Resistência aos tuberculostáticos em uma prisão no sul do Brasil, 2013-2015
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/149378 |
Resumo: | Introdução: A tuberculose constitui um importante problema de saúde pública no Brasil, notadamente no sistema carcerário, onde a frequência de formas resistentes e multirresistentes encontra-se relacionada ao tratamento irregular e à detecção tardia dos casos de resistência. Objetivos: Descrever a frequência de resistência de Mycobacterium tuberculosis aos tuberculostáticos em pacientes do sistema penitenciário diagnosticados no Laboratório de Diagnóstico de Tuberculose Pulmonar do Presídio Central de Porto Alegre, no triênio 2013- 2015. Métodos: Foram descritos os dados secundários relativos às amostras positivas à cultura submetidas ao teste de sensibilidade aos tuberculostáticos e às amostras positivas e resistentes à rifampicina no teste rápido molecular. Resultados: A prevalência de resistência foi de 9,2% no período, aumentando de 2,8%, em 2013, e 9,8%, em 2014, a 14,6%, em 2015. De acordo com os testes de sensibilidade, 50,0% dos pacientes era resistente à rifampicina, 60,4% à isoniazida, 6,3% ao etambutol e 39,6% à estreptomicina. Dos 51 casos identificados com resistência, a maioria era casos novos. Além disso, 26 (50,9%) foram resistentes a uma droga e 25 (49,1%) revelaram-se polirresistentes. Conclusão: observou-se um aumento da prevalência de resistência ao longo do período analisado, principalmente aos tuberculostáticos isoniazida, rifampicina e estreptomicina, em indivíduos sem histórico de tratamento prévio da doença. |
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