Cinzas volantes álcali-ativadas com solução combinada de NaOH e Ca(OH)2
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/29370 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento da resistência à compressão, ao longo do tempo, em amostras de argamassas à base de cinzas volantes álcali-ativadas. Como ativador alcalino foi utilizada uma solução combinada de NaOH e Ca(OH)2. A cura das amostras foi realizada de duas formas distintas. Na primeira, as amostras foram mantidas em estufa à 70°C/12 h e à temperatura constante de 22°C em sala climatizada até a idade de ensaio. Apesar de serem obtidas resistências da ordem de 20 MPa nas primeiras 24 h, houve decréscimo da resistência a partir da idade de 7 dias. Verificado esse comportamento, um segundo método de cura foi adotado. Para isso, o traço utilizado para o preparo de novas argamassas foi o mesmo adotado no método anterior. Porém, foram submetidas à temperatura constante de 70°C até a idade de ensaio. Nesse caso, as amostras apresentaram decréscimo mais acentuado da resistência em menor espaço de tempo, quando comparado às amostras curadas no primeiro método. Como estudos complementares foram realizadas análises microestruturais da CV antes e depois da álcali-ativação, utilizando o MEV/EDS. Nas imagens microestruturais foi possível identificar três morfologias distintas nas pastas álcali-ativadas: uma composta de regiões com aspecto denso; outra apresentando partículas de cinzas volantes parcialmente solubilizadas; e outra mostrando a formação de produtos em forma de cristais aciculares. Porém, apenas o uso do MEV/EDS não foi suficiente para que se pudesse entender o mecanismo de reação deletéria provocada entre os ativadores alcalinos e a cinza volante. Portanto, trabalhos futuros deverão contemplar o uso de ferramentas auxiliares às adotadas nesse trabalho com o objetivo de esclarecer tal mecanismo deletério. |
id |
UFRGS-2_c854da4079107f6e03a0147928e5d0c5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/29370 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Vargas, Alexandre Silva deDal Molin, Denise Carpena CoitinhoVilela, Antonio Cezar FariaJalali, SaidGomes, João Paulo de Castro2011-06-07T06:00:06Z20071517-7076http://hdl.handle.net/10183/29370000638407Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento da resistência à compressão, ao longo do tempo, em amostras de argamassas à base de cinzas volantes álcali-ativadas. Como ativador alcalino foi utilizada uma solução combinada de NaOH e Ca(OH)2. A cura das amostras foi realizada de duas formas distintas. Na primeira, as amostras foram mantidas em estufa à 70°C/12 h e à temperatura constante de 22°C em sala climatizada até a idade de ensaio. Apesar de serem obtidas resistências da ordem de 20 MPa nas primeiras 24 h, houve decréscimo da resistência a partir da idade de 7 dias. Verificado esse comportamento, um segundo método de cura foi adotado. Para isso, o traço utilizado para o preparo de novas argamassas foi o mesmo adotado no método anterior. Porém, foram submetidas à temperatura constante de 70°C até a idade de ensaio. Nesse caso, as amostras apresentaram decréscimo mais acentuado da resistência em menor espaço de tempo, quando comparado às amostras curadas no primeiro método. Como estudos complementares foram realizadas análises microestruturais da CV antes e depois da álcali-ativação, utilizando o MEV/EDS. Nas imagens microestruturais foi possível identificar três morfologias distintas nas pastas álcali-ativadas: uma composta de regiões com aspecto denso; outra apresentando partículas de cinzas volantes parcialmente solubilizadas; e outra mostrando a formação de produtos em forma de cristais aciculares. Porém, apenas o uso do MEV/EDS não foi suficiente para que se pudesse entender o mecanismo de reação deletéria provocada entre os ativadores alcalinos e a cinza volante. Portanto, trabalhos futuros deverão contemplar o uso de ferramentas auxiliares às adotadas nesse trabalho com o objetivo de esclarecer tal mecanismo deletério.The main objective of this work was to evaluate over time the development of the compressive strength of alkali-activated fly ash mortars. A combined solution of NaOH and Ca(OH)2 was used as alkaline activator. The curing of the samples was carried out in two distinct ways. In the first one, samples were kept at 70°C during the first 12 hours after mixing and at 22°C afterwards, until the age of testing. Although compressive strengths of about 20 MPa were achieved during the first 24 hours, the strength started to decrease after 7 days. Considering this behaviour, a second method of curing was adopted. The mix proportions were the same as before, however the mortar samples were kept in an oven at 70°C until the age of testing. In this case, the compressive strength values decreased more significantly and in a shorter period of time, as compared to the results obtained for samples cured using the first method. Complementary studies were performed in order to better understand the observed reduction in compressive strength. Microstructural analyses of the fly ash, before and after the alkali-activation, have been carried out using Scanning Electron Microscopy (SEM) and Energy-Dispersive Spectroscopy (EDS). It was possible to identify three different morphologies in the alkali-activated pastes: one composed by regions with dense aspect; other showing partially solubilised particles of fly ash; and a third showing the formation of products with a needle-like shape. The information provided by the SEM/EDS experiments was not enough to enable the complete understanding of the mechanism of the deleterious reaction that took place among the alkaline activators and the fly ash. Therefore, future studies should address this question by using additional analysis tools in order to clarify this deleterious mechanism.application/pdfporRevista matéria. Rio de Janeiro, RJ. vol. 12, n. 3 (3º trimestre 2007), p. 462-469Cinza volanteArgamassaEnsaios de materiaisResíduos industriaisFly ashAlkali-activationWasteCinzas volantes álcali-ativadas com solução combinada de NaOH e Ca(OH)2Fly ash alkali-activated with NaOH and Ca(OH)2 solution info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000638407.pdf.txt000638407.pdf.txtExtracted Texttext/plain26246http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29370/2/000638407.pdf.txta804e752b580683df0341be999f3f443MD52ORIGINAL000638407.pdf000638407.pdfTexto completoapplication/pdf389373http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29370/1/000638407.pdfff4eed2c78b482dd2f06c2612a0f6989MD51THUMBNAIL000638407.pdf.jpg000638407.