Cinética de degradação das betalaínas em suco de pitaya tratado via aquecimento ôhmico e convencional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/267344 |
Resumo: | A pitaya vermelha (Hylocereus polyrhizus) tem atraído consumidores em vista dos seus benefícios enquanto alimento funcional. O suco desta fruta ainda possui poucas abordagens na literatura e carece de parâmetros para processamento em escala industrial. O presente estudo objetivou avaliar a estabilidade das betalaínas, principal classe de compostos presente na pitaya vermelha de polpa vermelha, bem como em seu respectivo suco. O estudo avaliou a cinética de degradação das betalaínas frente ao tratamento térmico convencional em comparação com o aquecimento ôhmico, uma tecnologia emergente utilizada para pasteurização. O suco da pitaya vermelha foi tratado em três temperaturas (70, 80 e 90°C), e amostras foram coletas ao longo do experimento cinético, sendo, posteriormente, analisadas quanto ao teor de betalaínas por meio da espectroscopia do ultravioleta visível e cromatografia líquida de alta eficiência. As amostras foram avaliadas também quanto à coloração, através dos parâmetros L*, a*, b* para obtenção da diferença total de cor, grau de saturação e ângulo de tonalidade. A espectroscopia do ultravioleta visível mostrou-se uma técnica satisfatória para quantificação de betalaínas com valores de correlação de Pearson elevados quando correlacionada com a técnica de cromatografia líquida de alta eficiência. A cinética apresentou maiores taxas de degradação de betalaínas quando a tecnologia de aquecimento ôhmico foi aplicada nas três temperaturas avaliadas. A betanina e a isobetanina apresentaram divergente comportamento durante o aquecimento. As betalaínas se mostraram estáveis nos experimentos cinéticos de 70, 80 e 90°C pelo aquecimento convencional, enquanto houve degradação de até 60% na tecnologia de aquecimento ôhmico para as mesmas temperaturas. A degradação durante o aquecimento ôhmico foi associada à ocorrência de reações eletroquímicas, como eletrólise da água e de ácidos fracos e corrosão dos eletrodos, que liberam no meio metais e radicais livres que podem catalisar as reações de degradação de betalaínas. |
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