Impactos da conexão de veículos elétricos e sistemas fotovoltaicos em uma rede de baixa tensão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antunes, Evelise de Godoy
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/211369
Resumo: Com o crescimento da utilização de geração distribuída, principalmente causado pelo incentivo ao uso de energia solar fotovoltaica (SFV), e o crescimento da eletrificação dos meios de transporte, como veículos elétricos (VEs), o estudo dos efeitos causados pela adoção dessas tecnologias é uma tendência. A utilização simultânea de geração fotovoltaica distribuída e o carregamento de veículos elétricos tem apresentado benefícios para a rede de distribuição. Tendo isso em vista, este trabalho avalia cenários com horário de carregamento do VE simultâneo ao período de maior geração fotovoltaica e coincidente com o horário de ponta, considerando 20% e 30% de penetração de VE e SFV respectivamente, e cenários com uma penetração alta, de 60% de VE e 90% de SFV. Foram calculados os indicadores DTT, DTTi e DTT3, de acordo com os regulamentos do Modulo 8 do Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (PRODIST) e analisada a tensão em regime permanente. O modelo de rede escolhido para analise foi o de baixa tensão do Benchmark C6.04 do CIGRE e a simulação será realizada com programa OpenDSS integrado pela interface COM no Matlab. Os cenários com carregamento de VE à tarde não apresentaram tensões fora da faixa adequada em nenhum momento ou nó. Nos cenários com carregamento de VE à noite, alguns pontos de conexão de carga apresentaram tensões dentro da faixa precária, principalmente os nós mais afastados do transformador. Os casos com inserção de VE na rede, apresentaram redução de DTT nos nós R1 e R11, e DTTi em todos os nós da rede de baixa tensão, em relação ao caso Base. Os cenários com maiores distorções harmônicas de tensão foram os com alta penetração. Mesmo assim, os limites do PRODIST não foram atingidos.
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