Veganismo : uma análise bibliométrica da produção científica brasileira

• Autor(a) principal: Aquino, Náthali da Silva
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/274243
• topic: Bibliometria; Produção científica; Veganism; Bibliometrics; Scientific production; Scientific communication; Librarianship

A presente monografia compreende uma pesquisa de abordagem quantitativa, com caráter descritivo e que se apropria de técnicas bibliométricas. Possui como objetivo caracterizar a produção científica brasileira sobre veganismo, focando em levantar: os autores mais prolíficos; a afiliação e a formação acadêmica destes autores; a colaboração científica com base na coautoria; as revistas escolhidas pelos pesquisadores, identificando seu Qualis, as áreas e o país de origem; e o ano de publicação dos artigos sobre veganismo. A pesquisa foi realizada com base nos dados obtidos dos currículos Lattes dos pesquisadores, utilizando a ferramenta Brapci Tools e Google Planilhas para tratamento destes dados. Foram analisados ao todo 107 artigos, contando com 220 autores e coautores no total. Como principais resultados, verificou-se que a média de artigos publicados por autor é de 1,4 artigos, enquanto cada artigo possui uma média de 2,9 coautores. Da afiliação dos 11 autores mais produtivos, todos possuem vínculo com instituições públicas, sendo a região mais prolífica o Sudeste. Cerca de 81 títulos de revista foram levantados, destacando-se a Revista Brasileira de Direito Animal, com 7 artigos publicados. Enquanto 14,8% desses títulos possuem a avaliação mais elevada do Qualis (2017- 2020), apenas 3,7% possuem a mais baixa avaliação. Das 81 revistas, 87,7% estão disponíveis em acesso aberto e 9,9% possuem acesso híbrido. Apenas 23,5% dos títulos representam periódicos internacionais. Entre 2001 (ano do primeiro artigo publicado) e 2022, o ano com mais publicações foi 2021, com 24 artigos. Conclui que as instituições públicas são as mais produtivas sobre veganismo, que há uma baixa ocorrência de hiperautoria nos artigos sobre a temática e que é recorrente o uso do Open Journal Systems por parte das revistas nacionais. Ainda, percebe a baixa internacionalização das pesquisas brasileiras sobre o assunto e a existência do crescente aumento no interesse dos pesquisadores ao redor do mundo em estudar sobre veganismo.