Avaliação do comportamento neuromotor de recém-nascidos de risco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chaves, Brysabel Furtado
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/246124
Resumo: Introdução: Aos três meses de idade, a subplaca cortical dissolve-se no córtex motor primário e sensorial e o bebê de risco pode ter esse processo alterado devido a imaturidade ou por lesões cerebrais, causando desordens dos movimentos e da postura. Esse diagnóstico deve ocorrer rápido, podendo ser detectado nas 40 semanas e reforçado aos três meses, não podendo esperar para o encaminhamento a uma intervenção precoce. Objetivo: Comparar o comportamento neuromotor de bebês de risco com 40 e com 52 semanas de vida. Métodos: Estudo longitudinal, prospectivo, avaliados a partir das escalas “Hammersmith Neonatal Neurological Examination (HNNE)” e “General Movements Assessment (GMA)”, “Hammersmith Infant Neurological Examination (HINE)” e presença ou não de “Fidgetys”. Resultados: 15 bebês de risco foram avaliados nas 40 e nas 52 semanas, ou seja, aos três meses de idade corrigida. Predominou sexo masculino (80%), parto cesáreo (53,3%) e raça branca (66,7%). Apgar com mediana nove, média de seis consultas pré-natal, média de idade gestacional (IG) = 36,8 semanas. Prematuridade foi o principal diagnóstico encontrado. Predominou a “avaliação alterada” na HNNE e HINE, tanto nas 40 semanas, quanto nas 52 (p=1,000). Para o GMA, foi a “avaliação normal” que predominou nas 40 semanas e, nas 52 semanas, predominou a presença de Fidgety. Houve associações positivas de resultados entre as escalas HNNE, HINE e GMA (p= 0,044). Conclusão: Bebês de risco tendem a ter desenvolvimento semelhante nas 40 e 52 semanas. Fortalecendo a indicação a longo prazo da avaliação e intervenção precoce.
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