A variação da preposição para na fala de Londrina pelos dados do VARSUL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/115665 |
Resumo: | Este trabalho trata de descrever e analisar a variação da preposição para na fala de Londrina - PR a partir de oito entrevistas que integram o Banco de Dados do Projeto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). A análise e quantificação dos dados basearam-se na Teoria da Variação e Mudança Linguística de William Labov. Observou-se que há atuação de variáveis linguísticas e sociais na ocorrência desta variação, em termos de uma regra variável, na fala destes indivíduos, comparando-se estes resultados com outras pesquisas que abordaram o mesmo fenômeno. Verificou-se que pra é a variante preferida na cidade paranaense, pa apresenta poucas realizações, e a forma padrão para mostrou-se insignificante em termos de ocorrência. Por isso, pra passou a ser a variável dependente da pesquisa, que foi examinada segundo grupos de fatores linguísticos e sociais. Os resultados indicaram preferência pela forma reduzida pra e baixo uso da forma padrão para, assim como em pesquisas realizadas em outras cidades brasileiras, o que caracteriza uma situação de mudança em curso no português brasileiro. A maioria dos informantes mais velhos optou pela variante pra, característica que revela possível tendência de que essa variante venha a desaparecer. Já o papel da escolaridade deve ser relativizado em relação ao sexo do informante. A hipótese de que a preposição reduzida, desprovida de acento, unir-se-ia a uma palavra iniciada por sílaba átona não se confirmou, devido ao baixo percentual de ocorrências da forma pra seguida por esse contexto. |
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