Curvas de complacência ou curvas pressão-volume na insuficiência respiratória aguda
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/60852 |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho é revisar o uso das curvas de complacência ou curvas pressão-volume (P-V) de pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRA) – lesão pulmonar aguda ou acute lung injury (ALI) e síndrome da angústia respiratória aguda (SARA). Foram revisados os principais trabalhos publicados na literatura em língua inglesa, localizados por pesquisa via Medline, que abordavam o uso das curvas P-V na IRA. Idealmente as curvas P-V devem ser realizadas em pacientes com IRA visando uma monitorização e um manejo mais adequado dos mesmos a partir dos dados por elas fornecidos: ponto de inflexão inferior (Pinf), ponto de inflexão superior (Psup) e complacência estática. Todos os métodos disponíveis para a obtenção das mesmas (superseringa, oclusões inspiratórias e fluxo contínuo) são similares desde que fluxos contínuos baixos sejam utilizados e sejam tomados cuidados que permitam o esvaziamento pulmonar antes de realizar as curvas, evitando o surgimento de PEEP (pressão expiratória final positiva) intrínseca. Com estes cuidados o fluxo contínuo torna-se um método simples, não dispendioso, seguro e confiável, para realizar curvas P-V à beira do leito, facilitando a monitorização dos pacientes com IRA. |
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Vieira, Silvia Regina Rios2012-11-14T01:41:43Z19990102-3586http://hdl.handle.net/10183/60852000336291O objetivo do presente trabalho é revisar o uso das curvas de complacência ou curvas pressão-volume (P-V) de pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRA) – lesão pulmonar aguda ou acute lung injury (ALI) e síndrome da angústia respiratória aguda (SARA). Foram revisados os principais trabalhos publicados na literatura em língua inglesa, localizados por pesquisa via Medline, que abordavam o uso das curvas P-V na IRA. Idealmente as curvas P-V devem ser realizadas em pacientes com IRA visando uma monitorização e um manejo mais adequado dos mesmos a partir dos dados por elas fornecidos: ponto de inflexão inferior (Pinf), ponto de inflexão superior (Psup) e complacência estática. Todos os métodos disponíveis para a obtenção das mesmas (superseringa, oclusões inspiratórias e fluxo contínuo) são similares desde que fluxos contínuos baixos sejam utilizados e sejam tomados cuidados que permitam o esvaziamento pulmonar antes de realizar as curvas, evitando o surgimento de PEEP (pressão expiratória final positiva) intrínseca. Com estes cuidados o fluxo contínuo torna-se um método simples, não dispendioso, seguro e confiável, para realizar curvas P-V à beira do leito, facilitando a monitorização dos pacientes com IRA.The goal of this paper is to review the use of pressure-volume (P-V) curves or compliance curves in patients with acute respiratory failure (ARF) – acute lung injury (ALI), and acute respiratory distress syndrome (ARDS). The most important papers published in English language literature concerning P-V curves in ARF were found in Medline and reviewed. Ideally, recommendation is made to calculate P-V curves in all patients with ARF in order to achieve adequate monitoring and management considering data obtained from the curves, such as lower inflexion point, upper inflexion point, and static compliance. The methods used to obtain P-V curves are supersyringe, multiple inspiratory occlusions and continuous flow. All of them are similar if low continuous flow is used and if care is taken to allow lung emptying and to avoid intrinsic PEEP (positive end expiratory pressure) before accomplishing the curves. In this way continuous flow can be a simple, inexpensive, secure and reliable method to be carried out at bedside in order to obtain P-V curves that allow for a better monitoring and management of patients with ARF.application/pdfporJornal de pneumologia. Vol. 25, n. 6 (nov./dez. 1999), p. 335-339Insuficiência respiratóriaAcute lung injuryAcute respiratory distress syndromePressure-volume curvesStatic complianceLower inflexion pointUpper inflexion pointCurvas de complacência ou curvas pressão-volume na insuficiência respiratória agudainfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000336291.pdf000336291.pdfTexto completoapplication/pdf36894http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/60852/1/000336291.pdf376d6d088c93117bacc5c4c1b487f15dMD51TEXT000336291.pdf.txt000336291.pdf.txtExtracted Texttext/plain29687http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/60852/2/000336291.pdf.txtaf15a891de20ddc8b6dc730901f01e2cMD52THUMBNAIL000336291.pdf.jpg000336291.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1706http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/60852/3/000336291.pdf.jpge58a7575396c0bd3b8116c57988ef143MD5310183/608522023-07-02 03:41:17.110897oai:www.lume.ufrgs.br:10183/60852Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-07-02T06:41:17Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O objetivo do presente trabalho é revisar o uso das curvas de complacência ou curvas pressão-volume (P-V) de pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRA) – lesão pulmonar aguda ou acute lung injury (ALI) e síndrome da angústia respiratória aguda (SARA). Foram revisados os principais trabalhos publicados na literatura em língua inglesa, localizados por pesquisa via Medline, que abordavam o uso das curvas P-V na IRA. Idealmente as curvas P-V devem ser realizadas em pacientes com IRA visando uma monitorização e um manejo mais adequado dos mesmos a partir dos dados por elas fornecidos: ponto de inflexão inferior (Pinf), ponto de inflexão superior (Psup) e complacência estática. Todos os métodos disponíveis para a obtenção das mesmas (superseringa, oclusões inspiratórias e fluxo contínuo) são similares desde que fluxos contínuos baixos sejam utilizados e sejam tomados cuidados que permitam o esvaziamento pulmonar antes de realizar as curvas, evitando o surgimento de PEEP (pressão expiratória final positiva) intrínseca. Com estes cuidados o fluxo contínuo torna-se um método simples, não dispendioso, seguro e confiável, para realizar curvas P-V à beira do leito, facilitando a monitorização dos pacientes com IRA. |
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