Uma análise sobre a inserção brasileira nas cadeias globais de valor, entre os anos 1997 a 2014

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Ana Clara Cossetin Ferreira de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/182296
Resumo: As cadeias globais de valor consistem na separação espacial, entre diversos países, de etapas produtivas que levam à elaboração de um bem final. As parcelas de maior valor agregado costumam manter-se em países desenvolvidos, os quais sediam as principais empresas líderes do mercado mundial. Fases de menor valor adicionado, ligadas à produção em si, são terceirizadas às nações emergentes devido à vantagem de custos absolutos trazidas a partir do excedente de mão de obra nessas localidades. A inserção brasileira nesse arranjo ainda é marginal dada a dependência de bens primários na pauta exportadora nacional, sendo esses utilizados como pontos de partida de cadeias estrangeiras, sem entrarem em contato com processos de transformação localmente. As políticas utilizadas pelo Brasil buscam proteger o empresariado local, estando mais alinhadas com uma industrialização verticalizada almejada desde o processo de substituição de importações. Mudanças nesse sentido poderiam acontecer de duas formas: a partir de uma liberalização comercial, identificando setores-chave nos quais as empresas brasileiras teriam competitividade, ou através de análises macroeconômicas cautelosas, negociando com grandes firmas os termos de sua participação em território local.
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