Mini-implantes como dispositivos de ancoragem ortodôntica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Mariana de Aguiar
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/37653
Resumo: O tratamento ortodôntico, na maioria dos casos, depende de um efetivo preparo de ancoragem para que ocorra somente movimento das unidades ativas do aparelho, garantindo a estabilidade do sistema. Os mini-implantes têm se estabelecido como um importante dispositivo de ancoragem ortodôntica e vem auxiliando os ortodontistas nas várias etapas do tratamento. Estes dispositivos eliminam, consideravelmente, a necessidade de colaboração dos pacientes no uso de outros acessórios ortodônticos, tornando os resultados mais previsíveis. Este trabalho, realizado sob a forma de revisão de literatura pesquisando em livros didáticos, revistas científicas e nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BBO entre os anos de 1945 e 2011, teve como objetivo descrever os mini-implantes como dispositivos de ancoragem ortodôntica nos aspectos referentes ao histórico, nomenclatura, características, critérios de seleção e instalação, orientações pós-operatórias, aplicações clínicas enfatizando a posição ideal e aspectos da mecânica ortodôntica em cada situação, fatores relacionados ao sucesso, aplicação de carga e estabilidade, complicações mais freqüentes e explantação dos dispositivos. Concluiu-se que, com o passar dos anos, aumentou a diversidade de comprimentos e diâmetros do corpo dos mini-implantes, e que sua seleção depende do espaço disponível e da densidade óssea do local, assim como a determinação do formato da cabeça depende do acessório ortodôntico que será utilizado. Os mini-implantes auto-perfurantes são preferidos aos auto-rosqueantes, por causarem menos desconforto ao paciente. A posição ideal e quantidade destes dispositivos em cada aplicação clínica varia de acordo com os objetivos do tratamento, procurando sempre regiões com maior espessura de cortical óssea e respeitando os limites de mucosa queratinizada. Alguns fatores como aplicação de carga excessiva, qualidade e quantidade de osso cortical inadequadas e inflamação local podem interferir na estabilidade dos mini-implantes. Para evitar inflamação no pós-operatório, o paciente deve higienizar corretamente a região e, para evitar complicações, a técnica de instalação deve ser realizada adequadamente pelo profissional, sendo a explantação normalmente realizada sem anestesia.
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Este trabalho, realizado sob a forma de revisão de literatura pesquisando em livros didáticos, revistas científicas e nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BBO entre os anos de 1945 e 2011, teve como objetivo descrever os mini-implantes como dispositivos de ancoragem ortodôntica nos aspectos referentes ao histórico, nomenclatura, características, critérios de seleção e instalação, orientações pós-operatórias, aplicações clínicas enfatizando a posição ideal e aspectos da mecânica ortodôntica em cada situação, fatores relacionados ao sucesso, aplicação de carga e estabilidade, complicações mais freqüentes e explantação dos dispositivos. Concluiu-se que, com o passar dos anos, aumentou a diversidade de comprimentos e diâmetros do corpo dos mini-implantes, e que sua seleção depende do espaço disponível e da densidade óssea do local, assim como a determinação do formato da cabeça depende do acessório ortodôntico que será utilizado. Os mini-implantes auto-perfurantes são preferidos aos auto-rosqueantes, por causarem menos desconforto ao paciente. A posição ideal e quantidade destes dispositivos em cada aplicação clínica varia de acordo com os objetivos do tratamento, procurando sempre regiões com maior espessura de cortical óssea e respeitando os limites de mucosa queratinizada. Alguns fatores como aplicação de carga excessiva, qualidade e quantidade de osso cortical inadequadas e inflamação local podem interferir na estabilidade dos mini-implantes. Para evitar inflamação no pós-operatório, o paciente deve higienizar corretamente a região e, para evitar complicações, a técnica de instalação deve ser realizada adequadamente pelo profissional, sendo a explantação normalmente realizada sem anestesia.The orthodontic treatment, in most cases, depends on an effective anchorage preparation in order to obtain movement only of the active units of the device, ensuring the system stability. Mini-implants have been established as important devices for orthodontic anchorage, and have been useful for orthodontists in the various stages of the treatment. These devices considerably eliminate the need of patient compliance in the use of other orthodontic accessories, providing more predictable results. This study, undertaken as a literature review, searched textbooks, scientific journals and the databases MEDLINE, LILACS and BBO between the years of 1945 and 2011, aiming to describe the mini-implants as orthodontic anchorage devices in aspects regarding to the history, nomenclature, characteristics, criteria for selection and installation, postoperative guidelines, clinical applications emphasizing the ideal position and aspects of orthodontic mechanics in each situation, factors related to success, loading application and stability, most frequent complications and removal of the devices. It was concluded that over the years increased the diversity of lengths and diameters of the body of mini-implants, and that their selection depends on the available space and bone density of the site, as well as the determination of the head format will depend on the orthodontic appliance that will be used. Self-drilling mini-implants are preferred over self-tapping because they cause less discomfort to the patient. The ideal location and quantity of the device in each clinical application varies according to the goals of the treatment, always seeking for areas with thicker cortical bone and that are within the limits of keratinized mucosa. Some factors such as excessive load application, quality and quantity of inadequate cortical bone and local inflammation can interfere in the stability of mini-implants. To avoid postoperative inflammation, the patient must properly higienize the area and, to avoid complications, the installation technique must be done properly by professionals, and the removal usually performed without anesthesia.application/pdfporOrtodontiaImplantodontiaAnchorageImplantOrthodonticMini-implantes como dispositivos de ancoragem ortodônticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2011especializaçãoCurso de Especialização em Ortodontiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000816158.pdf.txt000816158.pdf.txtExtracted Texttext/plain174266http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37653/2/000816158.pdf.txt687bea1f3f197b99c7b7b188e5e4dae9MD52ORIGINAL000816158.pdf000816158.pdfTexto completoapplication/pdf2408402http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37653/1/000816158.pdf3c331eebee1487dfb43a2fa89818530eMD51THUMBNAIL000816158.pdf.jpg000816158.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1007http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37653/3/000816158.pdf.jpg09ed7d4bfecb4ca362064e5f718e4361MD5310183/376532018-10-30 08:07:14.519oai:www.lume.ufrgs.br:10183/37653Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-30T11:07:14Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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