Taxa de mortalidade em ratos submetidos a isquemia e reperfuração hepática, tratados ou nao com alopurinol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rhoden, Ernani Luis
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Mauri, Marcelo, Rhoden, Claudia Ramos, Leal, Márcio Luís Migliavacca, Sabedotti, Marcelo, Lucas, Márcio Luís, Pereira-Lima, Luiz Maraninchi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/37941
Resumo: A isquemia transitória hepática tem sido cada vez mais amplamente utilizada. Contudo, essa atitude, embora muitas vezes benéfica, é contrabalançada pelos efeitos adversos advindos da isquemia hepática e da congestão esplênica, assim como, das conseqüências da reperfusão. O objetivo dos autores é determinar os efeitos da isquemia seletiva em animais pré-tratados ou não com alopurinol, inibidor da xantina oxidase sobre a mortalidade dos animais. Foram utilizados 30 ratos assim divididos: Grupo I (n=10): pré-tratados com alopurinol e submetidos à laparotomia e exposição do pedículo hepático por 45 minutos. Grupo II (n=10): tratados com alopurinol e submetidos à isquemia hepática seletiva por 45 minutos. Grupo III (n=10): submetidos apenas à isquemia por 45 minutos. A mortalidade pós-operatória foi avaliada a cada 24 horas, por um período de 10 dias. Entre os animais do grupo I, não foram observados óbitos, entretanto, naqueles dos grupos II e III, as mortalidades globais foram respectivamente 20 e 46,7%. Diferença estatisticamente significativa, apenas, entre a mortalidade observada no grupo III em relação ao controle (p<0,05). A mortalidade pós-operatória no grupo de animais submetidos à isquemia sem pré-tratamento com alopurinol ascende as cifras de 46,67% dos animais, enquanto naqueles pré-tratados com alopurinol houve um importante decréscimo para 20%. Embora sem uma distinção estatisticamente significativa, reflete uma tendência de um efeito protetor do alopurinol na isquemia e reperfusão hepática.
id UFRGS-2_c3176908fe787c09e21f2ddac0008eba
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/37941
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Rhoden, Ernani LuisMauri, MarceloRhoden, Claudia RamosLeal, Márcio Luís MigliavaccaSabedotti, MarceloLucas, Márcio LuísPereira-Lima, Luiz Maraninchi2012-03-27T01:20:02Z19990102-8650http://hdl.handle.net/10183/37941000296745A isquemia transitória hepática tem sido cada vez mais amplamente utilizada. Contudo, essa atitude, embora muitas vezes benéfica, é contrabalançada pelos efeitos adversos advindos da isquemia hepática e da congestão esplênica, assim como, das conseqüências da reperfusão. O objetivo dos autores é determinar os efeitos da isquemia seletiva em animais pré-tratados ou não com alopurinol, inibidor da xantina oxidase sobre a mortalidade dos animais. Foram utilizados 30 ratos assim divididos: Grupo I (n=10): pré-tratados com alopurinol e submetidos à laparotomia e exposição do pedículo hepático por 45 minutos. Grupo II (n=10): tratados com alopurinol e submetidos à isquemia hepática seletiva por 45 minutos. Grupo III (n=10): submetidos apenas à isquemia por 45 minutos. A mortalidade pós-operatória foi avaliada a cada 24 horas, por um período de 10 dias. Entre os animais do grupo I, não foram observados óbitos, entretanto, naqueles dos grupos II e III, as mortalidades globais foram respectivamente 20 e 46,7%. Diferença estatisticamente significativa, apenas, entre a mortalidade observada no grupo III em relação ao controle (p<0,05). A mortalidade pós-operatória no grupo de animais submetidos à isquemia sem pré-tratamento com alopurinol ascende as cifras de 46,67% dos animais, enquanto naqueles pré-tratados com alopurinol houve um importante decréscimo para 20%. Embora sem uma distinção estatisticamente significativa, reflete uma tendência de um efeito protetor do alopurinol na isquemia e reperfusão hepática.The transitory hepatic ischemia has been frequently used. However, this procedure, benefic some times, is contrabalanced by the adverse effects from the hepatic ischemia and esplenic congestion, as well as of the reperfusion consequences. The objective of the authors is to determine the effects of the selective ischemia in pretreated and not pretreated rats with allopurinol, inhibitor of the xantine oxidase enzyme, in the mortality of the rats. Thirthy Wistar rats were used and divided into three groups: Group I (n=10): pretreated with allopurinol and submitted to laparotomy and exposition of the hepatic vessels for 45 min. Group II (n=10): pretreated with allopurinol and submitted to selective hepatic ischemia for 45 minutes. Group III (n=10): Submitted only to selective hepatic ischemia for 45 min. The postoperative mortality was evaluated each 24 hours, by one period of 10 days. Among the animals of the group 1, it wasn't observed deaths, however, in those of the groups II and III, the global rates of mortality were, respectively, 20 and 46.67%. Statistically significative difference , was bettwen the observed mortality in groups I and III (p<0.05). The postoperative mortality in the group of animals submitted to ischemia without pretreatment with allopurinol was 46.67%, while in those animals pretreated with allopurinol, there was an important decrease to 20%. Even without an statistically significative distinction, it reflects a tendency of a protector effect of the allopurinol in the hepatic ischemia and reperfusion.application/pdfporActa cirúrgica brasileira. São Paulo. Vol. 14, n. 4 (out./dez. 1999), p. 166-170AlopurinolReperfusionAllopurinolReactive oxygen speciesTaxa de mortalidade em ratos submetidos a isquemia e reperfuração hepática, tratados ou nao com alopurinolinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000296745.pdf000296745.pdfTexto completoapplication/pdf120666http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37941/1/000296745.pdf24c40eb4e0409b23a7b08c0033a07bbeMD51TEXT000296745.pdf.txt000296745.pdf.txtExtracted Texttext/plain20335http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37941/2/000296745.pdf.txtb207d5d35dac54218a37c9db5549e525MD52THUMBNAIL000296745.pdf.jpg000296745.