Tratamento precoce da má oclusão de classe III com elástico intermaxilar ancorado dentariamente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/156768 |
Resumo: | A má oclusão de Classe III se caracteriza, dentariamente, pela relação distal da cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior permanente em relação ao sulco vestibular do primeiro molar inferior permanente. Essa má oclusão, esqueleticamente, pode ser causada por atresia maxilar, por excesso de crescimento mandibular, ou ainda, pela combinação destas alterações. O tratamento convencional com máscara facial apresenta efeitos predominantemente dentoalveolares e a cooperação do paciente pode ser comprometida pela aparência anti-estética deste aparelho. A correção com elásticos intermaxilares associados a ancoragem esquelética tem maior efeito esquelético, não apresenta efeito antiestético no tratamento, mas impõe ao paciente maior ônus financeiro e biológico. Neste estudo busca-se apresentar uma retrospectiva dos protocolos mais difundidos no tratamento precoce da má oclusão de Classe III e expor um protocolo de tratamento de menor comprometimento estético, biológico e financeiro para o paciente. Além disso, o estudo avalia os efeitos dentoesqueléticos e tegumentares do tratamento da má oclusão de Classe III com elásticos intermaxilares durante a fase de dentadura mista. Para tal, a telerradiografia lateral foi o meio de diagnóstico utilizado para quantificar as alterações dentofaciais alcançadas durante a correção da má oclusão de Classe III. As grandezas cefalométricas foram medidas com o programa Dolphin 11.7 premium no início e, ao final do tratamento. Um protocolo é sugerido, consistindo, resumidamente, de aparelho fixo Straight Wire 4 x 2, disjunção maxilar com Hyrax e instituição de elástico intermaxilar de Classe III. |
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Amaral, Gabriela Santos doBarros, Sérgio Estelita Cavalcante2017-04-14T02:22:26Z2017http://hdl.handle.net/10183/156768001016179A má oclusão de Classe III se caracteriza, dentariamente, pela relação distal da cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior permanente em relação ao sulco vestibular do primeiro molar inferior permanente. Essa má oclusão, esqueleticamente, pode ser causada por atresia maxilar, por excesso de crescimento mandibular, ou ainda, pela combinação destas alterações. O tratamento convencional com máscara facial apresenta efeitos predominantemente dentoalveolares e a cooperação do paciente pode ser comprometida pela aparência anti-estética deste aparelho. A correção com elásticos intermaxilares associados a ancoragem esquelética tem maior efeito esquelético, não apresenta efeito antiestético no tratamento, mas impõe ao paciente maior ônus financeiro e biológico. Neste estudo busca-se apresentar uma retrospectiva dos protocolos mais difundidos no tratamento precoce da má oclusão de Classe III e expor um protocolo de tratamento de menor comprometimento estético, biológico e financeiro para o paciente. Além disso, o estudo avalia os efeitos dentoesqueléticos e tegumentares do tratamento da má oclusão de Classe III com elásticos intermaxilares durante a fase de dentadura mista. Para tal, a telerradiografia lateral foi o meio de diagnóstico utilizado para quantificar as alterações dentofaciais alcançadas durante a correção da má oclusão de Classe III. As grandezas cefalométricas foram medidas com o programa Dolphin 11.7 premium no início e, ao final do tratamento. Um protocolo é sugerido, consistindo, resumidamente, de aparelho fixo Straight Wire 4 x 2, disjunção maxilar com Hyrax e instituição de elástico intermaxilar de Classe III.Class III malocclusion is characterized by the distal relationship of the mesiobuccal cusp of the first permanent maxillary first molar relative to the buccal groove of the first mandibular first molar. This malocclusion, skeletally, can be caused by maxillary atresia, excessive mandibular growth, or even the combination of these factors. Conventional facemask therapy has predominantly dentoalveolar effects and patient cooperation may be compromised by the unaesthetic appearance of this device. Correction with intermaxillary elastics associated with skeletal anchorage has a greater skeletal effect, does not present a negative aesthetic effect in the treatment, but imposes a higher financial and biological cost to the patient. In this study we present a retrospective of the most widespread protocols in the early treatment of Class III malocclusion and expose a treatment protocol with a lower aesthetic, biological and financial burden for the patient. In addition, the study evaluates the dentoskeletal and soft tissue effects of the treatment of Class III malocclusion with intermaxillary elastics during the mixed dentition phase. To this end, lateral headfilm was the diagnostic tool used to quantify the dentofacial changes achieved during Class III malocclusion correction. Cephalometric variables were measured with the Dolphin 11.7 premium program at baseline and at the end of treatment. A protocol is suggested, consisting of, briefly, 4 x 2 Straight Wire fixed appliance, maxillary expansion with Hyrax and Class III intermaxillary elastic.application/pdfporMá oclusãoAparelhos ortodônticosOrthodontics.Class IIIIntermaxillary elasticEarly TreatmentTratamento precoce da má oclusão de classe III com elástico intermaxilar ancorado dentariamenteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2017especializaçãoCurso de Especialização em Ortodontiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001016179.pdf001016179.pdfTexto completoapplication/pdf2374887http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/156768/1/001016179.pdff4b9bff70e616f45da7886f60c36d485MD51TEXT001016179.pdf.txt001016179.pdf.txtExtracted Texttext/plain74952http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/156768/2/001016179.pdf.txt0c4d583320c1552a38eb9ce5e12d8947MD52THUMBNAIL001016179.pdf.jpg001016179.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg970http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/156768/3/001016179.pdf.jpgaf84b1376e86d7b762e61673f9bbeca6MD5310183/1567682018-10-25 09:43:35.75oai:www.lume.ufrgs.br:10183/156768Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-25T12:43:35Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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