Incisivectomia no tratamento de cães em estádio I com ameloblastoma acantomatoso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Arthur Marques
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/200111
Resumo: O ameloblastoma acantomatoso canino é classificado como uma massa gengival benigna que surge do ligamento periodontal. Difere dos outros tumores odontogênicos, por ser localmente agressivo, geralmente invadindo a mandíbula subjacente ou a maxila em que está localizada. É considerado benigno por não realizar metástases, mas tem uma alta chance de recorrência se incompletamente extirpado. Neste trabalho temos como objetivo encontrar formas de tratamento menos invasivas, de menos complicações pós cirúrgicas e de menor alteração cosmética, e que ainda assim, sejam resolutivas quando em pacientes de estádio I. Neste relato os três pacientes apresentavam um aumento de volume na região rostral, confirmadas por exame histopatológico como ameloblastoma acantomatoso; a idade média dos cães ao diagnóstico foi de 7,3 anos e nenhuma predisposição por sexo ou raça foi evidenciada. As massas não apresentavam mais que 2 centímetros de diâmetro e nenhuma metástase foi constatada, sendo os pacientes submetidos a incisivectomia superior ou inferior, dependendo da região acometida pelo tumor. Embora, a excisão com margem ampla seja recomendada para remoção cirúrgica dessa neoplasia, nenhum paciente submetido a incisivectomia apresentou recidiva local ou metástases, apresentando os mesmos resultados daqueles obtidos quando preconizado margem ampla para o tratamento. Neste estudo, a técnica cirúrgica de incisivectomia se mostra como alternativa para um tratamento menos invasivo em cães portadores de ameloblastoma acantomatoso.
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