Consumo alimentar das mães no período de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida do lactente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/188646 |
Resumo: | Introdução: O aleitamento materno é indicado como prática alimentar exclusiva dos recém-nascidos e lactentes até o sexto mês de vida e é importante para promover o crescimento e o desenvolvimento infantil saudável. A nutriz deveria seguir uma alimentação de qualidade para prover um aleitamento materno adequado, porém o puerpério é um momento de novas adaptações e pode resultar em alterações do consumo alimentar materno. Atualmente, diversas pesquisas têm investigado o padrão alimentar observando suas repercussões na saúde materno-infantil. Objetivo: Relacionar o consumo alimentar das mães com o tempo de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida do lactente. Metodologia: Estudo observacional longitudinal realizado em Porto Alegre-RS com recém-nascidos de puérperas residentes no município. A abordagem ocorreu entre 24 e 48 horas após o parto e seguiu até os seis meses de vida do lactente. O padrão alimentar das mães foi avaliado pelo Recordatório Alimentar de 24 horas e classificado em grupos: in natura, ingredientes culinários, parcialmente processados e ultraprocessados e a prática (sim ou não) e o tempo de aleitamento materno (calculado em dias) foram aplicados nas entrevistas dos 7, 15, 30, 90 e 180 dias após o parto. Realizaram-se análise descritiva, análises bivariadas (qui-quadrado, Mann Whitney e correlação de Spearman) e multivariadas (Generalized Estimating Equations). Em relação aos aspectos éticos, a pesquisa foi registrada e aprovada pelos comitês de ética dos hospitais envolvidos (Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Grupo Hospitalar Conceição), respectivamente, sob os pareceres números 11-0097 e 11-027. Resultados: A amostra constituiu-se de 122 pares mãe-bebê. Observou-se que 52,03% das mães (n=64) seguiram amamentando com a introdução de outros alimentos ou líquidos até os seis meses de vida do lactente e 4,06% (n=5) ofereceram leite materno exclusivamente. Entre as mulheres com menor escolaridade e menor renda, estão as que interromperam o aleitamento materno exclusivo durante os primeiros 120 dias (p=0,029; p=0,021, respectivamente). Os recordatórios alimentares de 24 horas das lactantes apresentaram diferenças significativas no consumo de lipídio (p=0,04), carboidrato (p=0,02) e calorias totais (p=0,03) quando comparadas entre elas, nos diferentes períodos analisados durante o seguimento. Sobre o padrão alimentar materno, a diferença estatisticamente significativa ocorreu no grupo de mães que consumiram alimentos parcialmente processados (p=0,04) e no consumo e alimentos processados, (p<0,001) entre os períodos analisados. Nutrizes que amamentaram por mais tempo de maneira exclusiva consumiram menos alimentos classificados como ingredientes culinários (p=0,005; r=- 0,251). Conclusão: Intervenções podem ser planejadas e são necessárias nos períodos em que ocorrem a distinção no padrão alimentar e no aleitamento materno exclusivo, principalmente, entre os 30 e 90 dias de vida do lactente. Assim uma assistência integral direcionada à mãe e ao lactente deverão ser realizadas durante os primeiros semestres após o parto. |
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Santos, Diego Almeida dosBernardi, Juliana RombaldiMatos, Salete de2019-02-09T02:34:41Z2017http://hdl.handle.net/10183/188646001083596Introdução: O aleitamento materno é indicado como prática alimentar exclusiva dos recém-nascidos e lactentes até o sexto mês de vida e é importante para promover o crescimento e o desenvolvimento infantil saudável. A nutriz deveria seguir uma alimentação de qualidade para prover um aleitamento materno adequado, porém o puerpério é um momento de novas adaptações e pode resultar em alterações do consumo alimentar materno. Atualmente, diversas pesquisas têm investigado o padrão alimentar observando suas repercussões na saúde materno-infantil. Objetivo: Relacionar o consumo alimentar das mães com o tempo de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida do lactente. Metodologia: Estudo observacional longitudinal realizado em Porto Alegre-RS com recém-nascidos de puérperas residentes no município. A abordagem ocorreu entre 24 e 48 horas após o parto e seguiu até os seis meses de vida do lactente. O padrão alimentar das mães foi avaliado pelo Recordatório Alimentar de 24 horas e classificado em grupos: in natura, ingredientes culinários, parcialmente processados e ultraprocessados e a prática (sim ou não) e o tempo de aleitamento materno (calculado em dias) foram aplicados nas entrevistas dos 7, 15, 30, 90 e 180 dias após o parto. Realizaram-se análise descritiva, análises bivariadas (qui-quadrado, Mann Whitney e correlação de Spearman) e multivariadas (Generalized Estimating Equations). Em relação aos aspectos éticos, a pesquisa foi registrada e aprovada pelos comitês de ética dos hospitais envolvidos (Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Grupo Hospitalar Conceição), respectivamente, sob os pareceres números 11-0097 e 11-027. Resultados: A amostra constituiu-se de 122 pares mãe-bebê. Observou-se que 52,03% das mães (n=64) seguiram amamentando com a introdução de outros alimentos ou líquidos até os seis meses de vida do lactente e 4,06% (n=5) ofereceram leite materno exclusivamente. Entre as mulheres com menor escolaridade e menor renda, estão as que interromperam o aleitamento materno exclusivo durante os primeiros 120 dias (p=0,029; p=0,021, respectivamente). Os recordatórios alimentares de 24 horas das lactantes apresentaram diferenças significativas no consumo de lipídio (p=0,04), carboidrato (p=0,02) e calorias totais (p=0,03) quando comparadas entre elas, nos diferentes períodos analisados durante o seguimento. Sobre o padrão alimentar materno, a diferença estatisticamente significativa ocorreu no grupo de mães que consumiram alimentos parcialmente processados (p=0,04) e no consumo e alimentos processados, (p<0,001) entre os períodos analisados. Nutrizes que amamentaram por mais tempo de maneira exclusiva consumiram menos alimentos classificados como ingredientes culinários (p=0,005; r=- 0,251). Conclusão: Intervenções podem ser planejadas e são necessárias nos períodos em que ocorrem a distinção no padrão alimentar e no aleitamento materno exclusivo, principalmente, entre os 30 e 90 dias de vida do lactente. Assim uma assistência integral direcionada à mãe e ao lactente deverão ser realizadas durante os primeiros semestres após o parto.application/pdfporAleitamento maternoLactenteNutrição maternaIngestão de alimentosConsumo alimentar das mães no período de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida do lactenteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPorto Alegre, BR-RS2017Nutriçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001083596.pdf.txt001083596.pdf.txtExtracted Texttext/plain99388http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188646/2/001083596.pdf.txtbcd49c7fb015ea1b47bff46200364d7bMD52ORIGINAL001083596.pdfTexto completoapplication/pdf697495http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188646/1/001083596.pdf9c0aff5e01266baf3618c50c960a3484MD5110183/1886462022-05-12 04:53:02.116506oai:www.lume.ufrgs.br:10183/188646Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-05-12T07:53:02Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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