Levantamento geológico e caracterização geofísica e químicaestratigráfica dos basaltos e riodacitos de Torres – Maquiné (RS)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/55697 |
Resumo: | O presente trabalho aborda pesquisa nas rochas da Província Vulcânicas Paraná, Formação Serra Geral que ocorrem entre as cidades de Torres e Maquiné, Rio Grande do Sul. As rochas foram estudadas por meio de cintilometria, caracterização petrográfica, geoquímica de rocha total e características de campo. As rochas analisadas situam-se na Serra do Faxinal com altitudes de 78 a 1007 m; na Serra do Umbu com altitude de 178 a 833 m; na Serra da Boa Vista com altitude de 80 a 847 m, todas em exposição de afloramentos descontínuos, ao longo das estradas de acesso as serras. Também foram analisadas rochas expostas nos morros do Parque da Guarita e no morro do Farol em Torres, e rochas expostas em duas pedreiras ao longo da BR-101, sendo uma em Dom Pedro de Alcântara (pedreira Graxaim) e outra situada entre Maquiné e Terra de Areia (pedreira Lobo). A radiometria medida com cintilômetro portátil permitiu a separação entre os derrames ácidos e básicos em campo o que se confirmou em análise química. Predominam andesitos basálticos, com menor número de basaltos e riodacitos distribuídos em 14 derrames na Serra do Faxinal, 13 na Serra do Umbú e 16 na Serra da Boa Vista. Há 4 derrames riodacíticos intercalados em andesitos basálticos no topo da Serra do Faxinal, 3 derrames intercalados no topo da Serra do Umbu e um constituindo o topo da sequência na Serra da Boa Vista. Os derrames basálticos tem composição baixo-Ti (TiO2 <2 peso%) e são do tipo Gramado (Ti/Y < 330, Ti/Zr < 70), Os riodacitos tem composição baixo-Ti (TiO2 <2 peso%) e são do tipo Palmas, subgrupo Caxias do Sul (Zr <400 ppm, Ba <800 ppm, Sr <170 ppm). Na Serra da Boa Vista, os multiplos lóbulos (1 a 1,5 m de espessura) e na Pedreira Lobo (BR 101) (lóbulos de 0,5 a 1,5 m de espessura), de composição basáltica, indicam a efusão de lavas pahoehoe. Sills e diques de rochas basálticas são comuns na porção basal da estratigrafia do grupo vulcânico na região, com sill de basalto na base da Serra do Faxinal e diques de andesito basáltico na Serra da Boa Vista. A composição química e posição geológica dos sills, diques e derrames presentes em Torres e na pedreira Graxaim em Dom Pedro de Alcântara (ao lado da BR 101) a 8 km ao sul de Torres, possibilitaram a correlação dos derrames entre si e dos diques e siils. A composição química e posição estratigráfica dos derrames das serras também possibilitam a correlação entre alguns deles. |
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Arena, Karine da RosaHartmann, Léo Afraneo2012-09-27T01:37:27Z2011http://hdl.handle.net/10183/55697000858726O presente trabalho aborda pesquisa nas rochas da Província Vulcânicas Paraná, Formação Serra Geral que ocorrem entre as cidades de Torres e Maquiné, Rio Grande do Sul. As rochas foram estudadas por meio de cintilometria, caracterização petrográfica, geoquímica de rocha total e características de campo. As rochas analisadas situam-se na Serra do Faxinal com altitudes de 78 a 1007 m; na Serra do Umbu com altitude de 178 a 833 m; na Serra da Boa Vista com altitude de 80 a 847 m, todas em exposição de afloramentos descontínuos, ao longo das estradas de acesso as serras. Também foram analisadas rochas expostas nos morros do Parque da Guarita e no morro do Farol em Torres, e rochas expostas em duas pedreiras ao longo da BR-101, sendo uma em Dom Pedro de Alcântara (pedreira Graxaim) e outra situada entre Maquiné e Terra de Areia (pedreira Lobo). A radiometria medida com cintilômetro portátil permitiu a separação entre os derrames ácidos e básicos em campo o que se confirmou em análise química. Predominam andesitos basálticos, com menor número de basaltos e riodacitos distribuídos em 14 derrames na Serra do Faxinal, 13 na Serra do Umbú e 16 na Serra da Boa Vista. Há 4 derrames riodacíticos intercalados em andesitos basálticos no topo da Serra do Faxinal, 3 derrames intercalados no topo da Serra do Umbu e um constituindo o topo da sequência na Serra da Boa Vista. Os derrames basálticos tem composição baixo-Ti (TiO2 <2 peso%) e são do tipo Gramado (Ti/Y < 330, Ti/Zr < 70), Os riodacitos tem composição baixo-Ti (TiO2 <2 peso%) e são do tipo Palmas, subgrupo Caxias do Sul (Zr <400 ppm, Ba <800 ppm, Sr <170 ppm). Na Serra da Boa Vista, os multiplos lóbulos (1 a 1,5 m de espessura) e na Pedreira Lobo (BR 101) (lóbulos de 0,5 a 1,5 m de espessura), de composição basáltica, indicam a efusão de lavas pahoehoe. Sills e diques de rochas basálticas são comuns na porção basal da estratigrafia do grupo vulcânico na região, com sill de basalto na base da Serra do Faxinal e diques de andesito basáltico na Serra da Boa Vista. A composição química e posição geológica dos sills, diques e derrames presentes em Torres e na pedreira Graxaim em Dom Pedro de Alcântara (ao lado da BR 101) a 8 km ao sul de Torres, possibilitaram a correlação dos derrames entre si e dos diques e siils. A composição química e posição estratigráfica dos derrames das serras também possibilitam a correlação entre alguns deles.This work discusses research on the rocks of the Paraná Volcanic Province, Serra Geral Formation occurring between the cities Maquiné and Torres, Rio Grande do Sul. The rocks were studied by means of scintillation, petrographic characterization, whole rock geochemistry and field characteristics. The rocks studied are located in the Serra Faxinal with altitudes from 78 to 1007 m, the Serra Umbu with altitude from 178 to 833 m, in the Serra da Boa Vista with altitude from 80 to 847 m, all on display discontinuous outcrops, along of roads. We also analyzed the rocks exposed in the hills of Guarita Park and in the Farol hill in Torres, and rocks exposed in two quarries along of BR-101, one in Don Pedro de Alcântara (Graxaim quarry) and other located between Maquiné and Terra de Areia (Lobo quarry). A portable scintillation radiometry measure allowed the separation between acidic and basic flows in the field which was confirmed in chemical analysis. Predominantly basaltic andesites, with number less of basalts and rhyodacites distributed in 14 flows in the Serra do Faxinal, 13 flows in the Serra do Umbu and 16 flows in the Serra da Boa Vista. There are intercalated four rhyodacites flows in basaltic andesites into the top of the Serra do Faxinal, interspersed three flows at the top of the Serra do Umbu and one flow constituting the top of the sequence in the Serra da Boa Vista. The basaltic flows have composition low-Ti (TiO 2 < 2 wt%) and are Gramado type (Ti / Y <330, Ti / Zr <70), the rhyodacites have composition low-Ti (TiO 2 <2 wt%) and are Palmas type, subgroup Caxias do Sul (Zr <400 ppm, Ba <800 ppm, Sr <170 ppm). In the Serra da Boa Vista, multiple lobes (1 to 1.5 m thick) and in the Lobo Quarry (BR 101) (lobe Sills and dikes of basaltic rocks are common in the basal stratigraphy of the volcanic group in the region, with basalt sill at the base of the Serra do Faxinal and basaltic andesite dikes in the Serra da Boa Vista.s 0.5 to 1.5 m thick) of basaltic composition, indicate the outpouring of pahoehoe flow. The chemical composition and geological position of the sills, dikes and flows found in Torres and in the quarry Graxaim to Dom Pedro de Alcantara (next to the BR 101) to 9 miles south of Torres, allow the correlation between the flows and between dikes and sills. The chemical composition and stratigraphic position of the flows of the mountains also allow some correlation between them.application/pdfporGeoquímicaGeofísicaMaquiné (RS)BasalticRhyodaciteScintillationGeochemicalCorrelationLevantamento geológico e caracterização geofísica e químicaestratigráfica dos basaltos e riodacitos de Torres – Maquiné (RS)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2011Geologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000858726.pdf000858726.pdfTexto completoapplication/pdf64811652http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/55697/1/000858726.pdf02f1b76cb9ef9a5f17f97863ea7d4037MD51TEXT000858726.pdf.txt000858726.pdf.txtExtracted Texttext/plain171536http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/55697/2/000858726.pdf.txt9d2d159cdb810650df99f59892b773a5MD52THUMBNAIL000858726.pdf.jpg000858726.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1277http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/55697/3/000858726.pdf.jpg52b286f5a27c6977982724802c3fa370MD5310183/556972018-10-15 09:18:44.508oai:www.lume.ufrgs.br:10183/55697Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T12:18:44Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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