Impactos gerados por dois complexos convectivos de mesoescala de diferentes extensões no sul do Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/223089 |
Resumo: | Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM), estão muitas vezes, associados a eventos meteorológicos severos e, consequentemente, desastres. Para analisar se existe relação entre a extensão destes sistemas e seu potencial destrutivo, este estudo compara eventos de dimensões extremas, sendo eles o segundo maior e o menor CCM que atingiram a Região Sul do Brasil entre 1998 e 2007. Foram utilizadas informações do banco de dados de CCM de Durkee e Mote (2009), imagens do satélite GOES-12, cartas sinóticas DHN, dados de precipitação de estações meteorológicas e registros em jornais. O maior CCM analisado (21 a 23/04/2004) foi 10,8 vezes mais extensoem área, durou 3,48 vezesmais (36,5 h) e causou volumes maiores de precipitação nos municípios atingidos, se comparado ao menor CCM (07 a 08/10/2005) que durou 10,5 h. Apesar disso, as consequências foram impactantes para a população em ambos os casos, visto que os desastres dependem também das vulnerabilidades sociais e dos locaisno momento em que são atingidos. |
id |
UFRGS-2_d11c31c8b2ca0f5d9f1c08452ef6aea8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/223089 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Lima, Karina BrunoAquino, Francisco EliseuMoraes, Flávia Dias de Souza2021-07-02T04:23:54Z20182238-8753http://hdl.handle.net/10183/223089001084220Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM), estão muitas vezes, associados a eventos meteorológicos severos e, consequentemente, desastres. Para analisar se existe relação entre a extensão destes sistemas e seu potencial destrutivo, este estudo compara eventos de dimensões extremas, sendo eles o segundo maior e o menor CCM que atingiram a Região Sul do Brasil entre 1998 e 2007. Foram utilizadas informações do banco de dados de CCM de Durkee e Mote (2009), imagens do satélite GOES-12, cartas sinóticas DHN, dados de precipitação de estações meteorológicas e registros em jornais. O maior CCM analisado (21 a 23/04/2004) foi 10,8 vezes mais extensoem área, durou 3,48 vezesmais (36,5 h) e causou volumes maiores de precipitação nos municípios atingidos, se comparado ao menor CCM (07 a 08/10/2005) que durou 10,5 h. Apesar disso, as consequências foram impactantes para a população em ambos os casos, visto que os desastres dependem também das vulnerabilidades sociais e dos locaisno momento em que são atingidos.Mesoscale Convective Complexes (MCC) are often associated with severe weather events and consequently disasters. This study compares the second largest and the smallest MCC event that occur in Southern Brazil between 1998 and 2007 to analyze if there is a connection between the extension and the destructive potential of these MCCs. It was used information from the Durkee and Mote (2009) database, satellite imagery from GOES 12, synoptic charts, precipitation data from meteorological stations,and articles from the local newspapers. The largest MCC analyzed (April 21st to 23rd, 2004) was 10.8 times larger lasted 3.48 times more (36.5 h), and caused higher volumes of precipitation in the affected municipalities, when compared to the smallest MCC (August 07to 8th, 2005) that lasted 10.5 h. Despite this, the consequences have been striking for the population in both cases, because natural hazards also depend on the vulnerabilities of the locations at the moment the events took place.application/pdfporRevista de gestão & sustentabilidade ambiental. Palhoça, SC. vol. 7, nesp (2018), p. 186-205Precipitacao pluvial : Meteorologia : RSComplexos Convectivos de MesoescalaDesastres naturais : PrevençãoBrasil, Região SulConvective systemsPrecipitationNatural hazardsSouthern BrazilImpactos gerados por dois complexos convectivos de mesoescala de diferentes extensões no sul do BrasilImpacts generated by two mesoscale convective complexes with different extensions in the Southern Brazil info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001084220.pdf.txt001084220.pdf.txtExtracted Texttext/plain30411http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223089/2/001084220.pdf.txt18f7bb7f2ce577ff69e3fede8e1319d5MD52ORIGINAL001084220.pdfTexto completoapplication/pdf1312048http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223089/1/001084220.pdf6e2dade244b40c9c3a7a09423dd25d76MD5110183/2230892021-07-09 04:30:55.905197oai:www.lume.ufrgs.br:10183/223089Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-07-09T07:30:55Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Impactos gerados por dois complexos convectivos de mesoescala de diferentes extensões no sul do Brasil |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Impacts generated by two mesoscale convective complexes with different extensions in the Southern Brazil |
