturas reprodutivas da planta (os botões florais, as flores e as maçãs), reduzindo a produção e a qualidade do material colhido. Esta monografia discute implicações das normas existentes no Plano de Manejo do Parque Nacional das Emas para a sua zona de amortecimento, nas práticas atuais de controle do principal inseto-praga da cultura do algodoeiro, o bicudo, bem como as necessidades de aprimoramento dos métodos de controle para esta praga para que possam ser atendidas as normas já existentes neste Plano.
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spelling Santos, Cobausc Lima dosOtt, Ana Paula2010-05-06T04:16:56Z2010http://hdl.handle.net/10183/21622000737094A Lei Federal n.º 9.985 regulamentada pelo Decreto Federal n.º 4.340 instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação vigente no Brasil. De acordo com o Artigo 27 desta Lei uma Unidade de Conservação (UC) deve possuir um Plano de Manejo incluindo também a sua “zona de amortecimento”, isto é, uma zona regulamentada pela lei definida como uma área adjacente à Unidade onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a UC. Portanto, o Plano de Manejo acaba por implicar na condução de atividades de zonas urbanas e de zonas agrícolas próximas a esta UC. Um exemplo de UC é o Parque Nacional das Emas, localizado no sudoeste do estado de Goiás, próximo às divisas com o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Este parque representa uma das mais importantes Unidades de Conservação do Brasil devido à sua extensão, integridade de habitats, riqueza faunística e presença de espécies raras e ameaçadas de extinção, sendo uma área de importância biológica extremamente alta. O algodão é uma cultura relevante para esta região e dentre as principais pragas que atacam o algodoeiro está o “bicudo”, Anthonomus grandis (Coleoptera: Curculionidae). Conhecido em outros países muito tempo antes, o bicudo chegou ao Brasil em 1983 e encontra-se em franca expansão nas regiões produtoras do cerrado brasileiro. Este inseto danifica as estruturas reprodutivas da planta (os botões florais, as flores e as maçãs), reduzindo a produção e a qualidade do material colhido. Esta monografia discute implicações das normas existentes no Plano de Manejo do Parque Nacional das Emas para a sua zona de amortecimento, nas práticas atuais de controle do principal inseto-praga da cultura do algodoeiro, o bicudo, bem como as necessidades de aprimoramento dos métodos de controle para esta praga para que possam ser atendidas as normas já existentes neste Plano.The Brazilian Federal Law n.º 9,985 regulated by the Federal Decree n.º 4,340 instituted the National System of Units of Conservation in Brazil. In accordance with Article 27 of this Law, a Unit of Conservation (UC) must possess a Handling Plan, also including its “zone of damping”, that is, a zone regulated for the same definite law as an adjacent area to the Unit where the human activities are regulated by specific norms and restrictions, with the intention to minimize the negative impacts on the UC. Therefore, the Handling Plan implying in the conduction of activities of urban zones and agricultural zones next to the UC. An example of UC is the Emas National Park, located in the southwest of the state of Goiás, next to the border with the Mato Grosso and Mato Grosso do Sul. This park represents one of the most important Units of Conservation of Brazil due to its extension, integrity of habitats, fauna wealth and presence of species rare and threatened of extinguishing, being an area of extremely high biological importance. The cotton is an excellent culture for this region amongst the main plagues that they attack the cotton plant is the boll weevil”, Anthonomus grandis (Coleoptera: Curculionidae). Known in other countries much time before, the boll weevil arrived at Brazil in 1983 and meets in frank expansion in the producing regions of the Brazilian open pasture. This insect damages the reproductive structures of the plant (the floral buttons, the flowers and the apples), reducing the production and the quality of the harvested material. This monograph argues the implications of the existing norms in the Handling Plan of the Emas National Park for its zone of damping, in practical the current ones of control of the main insectplague of the culture of the cotton plant, the boll weevil, as well as the necessities of improvement of the methods of control for this plague so that the existing norms already in this Plan can be taken care of.application/pdfporPraga de plantaBicudo-do-algodoeiroParque Nacional das Emas (GO)Tecnologias atuais e potenciais de controle do bicudo-do-algodoeiro Anthonomus grandis (Boh. 1843) relacionadas ao Plano de Manejo do Parque Nacional das EmasCurrent and potential technologies to the control of cotton boll weevil Anthonomus grandis (Boh., 1843) related to the handling plan of emas national park info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPorto Alegre, BR-RS2009especializaçãoTecnologias Inovadoras no Manejo Integrado de Pragas e Doenças de Plantasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000737094.pdf000737094.pdfTexto completoapplication/pdf6102118http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21622/1/000737094.pdf0b45ba4d2efc209b7b082a845c8d05d3MD51TEXT000737094.pdf.txt000737094.pdf.txtExtracted Texttext/plain62977http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21622/2/000737094.pdf.txt4f7514d7301e57c18a05fb62c1a6f23dMD52THUMBNAIL000737094.pdf.jpg000737094.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1229http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21622/3/000737094.pdf.jpgbb05e0c3dba61854c60ba0f8ffe0975aMD5310183/216222018-10-09 08:40:10.273oai:www.lume.ufrgs.br:10183/21622Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-09T11:40:10Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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