Osteossíntese ilíaca bilateral em cão : relato de caso
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/235669 |
Resumo: | Fraturas de pelve são comuns na rotina ortopédica de cães e gatos. Estas fraturas podem envolver lesões de estruturas vitais e sua correta abordagem diagnóstica é de suma importância na conduta terapêutica. Conforme a localização da fratura e consequente estabilidade opta-se pelo tratamento conservador ou cirúrgico. O tratamento conservador pode ser realizado em casos simples em que ocorre deslocamento mínimo dos fragmentos fraturados e que não comprometeram a luz do canal pélvico. Já a estabilização cirúrgica da pelve devolve as condições estruturais adequadas para locomoção. Os animais que sofreram fraturas pélvicas bilaterais se beneficiam do procedimento cirúrgico por serem capazes de voltar a deambular precocemente e por demandarem menor tratamento intensivo. Complicações são usualmente consequências da ausência de redução e fixação dos fragmentos da fratura, podendo resultar em obstipação, constipação crônica e distocia decorrente de má-união de fratura do corpo do ílio. O objetivo deste estudo é relatar um caso de osteossíntese ilíaca bilateral em cão, da raça poodle, fêmea, castrada, de 3 anos de idade, com histórico de trauma, utilizando-se para fixação do corpo ilíaco placa LC-DCP e parafusos ortopédicos bloqueados. A escolha do implante baseou-se no tipo de fratura, instabilidade sacroilíaca, porte do animal e disponibilidade de material. A técnica empregada mostrou-se adequada para o caso cirúrgico, pois o paciente apresentava graves lesões e importante deslocamento dos fragmentos, havendo apoio dos membros pélvicos 72 horas após o procedimento cirúrgico e deambulação seis dias após a cirurgia. |
id |
UFRGS-2_c659fe14270d6e1e89417258ce21c380 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/235669 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Freccia, CarinaAlievi, Marcelo Meller2022-03-07T04:38:33Z2018http://hdl.handle.net/10183/235669001067501Fraturas de pelve são comuns na rotina ortopédica de cães e gatos. Estas fraturas podem envolver lesões de estruturas vitais e sua correta abordagem diagnóstica é de suma importância na conduta terapêutica. Conforme a localização da fratura e consequente estabilidade opta-se pelo tratamento conservador ou cirúrgico. O tratamento conservador pode ser realizado em casos simples em que ocorre deslocamento mínimo dos fragmentos fraturados e que não comprometeram a luz do canal pélvico. Já a estabilização cirúrgica da pelve devolve as condições estruturais adequadas para locomoção. Os animais que sofreram fraturas pélvicas bilaterais se beneficiam do procedimento cirúrgico por serem capazes de voltar a deambular precocemente e por demandarem menor tratamento intensivo. Complicações são usualmente consequências da ausência de redução e fixação dos fragmentos da fratura, podendo resultar em obstipação, constipação crônica e distocia decorrente de má-união de fratura do corpo do ílio. O objetivo deste estudo é relatar um caso de osteossíntese ilíaca bilateral em cão, da raça poodle, fêmea, castrada, de 3 anos de idade, com histórico de trauma, utilizando-se para fixação do corpo ilíaco placa LC-DCP e parafusos ortopédicos bloqueados. A escolha do implante baseou-se no tipo de fratura, instabilidade sacroilíaca, porte do animal e disponibilidade de material. A técnica empregada mostrou-se adequada para o caso cirúrgico, pois o paciente apresentava graves lesões e importante deslocamento dos fragmentos, havendo apoio dos membros pélvicos 72 horas após o procedimento cirúrgico e deambulação seis dias após a cirurgia.Pelvic fractures are common in the orthopedic routine of dogs and cats. These fractures may involve lesions of vital structures and their correct diagnostic approach is of paramount importance in therapeutic management. According to the location of the fracture and consequent stability, conservative or surgical treatment is chosen. Conservative treatment can be performed in simple cases in which minimal displacement of fractured fragments occurs and does not compromise the lumen of the pelvic canal. The surgical stabilization of the pelvis returns the adequate structural conditions for locomotion. The animals that suffered bilateral pelvic fractures benefit from the surgical procedure because they are able to reambulate early and require less intensive treatment. Complications are usually consequences of the absence of reduction and fixation of fracture fragments, which may result in constipation, chronic constipation and dystocia resulting from malunion ilium fractures. The objective of this study was to report a case of bilateral iliac osteosynthesis in a 3-year-old female, castrated poodle dog with a history of trauma using iliac body fixation LC-DCP plate and blocked orthopedic screws . The choice of implant was based on fracture type, sacroiliac instability, animal size and material availability. The technique employed was adequate for the surgical case, since the patient presented severe lesions and important displacement of the fragments, with support of the pelvic limbs 72 hours after the surgical procedure and ambulation six days after the surgery.application/pdfporOrtopedia veterináriaFraturas ósseasOssos pélvicosFixação interna de fraturasCãesPelvisDogPlateIliac fractureOsteossíntese ilíaca bilateral em cão : relato de casoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2018especializaçãoCurso de Especialização em Ortopedia e Traumatologia de Pequenos Animaisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001067501.pdf.txt001067501.pdf.txtExtracted Texttext/plain41697http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235669/2/001067501.pdf.txt1bf6d9b527f15193212a1b542f2bf427MD52ORIGINAL001067501.pdfTexto completoapplication/pdf240352http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235669/1/001067501.pdfd3d1ceb2f560c487b7dd9b128bab1a40MD5110183/2356692022-03-26 05:13:34.23542oai:www.lume.ufrgs.br:10183/235669Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-03-26T08:13:34Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Osteossíntese ilíaca bilateral em cão : relato de caso |
title |
Osteossíntese ilíaca bilateral em cão : relato de caso |
spellingShingle |
Osteossíntese ilíaca bilateral em cão : relato de caso Freccia, Carina Ortopedia veterinária Fraturas ósseas Ossos pélvicos Fixação interna de fraturas Cães Pelvis Dog Plate Iliac fracture |
title_short |
Osteossíntese ilíaca bilateral em cão : relato de caso |
title_full |
Osteossíntese ilíaca bilateral em cão : relato de caso |
title_fullStr |
Osteossíntese ilíaca bilateral em cão : relato de caso |
title_full_unstemmed |
Osteossíntese ilíaca bilateral em cão : relato de caso |
title_sort |
Osteossíntese ilíaca bilateral em cão : relato de caso |
author |
Freccia, Carina |
author_facet |
Freccia, Carina |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Freccia, Carina |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Alievi, Marcelo Meller |
contributor_str_mv |
Alievi, Marcelo Meller |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ortopedia veterinária Fraturas ósseas Ossos pélvicos Fixação interna de fraturas Cães |
topic |
Ortopedia veterinária Fraturas ósseas Ossos pélvicos Fixação interna de fraturas Cães Pelvis Dog Plate Iliac fracture |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Pelvis Dog Plate Iliac fracture |
description |
Fraturas de pelve são comuns na rotina ortopédica de cães e gatos. Estas fraturas podem envolver lesões de estruturas vitais e sua correta abordagem diagnóstica é de suma importância na conduta terapêutica. Conforme a localização da fratura e consequente estabilidade opta-se pelo tratamento conservador ou cirúrgico. O tratamento conservador pode ser realizado em casos simples em que ocorre deslocamento mínimo dos fragmentos fraturados e que não comprometeram a luz do canal pélvico. Já a estabilização cirúrgica da pelve devolve as condições estruturais adequadas para locomoção. Os animais que sofreram fraturas pélvicas bilaterais se beneficiam do procedimento cirúrgico por serem capazes de voltar a deambular precocemente e por demandarem menor tratamento intensivo. Complicações são usualmente consequências da ausência de redução e fixação dos fragmentos da fratura, podendo resultar em obstipação, constipação crônica e distocia decorrente de má-união de fratura do corpo do ílio. O objetivo deste estudo é relatar um caso de osteossíntese ilíaca bilateral em cão, da raça poodle, fêmea, castrada, de 3 anos de idade, com histórico de trauma, utilizando-se para fixação do corpo ilíaco placa LC-DCP e parafusos ortopédicos bloqueados. A escolha do implante baseou-se no tipo de fratura, instabilidade sacroilíaca, porte do animal e disponibilidade de material. A técnica empregada mostrou-se adequada para o caso cirúrgico, pois o paciente apresentava graves lesões e importante deslocamento dos fragmentos, havendo apoio dos membros pélvicos 72 horas após o procedimento cirúrgico e deambulação seis dias após a cirurgia. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-03-07T04:38:33Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/235669 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001067501 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/235669 |
identifier_str_mv |
001067501 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235669/2/001067501.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235669/1/001067501.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
1bf6d9b527f15193212a1b542f2bf427 d3d1ceb2f560c487b7dd9b128bab1a40 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447299734634496 |