Perfil dos recém-nascidos prematuros assistidos com o Método Canguru em um hospital universitário de Porto Alegre
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/135494 |
Resumo: | Introdução: A cada ano nascem cerca de 15 milhões de bebês prematuros e mais de um milhão de crianças morrem em decorrência de complicações da prematuridade. Estima-se que o Método Canguru, baseado no contato pele-a-pele e apoio a amamentação reduz o tempo de internação, melhora o relacionamento da família com a equipe, podendo salvar até 450 mil bebês a cada ano. Objetivo: Descrever o perfil dos recém-nascidos prematuros, nascidos e hospitalizados em um hospital universitário, assistidos pelo Método Canguru. Método: Estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo. Amostra constituída de 80 recém-nascidos prematuros, internados na Unidade de Internação Neonatal, expostos ao Método Canguru até a alta hospitalar no período de outubro de 2014 a junho de 2015. Dados obtidos em consulta aos prontuários, registrados em banco de dados e analisados conforme estatística descritiva. Resultados: Ao nascer, idade gestacional média de 33 sem (DP=2,3), peso nascimento médio de 1.758g (DP=397,6). Mediana de internação de 28 (16-43) dias. Suporte respiratório em 65% da amostra e uso de nutrição parenteral em 83,8%. Mediana de presença dos pais de 25 (13-34) dias. Mediana posição canguru 8 (2-13) dias. Mediana de idade de início de aleitamento materno de 12 (3–25) dias. Aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar de 20%. Peso médio na alta hospitalar de 2.405g (DP=458,5). Conclusões: Os recém-nascidos prematuros desta amostra são vulneráveis em relação à idade gestacional e ao peso de nascimento, permanecendo um terço de sua internação na Unidade de terapia intensiva neonatal. Constataram-se pais presente, prestando cuidados a seus filhos e posição canguru pouco realizada. Reforça-se a necessidade de atenção ao seguimento da metodologia canguru e novos estudos que identifiquem possíveis barreiras na adoção da posição canguru contribuindo com o vínculo pais/bebe e com o aleitamento materno exclusivo. |
id |
UFRGS-2_cc922f2f7761c3bec089125e26f3ea91 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/135494 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Veolz, Miriam MichelleMendes, Eliane Norma Wagner2016-04-12T02:06:33Z2015http://hdl.handle.net/10183/135494000987512Introdução: A cada ano nascem cerca de 15 milhões de bebês prematuros e mais de um milhão de crianças morrem em decorrência de complicações da prematuridade. Estima-se que o Método Canguru, baseado no contato pele-a-pele e apoio a amamentação reduz o tempo de internação, melhora o relacionamento da família com a equipe, podendo salvar até 450 mil bebês a cada ano. Objetivo: Descrever o perfil dos recém-nascidos prematuros, nascidos e hospitalizados em um hospital universitário, assistidos pelo Método Canguru. Método: Estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo. Amostra constituída de 80 recém-nascidos prematuros, internados na Unidade de Internação Neonatal, expostos ao Método Canguru até a alta hospitalar no período de outubro de 2014 a junho de 2015. Dados obtidos em consulta aos prontuários, registrados em banco de dados e analisados conforme estatística descritiva. Resultados: Ao nascer, idade gestacional média de 33 sem (DP=2,3), peso nascimento médio de 1.758g (DP=397,6). Mediana de internação de 28 (16-43) dias. Suporte respiratório em 65% da amostra e uso de nutrição parenteral em 83,8%. Mediana de presença dos pais de 25 (13-34) dias. Mediana posição canguru 8 (2-13) dias. Mediana de idade de início de aleitamento materno de 12 (3–25) dias. Aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar de 20%. Peso médio na alta hospitalar de 2.405g (DP=458,5). Conclusões: Os recém-nascidos prematuros desta amostra são vulneráveis em relação à idade gestacional e ao peso de nascimento, permanecendo um terço de sua internação na Unidade de terapia intensiva neonatal. Constataram-se pais presente, prestando cuidados a seus filhos e posição canguru pouco realizada. Reforça-se a necessidade de atenção ao seguimento da metodologia canguru e novos estudos que identifiquem possíveis barreiras na adoção da posição canguru contribuindo com o vínculo pais/bebe e com o aleitamento materno exclusivo.Introduction: Every year are born about 15 million premature infants and more than one million children die from complications of prematurity. It is estimated that the Kangaroo method, based on skin-to-skin contact and support breastfeeding reduces the length of stay, improve family relationship with the team and could save up to 450,000 babies each year. Objective: To characterize the profile of born preterm newborns and hospitalized in a university hospital, who received kangaroo care method. Method: A descriptive, retrospective study quantitative. Sample of 80 premature newborns admitted and included in the Kangaroo Care to the hospital from October 2014 to June 2015. Data from hospital records recorded in a database and analyzed as descriptive statistics. Results: At birth, average gestational age of 33 (DS= 2.3) weeks, birth weight average of 1758g (DS= 397.6). Hospitalization median of 28 (16-43) days. Respiratory support in 65% of the sample and the use of parenteral nutrition in 83.8%. Parent’s presence of a median of 25 (13-34) days; Median kangaroo position 8 (2-13) days. Breastfeeding early age median of 12 (3-25) days. Average weight at discharge from 2.405g (DS= 458.5). Conclusions: Premature newborns this sample are vulnerable in respect to gestational age and birth weight, remaining one third of the total hospital stay in the Neonatal Intensive Care Unit. They found themselves parents present, providing care to their children, but the kangaroo position