title |
Impactos gerados por dois complexos convectivos de mesoescala de diferentes extensões no sul do Brasil |
spellingShingle |
Impactos gerados por dois complexos convectivos de mesoescala de diferentes extensões no sul do Brasil Lima, Karina Bruno Precipitacao pluvial : Meteorologia : RS Complexos Convectivos de Mesoescala Desastres naturais : Prevenção Brasil, Região Sul Convective systems Precipitation Natural hazards Southern Brazil |
title_short |
Impactos gerados por dois complexos convectivos de mesoescala de diferentes extensões no sul do Brasil |
title_full |
Impactos gerados por dois complexos convectivos de mesoescala de diferentes extensões no sul do Brasil |
title_fullStr |
Impactos gerados por dois complexos convectivos de mesoescala de diferentes extensões no sul do Brasil |
title_full_unstemmed |
Impactos gerados por dois complexos convectivos de mesoescala de diferentes extensões no sul do Brasil |
title_sort |
Impactos gerados por dois complexos convectivos de mesoescala de diferentes extensões no sul do Brasil |
author |
Lima, Karina Bruno |
author_facet |
Lima, Karina Bruno Aquino, Francisco Eliseu Moraes, Flávia Dias de Souza |
author_role |
author |
author2 |
Aquino, Francisco Eliseu Moraes, Flávia Dias de Souza |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lima, Karina Bruno Aquino, Francisco Eliseu Moraes, Flávia Dias de Souza |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Precipitacao pluvial : Meteorologia : RS Complexos Convectivos de Mesoescala Desastres naturais : Prevenção Brasil, Região Sul |
topic |
Precipitacao pluvial : Meteorologia : RS Complexos Convectivos de Mesoescala Desastres naturais : Prevenção Brasil, Região Sul Convective systems Precipitation Natural hazards Southern Brazil |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Convective systems Precipitation Natural hazards Southern Brazil |
description |
Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM), estão muitas vezes, associados a eventos meteorológicos severos e, consequentemente, desastres. Para analisar se existe relação entre a extensão destes sistemas e seu potencial destrutivo, este estudo compara eventos de dimensões extremas, sendo eles o segundo maior e o menor CCM que atingiram a Região Sul do Brasil entre 1998 e 2007. Foram utilizadas informações do banco de dados de CCM de Durkee e Mote (2009), imagens do satélite GOES-12, cartas sinóticas DHN, dados de precipitação de estações meteorológicas e registros em jornais. O maior CCM analisado (21 a 23/04/2004) foi 10,8 vezes mais extensoem área, durou 3,48 vezesmais (36,5 h) e causou volumes maiores de precipitação nos municípios atingidos, se comparado ao menor CCM (07 a 08/10/2005) que durou 10,5 h. Apesar disso, as consequências foram impactantes para a população em ambos os casos, visto que os desastres dependem também das vulnerabilidades sociais e dos locaisno momento em que são atingidos. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-07-02T04:23:54Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/223089 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
2238-8753 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001084220 |
identifier_str_mv |
2238-8753 001084220 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/223089 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Revista de gestão & sustentabilidade ambiental. Palhoça, SC. vol. 7, nesp (2018), p. 186-205 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223089/2/001084220.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223089/1/001084220.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
18f7bb7f2ce577ff69e3fede8e1319d5 6e2dade244b40c9c3a7a09423dd25d76 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801225023229263872 |