Modelagem física de uma região do fundo oceânico para o entendimento dos padrões de preenchimento de minibacias por correntes de densidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Buffon, Patricia
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/149581
Resumo: Correntes de densidade podem ser definidas pelo movimento relativo entre fluidos de diferentes massas específicas que pode ser causado pela diferença de concentração de sólidos suspensos. Nesse caso, as correntes de densidade são denominadas não conservativas e estão relacionadas com a formação de depósitos turbidíticos no ambiente marinho profundo. Muitas vezes esses depósitos possuem características que permitiram o armazenamento de hidrocarbonetos e, por isso, o entendimento deste fenômeno é de interesse na indústria petrolífera. Para a compreensão dos processos relacionados a esse fenômeno faz-se uso da modelagem física, pois a visualização na natureza é inviável. Nesse escopo, o trabalho foi desenvolvido em um modelo físico construído nas dependências do Núcleo de Estudos em Correntes de Densidade (NECOD), que representa em escala uma área do fundo oceânico da costa leste brasileira, de aproximadamente 144 km², onde se objetiva buscar melhor entendimento sobre o transporte e deposição de sedimentos por correntes de densidade nas depressões existentes no relevo (minibacias). O modelo foi construído utilizando escala horizontal 1:3000 e escala vertical 1:1000, possuindo dimensões de aproximadamente 4 metros por 4 metros. Após testes para ajuste de metodologia foram realizadas 5 séries de ensaios, divididas em duas fases que diferem nas características da mistura sedimentar e da sua forma de injeção no modelo, totalizando a injeção de aproximadamente 8800 litros de mistura sedimentar. Através da realização destes experimentos no modelo físico e da análise dos dados observados e coletados, avaliou-se a forma como se deu o preenchimento das minibacias (direções preferenciais e velocidade), avaliou-se o depósito formado (espessuras e distribuição granulométrica) e os resultados foram extrapolados para o ambiente natural.
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