A hegemonia do dólar : evolução, consolidação e possíveis desafios

• Autor(a) principal: Zwirtes, Gabriela Pedrassani
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/140459
• topic: Relações internacionais; Câmbio; Hegemonia; Sistema Monetário Internacional; Dollar; Hegemony; International political economy; International reserve currency; Monetary system

O presente trabalho tem como objetivo identificar e analisar os mecanismos que possibilitaram e mantiveram a hegemonia do dólar ao longo da história recente do Sistema Monetário Internacional, desde sua ascensão até os dias atuais. O trabalho procura também identificar os mecanismos políticos e econômicos utilizados pelos Estados Unidos para ascenderem ao papel de emissores da moeda de reserva, bem como os mecanismos utilizados para a sua manutenção; analisar a participação de algumas moedas selecionadas (dólar, euro, iene, rublo e renminbi) nas reservas internacionais e, por fim, analisar a possibilidade de alguma destas moedas deslocar o dólar no papel de moeda de reserva internacional. O método de revisão bibliográfica é empregado primeiramente para problematizar elementos que compõem a hegemonia, bem como para analisar brevemente a trajetória histórica e econômica dos Estados Unidos da América dentro da temática da economia política internacional. O mesmo método é utilizado também para determinar os instrumentos da evolução, consolidação e manutenção da hegemonia do dólar e finalmente para apresentar características e desafios das moedas selecionadas. Ainda, é feita uma breve análise de dados sobre a participação das moedas nas reservas internacionais a fim de embasar empiricamente alguns resultados do trabalho. A hipótese a ser comprovada é a de que, devido aos aspectos econômicos e políticos únicos ao dólar, esta moeda não possui, a curto e médio prazo, um substituto à altura. As moedas nacionais aqui trabalhadas podem, todavia, se tornar moedas complementares ao dólar – mas sem abalar a hegemonia desta moeda – se superarem seus desafios individuais. Ainda, é reconhecida a possibilidade de essas moedas deslocarem o dólar apenas regionalmente.