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1726http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37941/3/000296745.pdf.jpg4c97b782a0cdd631638ac0ea674e4c84MD5310183/379412023-06-09 03:24:34.993166oai:www.lume.ufrgs.br:10183/37941Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-06-09T06:24:34Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Taxa de mortalidade em ratos submetidos a isquemia e reperfuração hepática, tratados ou nao com alopurinol
title Taxa de mortalidade em ratos submetidos a isquemia e reperfuração hepática, tratados ou nao com alopurinol
spellingShingle Taxa de mortalidade em ratos submetidos a isquemia e reperfuração hepática, tratados ou nao com alopurinol
Rhoden, Ernani Luis
Alopurinol
Reperfusion
Allopurinol
Reactive oxygen species
title_short Taxa de mortalidade em ratos submetidos a isquemia e reperfuração hepática, tratados ou nao com alopurinol
title_full Taxa de mortalidade em ratos submetidos a isquemia e reperfuração hepática, tratados ou nao com alopurinol
title_fullStr Taxa de mortalidade em ratos submetidos a isquemia e reperfuração hepática, tratados ou nao com alopurinol
title_full_unstemmed Taxa de mortalidade em ratos submetidos a isquemia e reperfuração hepática, tratados ou nao com alopurinol
title_sort Taxa de mortalidade em ratos submetidos a isquemia e reperfuração hepática, tratados ou nao com alopurinol
author Rhoden, Ernani Luis
author_facet Rhoden, Ernani Luis
Mauri, Marcelo
Rhoden, Claudia Ramos
Leal, Márcio Luís Migliavacca
Sabedotti, Marcelo
Lucas, Márcio Luís
Pereira-Lima, Luiz Maraninchi
author_role author
author2 Mauri, Marcelo
Rhoden, Claudia Ramos
Leal, Márcio Luís Migliavacca
Sabedotti, Marcelo
Lucas, Márcio Luís
Pereira-Lima, Luiz Maraninchi
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rhoden, Ernani Luis
Mauri, Marcelo
Rhoden, Claudia Ramos
Leal, Márcio Luís Migliavacca
Sabedotti, Marcelo
Lucas, Márcio Luís
Pereira-Lima, Luiz Maraninchi
dc.subject.por.fl_str_mv Alopurinol
topic Alopurinol
Reperfusion
Allopurinol
Reactive oxygen species
dc.subject.eng.fl_str_mv Reperfusion
Allopurinol
Reactive oxygen species
description A isquemia transitória hepática tem sido cada vez mais amplamente utilizada. Contudo, essa atitude, embora muitas vezes benéfica, é contrabalançada pelos efeitos adversos advindos da isquemia hepática e da congestão esplênica, assim como, das conseqüências da reperfusão. O objetivo dos autores é determinar os efeitos da isquemia seletiva em animais pré-tratados ou não com alopurinol, inibidor da xantina oxidase sobre a mortalidade dos animais. Foram utilizados 30 ratos assim divididos: Grupo I (n=10): pré-tratados com alopurinol e submetidos à laparotomia e exposição do pedículo hepático por 45 minutos. Grupo II (n=10): tratados com alopurinol e submetidos à isquemia hepática seletiva por 45 minutos. Grupo III (n=10): submetidos apenas à isquemia por 45 minutos. A mortalidade pós-operatória foi avaliada a cada 24 horas, por um período de 10 dias. Entre os animais do grupo I, não foram observados óbitos, entretanto, naqueles dos grupos II e III, as mortalidades globais foram respectivamente 20 e 46,7%. Diferença estatisticamente significativa, apenas, entre a mortalidade observada no grupo III em relação ao controle (p<0,05). A mortalidade pós-operatória no grupo de animais submetidos à isquemia sem pré-tratamento com alopurinol ascende as cifras de 46,67% dos animais, enquanto naqueles pré-tratados com alopurinol houve um importante decréscimo para 20%. Embora sem uma distinção estatisticamente significativa, reflete uma tendência de um efeito protetor do alopurinol na isquemia e reperfusão hepática.
publishDate 1999
dc.date.issued.fl_str_mv 1999
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-03-27T01:20:02Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/37941
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0102-8650
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000296745
identifier_str_mv 0102-8650
000296745
url http://hdl.handle.net/10183/37941
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Acta cirúrgica brasileira. São Paulo. Vol. 14, n. 4 (out./dez. 1999), p. 166-170
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37941/1/000296745.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37941/2/000296745.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37941/3/000296745.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 24c40eb4e0409b23a7b08c0033a07bbe
b207d5d35dac54218a37c9db5549e525
4c97b782a0cdd631638ac0ea674e4c84
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447449319243776