Early-life socioeconomic status and malocclusion in adolescents and young adults in Uruguay
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/225003 |
Resumo: | O estudo teve como objetivo estimar a necessidade de tratamento ortodôntico na faixa etária de 15 a 24 anos em Montevideo, Uruguai, e a associação entre características oclusais e fatores demográficos, clínicos e socioeconômicos, com base na trajetória de vida. Foi realizado um estudo transversal, utilizando dados da 1a Pesquisa Nacional de Saúde Oral do Uruguai. Foi utilizado um procedimento de cluster em dois estágios para selecionar uma amostra de 278 indivíduos em Montevideo. Entrevistas domiciliares e exames odontológicos foram realizados por seis odontólogos. O índice de estética dentária (DAI) e o índice de dentes cariados, perdidos e obturados (DMFT/CPOD) foram usados para avaliar a necessidade de tratamento ortodôntico e de cárie dentária, respectivamente. Foram obtidos dados socioeconômicos da primeira infância e atuais, a partir de entrevistas. Foi utilizada a regressão logística ordinal para modelar o índice de estética dentária. A prevalência de oclusopatia definida era 20,6%, seguida pela forma grave (8,2%) e muito grave (7,6%). Na análise ajustada, indivíduos com cárie dentária não tratada (OR = 1,11; IC95%: 1,03-1,20) e aqueles de nível socioeconômico mais baixo aos 6 anos de idade (OR = 5,52; IC95%: 1,06-28,62) mostravam chances mais altas de apresentar oclusopatia mais grave. O nível socioeconômico atual não mostrou associação com necessidade de tratamento ortodôntico. Os indivíduos na faixa etária de 22-24 anos (OR = 1,59; IC95%: 1,05-2,41) mostraram probabilidade menor de oclusopatia quando comparados com a faixa etária de 14-17 anos. O estudo mostra que a necessidade de tratamento ortodôntico é relativamente alta entre adolescentes e adultos jovens uruguaios. De acordo com a abordagem de trajetória de vida, existe uma relação potencial entre nível socioeconômico na primeira infância e oclusopatia em adolescentes e adultos jovens. |
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Goettems, Marilia LeãoOurens, MarianaOlivera, Maria Laura CosettiLorenzo, SusanaÁlvarez, RamónCeleste, Roger Keller2021-08-04T04:38:49Z20180102-311Xhttp://hdl.handle.net/10183/225003001089733O estudo teve como objetivo estimar a necessidade de tratamento ortodôntico na faixa etária de 15 a 24 anos em Montevideo, Uruguai, e a associação entre características oclusais e fatores demográficos, clínicos e socioeconômicos, com base na trajetória de vida. Foi realizado um estudo transversal, utilizando dados da 1a Pesquisa Nacional de Saúde Oral do Uruguai. Foi utilizado um procedimento de cluster em dois estágios para selecionar uma amostra de 278 indivíduos em Montevideo. Entrevistas domiciliares e exames odontológicos foram realizados por seis odontólogos. O índice de estética dentária (DAI) e o índice de dentes cariados, perdidos e obturados (DMFT/CPOD) foram usados para avaliar a necessidade de tratamento ortodôntico e de cárie dentária, respectivamente. Foram obtidos dados socioeconômicos da primeira infância e atuais, a partir de entrevistas. Foi utilizada a regressão logística ordinal para modelar o índice de estética dentária. A prevalência de oclusopatia definida era 20,6%, seguida pela forma grave (8,2%) e muito grave (7,6%). Na análise ajustada, indivíduos com cárie dentária não tratada (OR = 1,11; IC95%: 1,03-1,20) e aqueles de nível socioeconômico mais baixo aos 6 anos de idade (OR = 5,52; IC95%: 1,06-28,62) mostravam chances mais altas de apresentar oclusopatia mais grave. O nível socioeconômico atual não mostrou associação com necessidade de tratamento ortodôntico. Os indivíduos na faixa etária de 22-24 anos (OR = 1,59; IC95%: 1,05-2,41) mostraram probabilidade menor de oclusopatia quando comparados com a faixa etária de 14-17 anos. O estudo mostra que a necessidade de tratamento ortodôntico é relativamente alta entre adolescentes e adultos jovens uruguaios. De acordo com a abordagem de trajetória de vida, existe uma relação potencial entre nível socioeconômico na primeira infância e oclusopatia em adolescentes e adultos jovens.This study aims to estimate orthodontic treatment need among 15-24 year-old individuals in Montevideo, Uruguay, and the association of occlusal traits with demographic, clinical and socioeconomic factors, considering a life course approach. A cross-sectional study using data from the First National Oral Health Survey in Uruguay was conducted. A two-stage cluster procedure was used to select a sample of 278 individuals in Montevideo. Household interviews and oral examinations were performed by six dentists. Dental Aesthetic (DAI) and Decayed Missing and Filled Teeth Indices (DMFT) were used to assess orthodontic treatment need and dental caries, respectively. Early life and current socioeconomic factors were obtained from the interview. Ordinal logistic regression was used to model the DAI index. Prevalence of definite malocclusion was 20.6%, followed by severe (8.2%) and very severe (7.6%). In the adjusted analysis, individuals with untreated dental caries (OR = 1.11; 95%CI: 1.03-1.20) and those who reported a lower socioeconomic level at 6 years of age (OR = 5.52; 95%CI: 1.06-28.62) had a higher chance of being a worse case of malocclusion. Current socioeconomic position was not