Zumbido e caracterização audiológica de indivíduos com otite média crônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aires, Andressa Brandão
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/236259
Resumo: Hipótese: analisar a queixa de presença de zumbido e sensação de intensidade do sintoma, relacionando-as com sexo, faixa etária e dados audiológicos de pacientes com otite média crônica. Contexto: foram selecionados 669 prontuários de pacientes que passaram por avaliação otorrinolaringológica e fonoaudiológica em ambulatório especializado e que apresentavam queixa de zumbido uni ou bilateralmente. Métodos: Utilizou-se informações de perfil, gravidade do sintoma e dados audiológicos dos pacientes, por orelha afetada, totalizando informações referentes a 892 orelhas. Os dados foram analisados estatisticamente. Resultados: Houve predomínio de adultos jovens e do sexo feminino. Foi frequente a presença de zumbido unilateral com tempo superior a 10 anos. Crianças e adolescentes associam-se com limiares normais, adultos jovens com perda auditiva mista de grau leve e adultos de meia idade e idosos com as perdas auditivas dos tipos mista e neurossensorial de grau moderado/profundo e severo/profundo, respectivamente. Não houve associação significativa do sexo com o tipo e grau de perda auditiva. Porém, observou-se que o sexo masculino tem correlação com a intensidade de zumbido leve e o sexo feminino com a intensa. A intensidade leve apresentou associação com a presença de fator condutivo e o grau leve e a intensa com a perda auditiva do tipo mista e os graus moderado e profundo. Conclusão: Conforme a faixa etária aumenta, maior é a sensação de intensidade do zumbido, assim como o grau da perda auditiva e presença de comprometimentos irreversíveis, demonstrando que quando maior o grau e maior o comprometimento auditivo, maior é a sua intensidade.
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