Avaliação da dieta materna de acordo com o Índice de Qualidade da Dieta Adaptado para Gestantes (IQDAG) e fatores associados em gestantes do Sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Berni, Fernanda Martins
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/240302
Resumo: OBJETIVO: Avaliar o padrão alimentar de gestantes do sul do Brasil, através do Índice de Qualidade da Dieta Adaptado para Gestantes (IQDAG), e sua associação com fatores sociodemográficos, comparando-o com as recomendações dos guias alimentares e organizações de saúde. MÉTODOS: Estudo transversal com dados obtidos do Estudo do Comportamento e do Consumo Alimentar na Gestação (ECCAGe) realizado em duas cidades do sul do Brasil, Porto Alegre e Bento Gonçalves. Para avaliação do consumo alimentar, foi utilizado um questionário de frequência alimentar (QFA) semiquantitativo. O consumo estimado pelo QFA foi transformado em gramas por dia de cada alimento. Utilizou-se o Índice de Qualidade da Dieta Adaptado para Gestantes (IQDAG) para descrever o padrão alimentar de cada participante. Para descrever o consumo de alimentos e de variáveis demográficas e nutricionais foram utilizadas médias e desvio padrão ou mediana e intervalo interquartil. Para comparar a pontuação do IQDAG (em tercis) com as variáveis acima descritas, foram empregados os testes ANOVA, Kruskal-Wallis e qui-quadrado. Foi considerado um valor p < 0,05 para significância estatística. RESULTADOS: Dentre as 535 gestantes avaliadas, 50,7% tinham entre 20 e 29 anos. A médias de escolaridade foram 7,7 (± 2,7) anos de estudo, paridade, 1,7 (± 1,2), IMC pré-gestacional, 24,5 (± 4,6) kg/m2, ganho de peso total durante a gravidez, 13,5 (± 6,6) kg. O percentual de participantes com IMC pré gestacional adequado foi de 63,6% e 44,3% tiveram um ganho de peso excessivo durante a gravidez. O escore mediano do IQDAG foi de 79,4 de pontos e variou de 29,8 até 100,0. A mediana de consumo de frutas/dia foi de 416,2 gramas, de leguminosas foi de 150g/dia e de hortaliças foi de 142,4 gramas/dia. A mediana do consumo de fibra ficou acima das recomendações na gestação. O consumo mediano de ferro, folato, cálcio e ômega 3 não atingiram as recomendações na gravidez. O percentual do valor energético total proveniente dos alimentos ultraprocessados teve como mediana de 17,4%. As gestantes de Porto Alegre, tiveram um maior percentual de alta adesão ao IQDAG, quando comparado com as gestantes de Bento Gonçalves (p= 0,01). As gestantes que tiveram orientação alimentar durante a gestação, tiveram um percentual de alta adesão ao IQDAG (p<0,03). O número de refeições entre 4 e 5 vezes ao dia correspondeu a uma maior adesão (p<0,001) ao índice. CONCLUSÕES: Os resultados desse estudo apontam para um elevado valor mediano do escore do IQDAG e que fatores sociodemográficos como renda, escolaridade e moradia estão associados aos padrões de consumo alimentar, bem como a orientação nutricional e uma frequência alimentar de 4 a 5 refeições ao dia durante a gestação pode refletir positivamente na qualidade da alimentação da gestante e consequentemente em sua saúde e do lactente. Estratégias nutricionais para a promoção do consumo de alimentos ricos em ômega 3, cálcio, ferro e folato devem ser priorizadas.
