Diagnóstico preliminar da cadeia das frutas nativas no estado do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Köhler, Matias
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/117648
Resumo: O Rio Grande do Sul, assim como o Brasil, possui uma grande quantidade de recursos da biodiversidade nativa com potencial de uso na alimentação humana. Destaque especial merecem as frutas nativas, que no Estado atingem um número próximo de 200 espécies. Contudo, parece que a maior parte desses recursos é negligenciada e não é aproveitada na agricultura e nem no dia a dia. Neste estudo, por meio de uma pesquisa exploratório descritiva com o uso de entrevistas semi-estruturadas, buscou-se informações sobre quais das 200 espécies estão tendo algum registro de produção e comercialização no Estado. Também, buscou-se identificar atores que tem desenvolvido iniciativas relacionadas a produção, beneficiamento e comercialização de produtos a base de frutas nativas do RS, assim como apontar alguns avanços e desafios que se relacionam com a estruturação da cadeia das frutas nativas no RS. Este estudo traz o registro de 22 espécies (11% do total) com algum tipo de aproveitamento para comercialização, seja in natura ou processada (polpa congelada, bebidas, geleias etc.). Duas espécies e um gênero botânico se destacam em níveis e quantidades de atores envolvidos, bem como volume produzido: Juçara (Euterpe edulis), Guabiroba (Campomanesia xanthocarpa) e Butiá (Butia spp.). Destaca-se o recente incremento da produção de pitanga (Eugenia uniflora) e araçá (Psidium cattleianum) na região Sul do estado com cultivos implementados e produtos sendo comercializados. A organização dos atores envolvidos em cadeia — seja produtiva, de valor ou solidária — ainda é incipiente, mas já desponta para um futuro promissor. Ressalta-se o desafio de lidar com a competição de mercado oriunda de empreendimentos interessados na comercialização de produtos à base de frutas nativas mas que não estão ligados ao valor da socioagrobiodiversidade.
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