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1660http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29370/3/000638407.pdf.jpg8bf0cf692ac480fe1a42688d6f15a11bMD5310183/293702021-05-26 04:46:07.570667oai:www.lume.ufrgs.br:10183/29370Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2021-05-26T07:46:07Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Cinzas volantes álcali-ativadas com solução combinada de NaOH e Ca(OH)2 |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Fly ash alkali-activated with NaOH and Ca(OH)2 solution |
title |
Cinzas volantes álcali-ativadas com solução combinada de NaOH e Ca(OH)2 |
spellingShingle |
Cinzas volantes álcali-ativadas com solução combinada de NaOH e Ca(OH)2 Vargas, Alexandre Silva de Cinza volante Argamassa Ensaios de materiais Resíduos industriais Fly ash Alkali-activation Waste |
title_short |
Cinzas volantes álcali-ativadas com solução combinada de NaOH e Ca(OH)2 |
title_full |
Cinzas volantes álcali-ativadas com solução combinada de NaOH e Ca(OH)2 |
title_fullStr |
Cinzas volantes álcali-ativadas com solução combinada de NaOH e Ca(OH)2 |
title_full_unstemmed |
Cinzas volantes álcali-ativadas com solução combinada de NaOH e Ca(OH)2 |
title_sort |
Cinzas volantes álcali-ativadas com solução combinada de NaOH e Ca(OH)2 |
author |
Vargas, Alexandre Silva de |
author_facet |
Vargas, Alexandre Silva de Dal Molin, Denise Carpena Coitinho Vilela, Antonio Cezar Faria Jalali, Said Gomes, João Paulo de Castro |
author_role |
author |
author2 |
Dal Molin, Denise Carpena Coitinho Vilela, Antonio Cezar Faria Jalali, Said Gomes, João Paulo de Castro |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vargas, Alexandre Silva de Dal Molin, Denise Carpena Coitinho Vilela, Antonio Cezar Faria Jalali, Said Gomes, João Paulo de Castro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cinza volante Argamassa Ensaios de materiais Resíduos industriais |
topic |
Cinza volante Argamassa Ensaios de materiais Resíduos industriais Fly ash Alkali-activation Waste |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Fly ash Alkali-activation Waste |
description |
Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento da resistência à compressão, ao longo do tempo, em amostras de argamassas à base de cinzas volantes álcali-ativadas. Como ativador alcalino foi utilizada uma solução combinada de NaOH e Ca(OH)2. A cura das amostras foi realizada de duas formas distintas. Na primeira, as amostras foram mantidas em estufa à 70°C/12 h e à temperatura constante de 22°C em sala climatizada até a idade de ensaio. Apesar de serem obtidas resistências da ordem de 20 MPa nas primeiras 24 h, houve decréscimo da resistência a partir da idade de 7 dias. Verificado esse comportamento, um segundo método de cura foi adotado. Para isso, o traço utilizado para o preparo de novas argamassas foi o mesmo adotado no método anterior. Porém, foram submetidas à temperatura constante de 70°C até a idade de ensaio. Nesse caso, as amostras apresentaram decréscimo mais acentuado da resistência em menor espaço de tempo, quando comparado às amostras curadas no primeiro método. Como estudos complementares foram realizadas análises microestruturais da CV antes e depois da álcali-ativação, utilizando o MEV/EDS. Nas imagens microestruturais foi possível identificar três morfologias distintas nas pastas álcali-ativadas: uma composta de regiões com aspecto denso; outra apresentando partículas de cinzas volantes parcialmente solubilizadas; e outra mostrando a formação de produtos em forma de cristais aciculares. Porém, apenas o uso do MEV/EDS não foi suficiente para que se pudesse entender o mecanismo de reação deletéria provocada entre os ativadores alcalinos e a cinza volante. Portanto, trabalhos futuros deverão contemplar o uso de ferramentas auxiliares às adotadas nesse trabalho com o objetivo de esclarecer tal mecanismo deletério. |
publishDate |
2007 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2007 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2011-06-07T06:00:06Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/29370 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
1517-7076 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000638407 |
identifier_str_mv |
1517-7076 000638407 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/29370 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Revista matéria. Rio de Janeiro, RJ. vol. 12, n. 3 (3º trimestre 2007), p. 462-469 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29370/2/000638407.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29370/1/000638407.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29370/3/000638407.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a804e752b580683df0341be999f3f443 ff4eed2c78b482dd2f06c2612a0f6989 8bf0cf692ac480fe1a42688d6f15a11b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br |
_version_ |
1817724818588434432 |