Gestão de custos em saúde : monitoramento das internações na rede pública por doença renal crônica no RS, 2008 a 2012

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Gabriela Jaime Feiden da
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/130309
Resumo: Introdução: Desde 2002, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que os países implementem ações de controle e vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Nesse contexto, a Doença Renal Crônica (DRC), com todas as suas implicações econômicas e sociais, tornou-se um dos maiores desafios à saúde pública. Objetivo: Analisar as hospitalizações por Doença Renal Crônica (DRC) na rede pública do Rio Grande do Sul (RS) de 2008 a 2012. Metodologia: Foram coletados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) dados demográficos (sexo, faixa etária, município de residência e internação) e de desfechos (tempo de permanência, uso de UTI, gasto por internação, e ocorrência ou não de óbito pela doença) e calculados indicadores expressos por coeficientes e médias. Resultados: O número de internações de residentes no RS com diagnóstico de Insuficiência Renal Crônica (CID-10 N18) foi de 31.781, sendo que 31.741 (99,9%) ocorreram no Rio Grande do Sul e 40 fora do Estado, destacando-se 22 hospitalizações em Santa Catarina. Dessas internações, 54,6% foram do sexo masculino e 45,6% do sexo feminino. A faixa etária com maior quantidade no sexo masculino foi a de 55 a 69 anos, com 6.277 (36,2%) internações, e no sexo feminino, a de 50 a 64 anos de idade, com 4.643 (32,2%). A faixa etária que mais utilizou UTI foi de 60 a 64 anos de idade, porém a que mais faleceu e que necessitou de UTI foi a de menores de 20 anos (17,9% utilizaram UTI, dos quais 66,7% vieram a óbito). A média de gasto por internação foi de R$ 2.342,60, correspondendo ao valor diário de R$ 244,70. A letalidade geral foi de 7,6%, atingindo 19,7% para 80 anos ou mais. O coeficiente de mortalidade por 100.000 hab./ano foi 24% maior nos homens (5,0) do que nas mulheres (4,1) e para coeficiente de internação por 10.000 hab./ano, os homens (6,7) tiveram 27% a mais de internações que as mulheres (5,2). Considerações finais: Existem poucas investigações sobre DRC no Rio Grande do Sul, sabe-se as limitações dos bancos de dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, porém estudos como este podem facilitar no enfrentamento das doenças crônicas, entre elas a Doença Renal.
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Resultados: O número de internações de residentes no RS com diagnóstico de Insuficiência Renal Crônica (CID-10 N18) foi de 31.781, sendo que 31.741 (99,9%) ocorreram no Rio Grande do Sul e 40 fora do Estado, destacando-se 22 hospitalizações em Santa Catarina. Dessas internações, 54,6% foram do sexo masculino e 45,6% do sexo feminino. A faixa etária com maior quantidade no sexo masculino foi a de 55 a 69 anos, com 6.277 (36,2%) internações, e no sexo feminino, a de 50 a 64 anos de idade, com 4.643 (32,2%). A faixa etária que mais utilizou UTI foi de 60 a 64 anos de idade, porém a que mais faleceu e que necessitou de UTI foi a de menores de 20 anos (17,9% utilizaram UTI, dos quais 66,7% vieram a óbito). A média de gasto por internação foi de R$ 2.342,60, correspondendo ao valor diário de R$ 244,70. A letalidade geral foi de 7,6%, atingindo 19,7% para 80 anos ou mais. O coeficiente de mortalidade por 100.000 hab./ano foi 24% maior nos homens (5,0) do que nas mulheres (4,1) e para coeficiente de internação por 10.000 hab./ano, os homens (6,7) tiveram 27% a mais de internações que as mulheres (5,2). Considerações finais: Existem poucas investigações sobre DRC no Rio Grande do Sul, sabe-se as limitações dos bancos de dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, porém estudos como este podem facilitar no enfrentamento das doenças crônicas, entre elas a Doença Renal.Introduction: Since 2002, the World Health Organization (WHO) recommends that countries implement control measures and surveillance of chronic non-communicable diseases (NCDs). In this context, chronic kidney disease (CKD), with all its economic and social implications, has become a major challenge to public health. Objectives: To analyze hospitalizations for chronic kidney disease (CKD) in the public of Rio Grande do Sul network from 2008 to 2012. Methodology: Were collected from the Hospital Information System of the Unified Health System (SIH/SUS) demographic data (gender, age, city of residence and hospitalization) and outcomes (length of stay, ICU use, expenditure per hospitalization, and occurrence not of death of the disease) and calculated indicators expressed by coefficients and averages. Results: The number of admissions of residents in the RS diagnosed with Chronic Kidney Disease (ICD-10 N18) was 31.781, of which 31,741 (99,9%) occurred in Rio Grande do Sul. Of these admissions, 54,6% were sex male and 45,6% female. The age group with the highest amount in males was 55-69 years, with 6.277 (36,2%) hospitalizations and female, 50-64 years of age with 4.643 (32,2%). The age group that most used ICU was 60-64 years old, but the one that died and who required ICU was the under 20 (17,9% used the ICU of which 66.7% came to death). The average expenditure per hospitalization was R$ 2,342.60, corresponding to a daily amount of R$ 244.70. The case fatality rate was 7,6% to 19,7% for 80 years or more. The mortality rate for 100.000/hab. Year was 24% higher in men (5,0) than in women (4,1) and hospital indicators per 10.000 inhabitants/year, men (6,7) had 27% more admissions than women (5,2). Final considerations: There is little research on CKD in Rio Grande do Sul, know the limitations of the databases provided by the Ministry of Health, but studies like this can help in coping with chronic diseases, including the Kidney Disease.application/pdfporGestão em saúdeInternação hospitalarChronic kidney diseaseHealth managementHospitalizationSUSHealth economicsPublic healthGestão de custos em saúde : monitoramento das internações na rede pública por doença renal crônica no RS, 2008 a 2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2015especializaçãoCurso de especialização em Gestão em Saúde (UAB)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000974589.pdf000974589.pdfTexto completoapplication/pdf872703http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130309/1/000974589.pdf5b5e790b240d369def55561548c4a2efMD51TEXT000974589.pdf.txt000974589.pdf.txtExtracted Texttext/plain71972http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130309/2/000974589.pdf.txt486708c6509555eb92f880f9cf39a40cMD52THUMBNAIL000974589.pdf.jpg000974589.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1136http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130309/3/000974589.pdf.jpg6048dabe95b87ab2dbaa1ffb7c07a440MD5310183/1303092018-10-25 09:31:20.816oai:www.lume.ufrgs.br:10183/130309Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-25T12:31:20Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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