Resiliência da equipe de enfermagem frente ao processo de morte e morrer : uma revisão integrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Messias, Lisiane Maciel
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/78424
Resumo: Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa (RI) de pesquisa baseada em Cooper (1984). Este método reúne resultados obtidos de outras pesquisas sobre o mesmo tema, com o objetivo de sintetizar e analisar os dados obtidos, desenvolvendo uma explicação mais abrangente do fenômeno estudado. Objetivou-se caracterizar a resiliência da equipe de enfermagem frente o processo de morte e morrer. Foram utilizadas as bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Medline, PubMed, CINAHL, BDENF. No cruzamento dos descritores se obteve 83 artigos publicados entre os anos de 2001 a 2012. Após serem aplicados os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 20 artigos. No que se refere a resiliência da equipe de enfermagem frente ao processo de morte e morrer, desvelou-se na síntese e comparação das produções que se caracteriza por meio de mecanismos de defesa, tais como: negação (50%, 10 artigos), espiritualidade (40%, oito artigos), distanciamento (40%, oito artigos), frieza/insensibilidade (40%, oito artigos), isolar as emoções (30%, oito artigos), naturalização (35%, sete artigos), não se envolver sentimentalmente (30%, seis artigos), modulação do humor (30%, seis artigos), choro (25%, cinco artigos), banalização (20%, quatro artigos), evasão/fuga (20%, quatro artigos), buscar conhecimento (15%, três autores), autoconhecimento (15%, três artigos), verbalizar sentimentos (15%, três artigos), manter o equilíbrio entre o profissional e o pessoal (15%, três artigos), racionalização (15%, três artigos), tecnização das tarefas (10%, dois artigos), sublimação (10%, dois artigos), alienação (5%, um artigo), menosprezar (5%, um artigo), autoestima (5%, um artigo), introjeção (5%, um artigo), apoio em casa (5%, um artigo), otimismo (5%, um artigo) e flexibilidade diante das adversidades (5%, um artigo). Com este estudo constata-se a importância de estudos sobre a resiliência, a partir dos quais se possam identificar fatores que possam subsidiar programas que promova a saúde do trabalhador de enfermagem por meio de ações que previnem o desgaste psíquico destes profissionais e consequente cuidado humano de si, do outro paciente e familiares.
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