has underachieved. It reinforces the need for attention to the kangaroo methodology segment and further studies to identify possible barriers to adoption of the kangaroo position contributing to the bond parents / newborn and the breastfeeding.application/pdfporEnfermagem pediátricaMétodo CanguruRecém-nascidoPrematuroPediatric nursingKangaroo careInfant prematurePerfil dos recém-nascidos prematuros assistidos com o Método Canguru em um hospital universitário de Porto Alegreinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2015Enfermagemgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000987512.pdf000987512.pdfTexto completoapplication/pdf1240773http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/135494/1/000987512.pdf78050d3a82638db989335f1dfbbad174MD51TEXT000987512.pdf.txt000987512.pdf.txtExtracted Texttext/plain69961http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/135494/2/000987512.pdf.txt51eee78ca6f0366a6775df925655e0e9MD52THUMBNAIL000987512.pdf.jpg000987512.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1069http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/135494/3/000987512.pdf.jpg21863c61844f5f834a5e07df84b8cdb5MD5310183/1354942018-10-18 08:29:38.831oai:www.lume.ufrgs.br:10183/135494Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-18T11:29:38Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Perfil dos recém-nascidos prematuros assistidos com o Método Canguru em um hospital universitário de Porto Alegre |
title |
Perfil dos recém-nascidos prematuros assistidos com o Método Canguru em um hospital universitário de Porto Alegre |
spellingShingle |
Perfil dos recém-nascidos prematuros assistidos com o Método Canguru em um hospital universitário de Porto Alegre Veolz, Miriam Michelle Enfermagem pediátrica Método Canguru Recém-nascido Prematuro Pediatric nursing Kangaroo care Infant premature |
title_short |
Perfil dos recém-nascidos prematuros assistidos com o Método Canguru em um hospital universitário de Porto Alegre |
title_full |
Perfil dos recém-nascidos prematuros assistidos com o Método Canguru em um hospital universitário de Porto Alegre |
title_fullStr |
Perfil dos recém-nascidos prematuros assistidos com o Método Canguru em um hospital universitário de Porto Alegre |
title_full_unstemmed |
Perfil dos recém-nascidos prematuros assistidos com o Método Canguru em um hospital universitário de Porto Alegre |
title_sort |
Perfil dos recém-nascidos prematuros assistidos com o Método Canguru em um hospital universitário de Porto Alegre |
author |
Veolz, Miriam Michelle |
author_facet |
Veolz, Miriam Michelle |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Veolz, Miriam Michelle |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Mendes, Eliane Norma Wagner |
contributor_str_mv |
Mendes, Eliane Norma Wagner |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Enfermagem pediátrica Método Canguru Recém-nascido Prematuro |
topic |
Enfermagem pediátrica Método Canguru Recém-nascido Prematuro Pediatric nursing Kangaroo care Infant premature |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Pediatric nursing Kangaroo care Infant premature |
description |
Introdução: A cada ano nascem cerca de 15 milhões de bebês prematuros e mais de um milhão de crianças morrem em decorrência de complicações da prematuridade. Estima-se que o Método Canguru, baseado no contato pele-a-pele e apoio a amamentação reduz o tempo de internação, melhora o relacionamento da família com a equipe, podendo salvar até 450 mil bebês a cada ano. Objetivo: Descrever o perfil dos recém-nascidos prematuros, nascidos e hospitalizados em um hospital universitário, assistidos pelo Método Canguru. Método: Estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo. Amostra constituída de 80 recém-nascidos prematuros, internados na Unidade de Internação Neonatal, expostos ao Método Canguru até a alta hospitalar no período de outubro de 2014 a junho de 2015. Dados obtidos em consulta aos prontuários, registrados em banco de dados e analisados conforme estatística descritiva. Resultados: Ao nascer, idade gestacional média de 33 sem (DP=2,3), peso nascimento médio de 1.758g (DP=397,6). Mediana de internação de 28 (16-43) dias. Suporte respiratório em 65% da amostra e uso de nutrição parenteral em 83,8%. Mediana de presença dos pais de 25 (13-34) dias. Mediana posição canguru 8 (2-13) dias. Mediana de idade de início de aleitamento materno de 12 (3–25) dias. Aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar de 20%. Peso médio na alta hospitalar de 2.405g (DP=458,5). Conclusões: Os recém-nascidos prematuros desta amostra são vulneráveis em relação à idade gestacional e ao peso de nascimento, permanecendo um terço de sua internação na Unidade de terapia intensiva neonatal. Constataram-se pais presente, prestando cuidados a seus filhos e posição canguru pouco realizada. Reforça-se a necessidade de atenção ao seguimento da metodologia canguru e novos estudos que identifiquem possíveis barreiras na adoção da posição canguru contribuindo com o vínculo pais/bebe e com o aleitamento materno exclusivo. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-04-12T02:06:33Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/135494 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000987512 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/135494 |
identifier_str_mv |
000987512 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/135494/1/000987512.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/135494/2/000987512.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/135494/3/000987512.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
78050d3a82638db989335f1dfbbad174 51eee78ca6f0366a6775df925655e0e9 21863c61844f5f834a5e07df84b8cdb5 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224504486133760 |