associated with orthodontic treatment need. Individuals aged 22-24 years (OR = 1.59; 95%CI: 1.05-2.41) had a lower chance than those aged 14-17. This study shows that orthodontic treatment need is relatively high in Uruguayan adolescents and young adults. There is a potential relationship between early life socioeconomic status and the occurrence of malocclusion in adolescents and young adults under a life course approach.El objetivo de este estudio es estimar el tratamiento de ortodoncia que necesitan jóvenes entre 15 y 24 años en Montevideo, Uruguay, y la asociación de los rasgos oclusores con factores demográficos, clínicos y socioeconómicos, considerando el ciclo vital. Se trata de un estudio transversal que maneja datos de la Primera Encuesta Nacional de Salud Bucal en Uruguay. Se utilizó un procedimiento de análisis de clúster en dos fases para seleccionar una muestra de 278 personas en Montevideo. Se realizaron entrevistas domiciliarias y exámenes bucales por parte de seis dentistas. Se usaron también datos de índices de cirugías estéticas (DAI) y del número de dientes cariados, perdidos y obturados (DCPO), con el fin de evaluar el tratamiento necesario ortodóntico y las caries dentales, respectivamente. La primera infancia y la situación socioeconómica actual fueron factores que se obtuvieron de la entrevista. Se usó una regresión logística ordinaria para modelar el índice DAI. La prevalencia de la maloclusión definitiva fue de un 20,6%, seguida por la severa (8,2%) y la muy severa (7,6%). En el análisis ajustado, las personas que no se habían tratado las caries dentales (OR = 1,11; IC95%: 1,03-1,20), y quienes informaron de un nivel socioeconómico bajo a los 6 años de edad (OR = 5,52; IC95%: 1,06-28,62), tenían una mayor probabilidad de sufrir un caso de maloclusión. La posición socioeconómica actual no se asoció con el tratamiento ortodóntico necesitado. Las personas con 22-24 años (OR = 1,59; IC95%: 1,05-2,41) tenían una probabilidad más baja que aquellos con una edad entre 14-17. Este estudio muestra que el tratamiento ortodóntico necesario es relativamente alto en adolescentes uruguayos y adultos jóvenes. Hay una relación potencial entre el estatus socioeconómico en la primera infancia y la ocurrencia de maloclusión en adolescentes y jóvenes adultos desde una perspectiva del ciclo vital.application/pdfengCadernos de saúde pública. Vol. 34, n. 3 (mar. 2018), e00051017Má oclusãoCárie dentáriaOrtodontiaMalocclusionDental cariesOrthodonticsMaloclusiónCaries dentalOrtodonciaEarly-life socioeconomic status and malocclusion in adolescents and young adults in UruguayEstatus socioeconómico durante la primera infancia y maloclusión en adolescentes y adultos jóvenes en Uruguay Nível socioeconômico na primeira infância e oclusopatia em adolescentes e adultos jovens no Uruguai info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001089733.pdf.txt001089733.pdf.txtExtracted Texttext/plain37515http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225003/2/001089733.pdf.txt600d933019fa6b751806525328ea29aeMD52ORIGINAL001089733.pdfTexto completo (inglês)application/pdf586336http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225003/1/001089733.pdfb13cef09621fe64730173f53b4fc4958MD5110183/2250032021-08-18 04:34:27.772441oai:www.lume.ufrgs.br:10183/225003Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-08-18T07:34:27Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O estudo teve como objetivo estimar a necessidade de tratamento ortodôntico na faixa etária de 15 a 24 anos em Montevideo, Uruguai, e a associação entre características oclusais e fatores demográficos, clínicos e socioeconômicos, com base na trajetória de vida. Foi realizado um estudo transversal, utilizando dados da 1a Pesquisa Nacional de Saúde Oral do Uruguai. Foi utilizado um procedimento de cluster em dois estágios para selecionar uma amostra de 278 indivíduos em Montevideo. Entrevistas domiciliares e exames odontológicos foram realizados por seis odontólogos. O índice de estética dentária (DAI) e o índice de dentes cariados, perdidos e obturados (DMFT/CPOD) foram usados para avaliar a necessidade de tratamento ortodôntico e de cárie dentária, respectivamente. Foram obtidos dados socioeconômicos da primeira infância e atuais, a partir de entrevistas. Foi utilizada a regressão logística ordinal para modelar o índice de estética dentária. A prevalência de oclusopatia definida era 20,6%, seguida pela forma grave (8,2%) e muito grave (7,6%). Na análise ajustada, indivíduos com cárie dentária não tratada (OR = 1,11; IC95%: 1,03-1,20) e aqueles de nível socioeconômico mais baixo aos 6 anos de idade (OR = 5,52; IC95%: 1,06-28,62) mostravam chances mais altas de apresentar oclusopatia mais grave. O nível socioeconômico atual não mostrou associação com necessidade de tratamento ortodôntico. Os indivíduos na faixa etária de 22-24 anos (OR = 1,59; IC95%: 1,05-2,41) mostraram probabilidade menor de oclusopatia quando comparados com a faixa etária de 14-17 anos. O estudo mostra que a necessidade de tratamento ortodôntico é relativamente alta entre adolescentes e adultos jovens uruguaios. De acordo com a abordagem de trajetória de vida, existe uma relação potencial entre nível socioeconômico na primeira infância e oclusopatia em adolescentes e adultos jovens. |
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