Treinamento de força e percepção da imagem corporal : uma revisão integrativa da literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Jeniffer Caroline Watte
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/252336
Resumo: Introdução: A busca pelo padrão de corpo ideal, imposto pela mídia, tem contribuído para que as pessoas sejam mais exigentes com sua aparência, e, consequentemente, mais insatisfeitas com sua imagem corporal. Esse padrão faz com que muitos indivíduos procurem o treinamento de força exclusivamente para atingir este objetivo, confundindo-o com saúde e bem estar, porém tornando-os mais suscetíveis a problemas com a imagem corporal. Objetivo: Revisar estudos brasileiros que tenham avaliado a percepção da imagem corporal em indivíduos adultos saudáveis praticantes de treinamento de força. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio de busca na base de dados Google Acadêmico. Os termos de busca utilizados foram: “satisfação com imagem corporal” e “musculação”. Resultados: Dos 33 artigos incluídos, 87,8% avaliaram a percepção da imagem corporal e 21,2% avaliaram dismorfia muscular e distorção da imagem corporal. A maioria dos estudos foi realizado com mulheres (41,4%), sendo encontrado um percentual médio total de 55,8% de insatisfação com a imagem corporal, maior no sexo feminino (64,1%). A insatisfação com a imagem corporal no sexo feminino foi relacionada ao desejo de ter uma silhueta mais magra do que a atual, enquanto no sexo masculino, foi por desejarem um corpo mais volumoso. Conclusão: A insatisfação com a imagem corporal, a distorção da imagem corporal e os riscos de dismorfia muscular são bem comuns e suscetíveis no público praticante de treinamento de força, e que pode afetar significativamente a saúde física e mental destes indivíduos.
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