A influência da estabilidade funcional e do comprometimento sobre o desempenho no trabalho : uma pesquisa descritiva em um banco público brasileiro

• Autor(a) principal: Costa, Carla Santos da
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/130643
• topic: Comprometimento organizacional; Estabilidade : Emprego; Organizational commitment; Performance; Stability

O presente trabalho tem como objetivo identificar de que maneira a estabilidade funcional afeta o desempenho e o comprometimento dos empregados em uma agência de um Banco Público Federal brasileiro, na percepção de seus gestores. Dado que as atividades de instituições financeiras estão baseadas na prestação de serviços e que os mesmos dependem do posicionamento das pessoas que os prestam, o bom desempenho do fator humano torna-se fundamental para este tipo de organização. A fim de se atingir o propósito deste estudo, foi desenvolvida uma pesquisa do tipo qualitativa descritiva, uma vez que a mesma destina-se ao levantamento de opiniões, atitudes e crenças de uma população, conforme proposto por Gil (2008). A coleta dos dados se deu por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com sete gestores da organização, que enfocaram suas percepções sobre os conceitos de comprometimento, desempenho no trabalho e impactos da estabilidade sobre o desempenho dos subordinados. Também se caracterizou, a partir da literatura pesquisada, o construto do comprometimento organizacional, bem como o impacto da estabilidade sobre o desempenho do trabalhador em relação às metas organizacionais. Entre os achados da pesquisa, foi possível observar três diferentes percepções dos gestores acerca do tema proposto, sendo elas: o desempenho do empregado não é afetado pela estabilidade funcional; a estabilidade exerce influência positiva sobre o desempenho, ao gerar maior comprometimento, e a estabilidade exerce influência negativa, gerando acomodação e desempenho insatisfatório no trabalho. Esta última caracterizou-se como a percepção predominante entre os gestores entrevistados.