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Para descrever o consumo de alimentos e de variáveis demográficas e nutricionais foram utilizadas médias e desvio padrão ou mediana e intervalo interquartil. Para comparar a pontuação do IQDAG (em tercis) com as variáveis acima descritas, foram empregados os testes ANOVA, Kruskal-Wallis e qui-quadrado. Foi considerado um valor p < 0,05 para significância estatística. RESULTADOS: Dentre as 535 gestantes avaliadas, 50,7% tinham entre 20 e 29 anos. A médias de escolaridade foram 7,7 (± 2,7) anos de estudo, paridade, 1,7 (± 1,2), IMC pré-gestacional, 24,5 (± 4,6) kg/m2, ganho de peso total durante a gravidez, 13,5 (± 6,6) kg. O percentual de participantes com IMC pré gestacional adequado foi de 63,6% e 44,3% tiveram um ganho de peso excessivo durante a gravidez. O escore mediano do IQDAG foi de 79,4 de pontos e variou de 29,8 até 100,0. A mediana de consumo de frutas/dia foi de 416,2 gramas, de leguminosas foi de 150g/dia e de hortaliças foi de 142,4 gramas/dia. A mediana do consumo de fibra ficou acima das recomendações na gestação. O consumo mediano de ferro, folato, cálcio e ômega 3 não atingiram as recomendações na gravidez. O percentual do valor energético total proveniente dos alimentos ultraprocessados teve como mediana de 17,4%. As gestantes de Porto Alegre, tiveram um maior percentual de alta adesão ao IQDAG, quando comparado com as gestantes de Bento Gonçalves (p= 0,01). As gestantes que tiveram orientação alimentar durante a gestação, tiveram um percentual de alta adesão ao IQDAG (p<0,03). O número de refeições entre 4 e 5 vezes ao dia correspondeu a uma maior adesão (p<0,001) ao índice. CONCLUSÕES: Os resultados desse estudo apontam para um elevado valor mediano do escore do IQDAG e que fatores sociodemográficos como renda, escolaridade e moradia estão associados aos padrões de consumo alimentar, bem como a orientação nutricional e uma frequência alimentar de 4 a 5 refeições ao dia durante a gestação pode refletir positivamente na qualidade da alimentação da gestante e consequentemente em sua saúde e do lactente. Estratégias nutricionais para a promoção do consumo de alimentos ricos em ômega 3, cálcio, ferro e folato devem ser priorizadas.OBJECTIVE: To evaluate the maternal diet of pregnant women living in Rio Grande do Sul according to the Diet Quality Index Adapted for Pregnant Women (IQDAG) and its association with sociodemographic factors, comparing it with the recomnendations of food guides and health organizations. METHODS: Cross-sectional study with data obtained from the Study of Behavior and Food Consumption in Pregnancy (ECCAGe) carried out in two cities in southern Brazil, Porto Alegre and Bento Gonçalves. To assess food consumption, a food frequency consumption (FFQ) was used. The consumption estimated by the FFQ was transformed in grams per day of each food. To describe food consumption and demographic and nutritional variables, means and standard deviation or median and interquartile range were used. The Adapted Diet for Pregnant Women's Quality Index (IQDAG) was used to describe the dietary pattern of each participant. To compare the evaluation of the IQDAG (in tertiles) and the above-mentioned variables, ANOVA, Kruskal-Wallis and chi-square were tested. A p value < 0.05 was considered for statistical significance. RESULTS: Among the 535 pregnant women evaluated, 50.7% were between 20 and 29 years old. The averages found were: schooling, 7.7 (± 2.7) years of study, f parity, 1.7 (± 1.2), pre-gestational BMI, 24.5 (± 4.6) kg/m2, total weight gain during pregnancy, 13.5 (± 6.6) kg. 63.6% of the participants had an adequate pre-pregnancy BMI and 44.3% had excessive weight gain during pregnancy. The median IQDAG score was 79.4 points and ranged from 29.8 to 100.0. The median consumption of the food groups was: 416.2 grams of fruits/day, 150g of legumes and 142.4 grams/day of vegetables. Fiber consumption was above the recommendations during pregnancy (average: 42.7 g/d). The median consumption of iron, folate, calcium and omega 3 did not reach the recommendations during pregnancy. The percentage of the total energy value from ultra-processed foods had a median of 17.4%. Pregnant women from Porto Alegre had a higher percentage of high adherence to the IQDAG, when compared to pregnant women from Bento Gonçalves (p=0.01). Pregnant women who had nutritional counseling during pregnancy had a high percentage of adherence to the IQDAG (p<0.03). The number of meals between 4 and 5 times a day corresponded to a greater adherence (p<0.001) to the index. CONCLUSIONS: The results of this study point to a high median value of the IQDAG score and sociodemographic factors such as income, education and housing are associated with food consumption patterns, as well as nutritional counseling and a food frequency of 4 to 5 meals per day during pregnancy can positively reflect on the quality of the diet of the pregnant woman and consequently in her and baby´s health. Nutritional strategies to promote the consumption of foods rich in omega 3, calcium, iron and folate should be prioritized.application/pdfporGravidezIngestão de alimentosDietaPregnant womenNutritionHealthy eatingFood consumptionAvaliação da dieta materna de acordo com o Índice de Qualidade da Dieta Adaptado para Gestantes (IQDAG) e fatores associados em gestantes do Sul do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPorto Alegre, BR-RS2022Nutriçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001142091.pdf.txt001142091.pdf.txtExtracted Texttext/plain116367http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240302/2/001142091.pdf.txt50cdd883fc89952cc6776eeaf7e5c462MD52ORIGINAL001142091.pdfTexto completoapplication/pdf2663046http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240302/1/001142091.pdfe35e3114d09e4a78b008943b56d7c877MD5110183/2403022023-06-07 03:40:56.940496oai:www.lume.ufrgs.br:10183/240302Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-06-07T06:40:56Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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