#precisamos falar sobre aborto : um estudo dos comentários na campanha da Revista TPM no Facebook
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/125958 |
Resumo: | Este trabalho analisa de que forma os leitores da Revista TPM se posicionaram no Facebook em relação à legalização do aborto no Brasil durante a campanha Precisamos Falar Sobre Aborto, entre outubro e dezembro de 2014. Parte-se dos Estudos Culturais e de recepção, bem como das Teorias do Jornalismo, para pensar a noção de receptores ativos na comunicação. Discute-se o jornalismo de revista segmentado como um dos caminhos para pautar a temática do aborto e a forma como a Revista TPM rompe com um modelo masculino de produção jornalística. Aborda-se a partir da teoria feminista e dos estudos de gênero a interferência do sistema sexo/gênero nas compreensões sociais sobre a maternidade, que atribui à mulher um papel de mãe com base em diferenças biológicas. Através de um Estudo de Caso qualitativo de 1.535 argumentos contrários e favoráveis à legalização do aborto, organizados em 14 categorias distintas, utiliza-se o gênero como categoria de análise para compreender a diferença entre as opiniões de homens e mulheres. Quantitativamente, predominam opiniões contrárias à legalização, sendo 674 comentários Contra e 536 A favor. Ainda, predominam mulheres favoráveis e homens contrários, sendo 512 comentários de mulheres e 24 de homens favoráveis e 381 de mulheres e 293 de homens contrários. Conclui-se que na Internet se reforça a existência de um novo feminismo, mas que ainda é atribuído às mulheres o papel e a responsabilidade social sobre a reprodução. |
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